Resenha - Between Light and Darkness - Dark Moor
Por Rafael Carnovale
Postado em 07 de janeiro de 2004
Nota: 9 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
O Dark Moor sofreu um duro golpe com a saída da excelente vocalista Elisa Martin, do baixista Ana Kaddouri e do baterista Jorge Saez. Perdeu-se a excelente voz de Elisa e sua bela capacidade de escrever letras marcantes. Os membros remanescentes, os guitarristas Enrik Garcia e Albert Maroto, lançaram este cd como uma homenagem aos fãs, contendo músicas inéditas e bônus tracks que saíram em versões especiais de seus cd's, sendo realmente uma despedida da formação que gravou três cd's e teve sucesso pela Europa e Japão. Agora em 2003, com uma nova formação, a banda se prepara para lançar em breve seu novo cd, auto intitulado. Mas por enquanto vamos nos manter no passado e analisar este canto de cisne que chega ao Brasil via Rock Brigade Records.

O cd abre com uma belíssima balada "Memories", orquestrada, com belos vocais de Elisa e uma levada emocionante, coisa de quem sabe mesclar a força do heavy com a beleza do erudito. "From Down to Dusk" segue o mesmo caminho, com uma sonoridade que se aproxima de leve com os italianos do Rhapsody, embora o Dark Moor seja mais contido nas partes clássicas. O mesmo pode-se dizer de "A Lament of Misery", que soa linda, com o arranjo de cordas e os vocais de Elisa.
As baladas se fazem bem presentes, com "Echoes of the Seas" (que mostra ao Lacrimosa como fundir erudito com heavy sem soar enjoativo) e "Mistery of Goddess", cuja mudança de andamento é impressionante. Momentos mais agitados podem ser conferidos em "The Shadow of The Nile", que ficou perfeita com as orquestrações e o belíssimo andamento, mesclando um som heavy com momentos quase pop. O cd termina com uma versão orquestrada para "Dies Irae", que ficou muito boa, com um andamento que não cansa e com uma orquestra contida, mas presente, dividindo bem o espaço com as guitarras, e a pesada "The Fall Of Madness", que é de longe o maior momento do cd.
O Dark Moor em muitas faixas abriu mão do peso que caracterizava seu som para enfocar mais as partes clássicas. Tal fato poderia gerar um cd cansativo, mas isto não ocorre. Surge um produto de alto nível, que foge ao rótulo de caça-níqueis, e que merece atenção. Tomara que a banda consiga manter o nível com seu novo cd.
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



O melhor compositor de letras de todos os tempos, segundo Axl Rose do Guns N' Roses
Bruce Dickinson revela os três vocalistas que criaram o estilo heavy metal de cantar
A melhor música do Pink Floyd para Rob Halford, que lamenta muitos não compreenderem a letra
Blackberry Smoke confirma quatro shows no Brasil em 2026
Será que ele curtiu? O dia que Adrian Smith tocou na guitarra de Kirk Hammett
Jane's Addiction anuncia que membros fizeram as pazes e comunica fim das atividades
O álbum que, para Geddy Lee, marcou o fim de uma era no Rush; "era esquisito demais"
Steve Morse diz que alguns membros do Deep Purple ficaram felizes com sua saída
Steve Harris admite que sempre foi "acumulador" de coisas do Maiden, e isso salvou novo livro
Após assassinato do diretor, Spinal Tap suspende último filme
A banda que Slash considera o auge do heavy metal; "obrigatória em qualquer coleção"
Moonspell celebrará 30 anos de "Wolfheart" com show especial no Brasil
A lendária banda de rock que Robert Plant considera muito "chata, óbvia e triste"
O recado curto e direto que Iron Maiden passou a Blaze Bayley quando o demitiu
O riff caótico do Metallica que foi criado por Jason Newsted
Dave Mustaine: ele peitou Phil Anselmo pra proteger Nick Menza
Red Hot Chili Peppers: A faixa que Anthony Kiedis odeia "a música, a letra e o vocal"
A impagável reação de Carlinhos Brown ao ser convidado para álbum do Sepultura

Edguy - O Retorno de "Rocket Ride" e a "The Singles" questionam - fim da linha ou fim da pausa?
Com muito peso e groove, Malevolence estreia no Brasil com seu novo disco
"Opus Mortis", do Outlaw, é um dos melhores discos de black metal lançados este ano
Antrvm: reivindicando sua posição de destaque no cenário nacional
"Fuck The System", último disco de inéditas do Exploited relançado no Brasil
Giant - A reafirmação grandiosa de um nome histórico do melodic rock
"Live And Electric", do veterano Diamond Head, é um discaço ao vivo
Slaves of Time - Um estoque de ideias insaturáveis.
Com seu segundo disco, The Damnnation vira nome referência do metal feminino nacional



