RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas

imagemO hit dos Titãs composto por Nando Reis que Renato Russo não entendeu e achou ofensivo

imagemO dia que Marcelo Nova perguntou para Raul Seixas se existe coisa melhor do que mulher

imagemA clássica canção que fez tanto sucesso que nem Nick Mason consegue mais ouvir

imagemA resposta de Rafael Bittencourt a quem diz que Angra deveria parar por baixa relevância

imagemA qualidade do Megadeth vem diminuindo nos últimos anos, diz David Ellefson

imagemBlaze Bayley aparece pela 1ª vez após cirurgia no coração e faz promessa aos fãs

imagemFim de casamento fez Axl Rose se reunir com Slash e Duff, diz ex-Guns N' Roses

imagemUm romance que separou famílias mas juntou garotos que formaram o Capital e a Legião

imagemNey Matogrosso reflete sobre não ter contraído HIV mesmo tendo contato com quem tinha

imagemA incrível música do Black Sabbath que Geezer Butler achou "comercial demais"

imagemGrupo coreano faz versão de "Admirável Chip Novo" e surpreende com português impecável

imagemO ritual assustador no show do Queen que apavorou o Kid Abelha no Rock in Rio de 1985

imagemLista: 15 músicas que não são metal e podem animar o seu churrasco

imagemEstudo revela as bandas com músicas mais propensas a entristecerem seus fãs

imagemA decepção de Dinho Ouro Preto ao ouvir ícone do punk rock pela primeira vez


Anunciar

Resenha - Songs for the Deaf - Queens Of The Stone Age

Por Bruno Romani
Postado em 23 de setembro de 2002

Nota: 9

Ainda choras por Kurt Cobain? Não conseguiu assimilar a dissolução do Soundgarden? Tenta entender os álbuns do Pearl Jam desde o "Vs"? Realmente o grunge está morto há um bom tempo, mas eis que agora o Queens Of The Stone Age, através de seu terceiro disco "Songs for the Deaf", surge como alento para os usuários das famosas camisas de flanela.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 1

O grupo Californiano (nem tudo é perfeito, Seattle ficou para trás), que não é novato na área, vinha sendo apontado há um bom tempo como um filho bastardo do grunge, mas parecia faltar a fagulha final para que eles explodissem e viessem a ocupar um lugar no primeiro escalão do rock. Com "Songs for the Deaf" finalmente a banda parece ter chegado lá.

Engana-se porém aquele que pensa que o disco soa ultrapassado e cheira a nafatlina. Ao contrário, a sonoridade do álbum é bem "fresh", moderna e renovada. Levadas como "No One Knows" e "God is in the Radio" parecem estar um patamar acima no estágio evolucional grunge. O cuidado com a produção, a cargo de Eric Valentine, Adam Kasper e do próprio Josh Homme, é impecável. Cada nota aparenta ter sido extraída com máximo de cuidado possível, ao mesmo tempo em que a espontaneidade da banda não foi censurada.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 2

A dose de equilíbrio de "Songs" é algo também a se destacar. Os momentos sombrios do álbum, liderado pela canção "Song for the Deaf", convivem harmoniosamente com as escapadas mais experiementais ou pop, fazendo com que as sombras do álbum não sejam tão escuras assim, mas também fazendo com que o experimentalismo, ou a "popice", não sejam acéfalas. Tudo têm um propósito, começo, meio e fim, e nada surge, ou surgiu, de graça nessa obra, nos levando a cair, de novo, no tema meticulosidade, produção…

O disco é uma obra sólida, por isso não apresenta melhores momentos. Todos os momentos são melhores, mas para quem o tem pela primeira vez em mãos, vale ouvir "No One Knows", "First it Giveth", "The Sky is Fallin’", God is in the Radio" e "Another Love Song". Apesar de serem bônus, as presenças de Dave Grohl, aquele, na bateria e de Mark Lanegan, ex-Screeming Trees, participando como compositor e vocalista também valem a audição. Grohl relembra seus momentos aúreos de Nirvana em canções como "No One Knows" e "Song for the Dead", e Lanegan tem uma ótima participação em "Hangin’ Tree", entre outras.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 3

Dave Grohl certa vez disse que esse era o melhor álbum em que tocava desde o clássico "Nevermind" do Nirvana. Apesar de polêmica, a frase apresenta uma certa veracidade. O QOTSA agora faz parte do primeiro escalão do rock mundial, e as viúvas de Kurt Cobain, Laney Staley e do Soundgarden podem finalmente dar paz para seus ídolos. Bom para o rock e bom para os fãs. Realmente somente sendo "Deaf" (surdo) para não ouvir e apreciar o novo petardo dos Californianos.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 4

Outras resenhas de Songs for the Deaf - Queens Of The Stone Age

Resenha - Songs For The Deaf - Queens Of The Stone Age

Resenha - Songs For The Deaf - Queens Of The Stone Age

Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Siga e receba novidades do Whiplash.Net:

Novidades por WhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps


Stamp

Fast Eddie Clarke: ele quase gravou disco com Mark Lanegan

QOTSA: "se é racista, misógino ou homofóbico, nossa música não é para você"


publicidadeAdemir Barbosa Silva | Alexandre Faria Abelleira | Andre Facchini Medeiros | André Silva Eleutério | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Daniel Rodrigo Landmann | Décio Demonti Rosa | Efrem Maranhao Filho | Euber Fagherazzi | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Filipe Matzembacher | Gabriel Fenili | Henrique Haag Ribacki | José Patrick de Souza | Julian H. D. Rodrigues | Leonardo Felipe Amorim | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Reginaldo Tozatti | Ricardo Cunha | Sergio Luis Anaga | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Vinicius Valter de Lemos | Wendel F. da Silva |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre Bruno Romani

Colaborador sem descrição cadastrada.
Mais matérias de Bruno Romani.