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Resenha - Casting the Stones - Jag Panzer

Por Sílvio Costa
Postado em 09 de abril de 2005

A semelhança do Jag Panzer com o Iced Earth é enorme, mas não chega a ser um problema. O fato de o disco ter sido produzido por Jim Morris (o gênio por trás de obras-primas do Iced Earth, como Something Wicked this Way Comes) só contribui para aproximar as sonoridades das duas bandas. Mas o Jag Panzer não é mera cópia e esse novo trabalho não apenas aprofunda as transformações que a banda começou a apresentar no seu trabalho anterior, como também os coloca num patamar acima da mera "promessa".

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Casting the Stones é um trabalho, antes de qualquer coisa, muito diversificado. A primeira faixa até que não é muito empolgante, mas a partir da pedrada denominada "The Mission" o álbum adquire contornos de trabalho bem feito. Começando pela letra bem bolada, sobre a Segunda Guerra Mundial, passando pelo instrumental primoroso, esta música é o verdadeiro cartão de visitas de Casting the Stones. É quase impossível não se lembrar do Nevermore ao ouvir "Vigilant". Talvez o fato de o guitarrista Chris Broderick já ter andado pela banda de Warrel Dane explique essa semelhança. Eu precisei me certificar de que não havia participação do Warrel Dane nesta música já que as semelhanças dos backing vocals com a voz do vocalista do Nevermore são enormes.

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A aura de hard rock oitentista que envolve "Achilles" é logo substituída por uma levada power metal no melhor estilo do Hammerfall. É quase impossível falar do som do Jag Panzer sem fazer referências a, pelo menos, uma dúzia de bandas. Isto pode até demonstrar uma certa falta de originalidade por parte do grupo norte-americano, mas não diminui nem um pouco a sua qualidade musical. É o caso de "Legion Immortal", que é a faixa "mais Iced Earth" do disco, mas ainda assim tem alguns elementos que não se vê em nenhuma outra banda, como a melodia do solo de guitarra e a batida menos "fritada" e mais cadenciada e melódica, diferentemente do que faz a maior parte das bandas de power metal da atualidade.

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Os vocais são, de longe, o maior destaque deste disco. Ao mesmo tempo em que possui um timbre bastante característico dentro do estilo, Harry Conklin consegue dar ao Jag Panzer aquela cara própria à banda que tanta falta lhe faz do ponto de vista instrumental. Além dele, os guitarristas Chris Broderick e Mark Briody são os principais responsáveis por esta verdadeira preciosidade metálica que é o Jag Panzer. Apesar da presença discreta de teclados em algumas faixas, em nenhum momento a banda abandona as guitarras pesadas como guia das suas músicas.

Casting the Stones é a maior prova de que nada substitui o metal clássico. Não há quase nada de inovador no som do Jag Panzer. Nem há a necessidade disso. É uma banda que está aí para demonstrar que baixo, bateria, guitarra e voz ainda são suficientes para construir boas canções. Sem dúvida, um novo standard do heavy metal.

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Banda:
Harry Conklin – Voz
Chris Broderick – guitarra e teclado
Mark Brody – guitarra e teclado
Rikard Stjernquist – bateria
John Tetley – baixo

Site oficial:
http://www.jagpanzer.com

Material Cedido por:
Century Media Records
Caixa Postal 1240 São Paulo – SP
01059-970
[email protected]
http://www.centurymedia.com.br

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Sobre Sílvio Costa

Formado em Direito e tentando novos caminhos agora no curso de História, Sílvio Costa é fanzineiro desde 1994. Começou a colaborar com o Whiplash postando reviews como usuário, mas com o tempo foi tomando gosto por escrever e espera um dia aprender como se faz isso. Já colaborou com algumas revistas e sites especializados em rock e heavy metal, mas tem o Whiplash no coração (sem demagogia, mas quem sabe assim o JPA me manda mais promos...). Amante de heavy metal há 15 anos, gosta de ser qualificado como eclético, mesmo que isto signifique ter que ouvir um pouco de Poison para diminuir o zumbido no ouvido depois de altas doses de metal extremo.
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