Músicas imortais: "Slaughter The Martyr", o hino do Machine Head que já é um clássico
Por Mateus Ribeiro
Postado em 08 de novembro de 2022
A banda californiana Machine Head está na ativa desde a década de 1990. O grupo liderado pelo talentoso guitarrista, vocalista e compositor Robb Flynn gravou excelentes músicas durante a sua brilhante carreira. Uma dessas músicas é "Slaughter The Martyr", tema de mais um capítulo da série "Músicas imortais".
"Slaughter The Martyr" é a faixa que abre "Of Kingdom And Crown", décimo disco de estúdio do Machine Head, lançado em agosto de 2022. Pode parecer estranho uma composição tão nova ser considerada uma música imortal, porém, "Slaughter The Martyr" é o tipo de obra que já nasceu enorme.
Ao longo de seus dez minutos de duração, "Slaughter The Martyr" é um resumo de tudo o que o Machine Head entregou, principalmente nos álbuns lançados a partir dos anos 2000: peso, melodia e aquela atmosfera épica que prende a atenção do ouvinte do primeiro ao último segundo. E olha que conseguir manter o pique em uma composição tão grande é coisa de gênio (categoria onde Robb Flynn se encaixa).
A inspiração para "Slaughter The Martyr" veio do anime "Attack On Titan", como relatou Robb Flynn quando o Machine Head anunciou "Of Kingdom And Crown". "Graças aos meus dois filhos adolescentes, minha família ficou obcecada com essa incrível série de anime japonesa chamada ‘Attack On Titan’. O conceito do álbum foi vagamente inspirado na série, no sentido de que no enredo, não há um cara ‘bom’ ou ‘ruim’, ambos os personagens acreditam que estão fazendo a coisa certa no que se aplica ao seu ser, mas não se engane, ambos estão cometendo atos de pura atrocidade e maldade. A faixa de abertura, ‘Slaughter The Martyr’ é basicamente a história de origem do nosso personagem #1.
Personagem 1 Ares: (pronuncia-se Áries), nosso personagem principal, que perde o amor de sua vida (Ametista) e entra em uma fúria assassina contra a seita vil responsável pelo assassinato dela".
"Slaughter The Martyr" é, sem sombra de dúvidas, uma das melhores composições de toda a carreira do Machine Head. Apesar de ser a "caçula" da banda, está lado a lado com "Davidian", "Imperium", "Halo" e "Darkness Within" na prateleira de clássicos escritos por Robb Flynn e seus parceiros.
Se você já ouviu essa obra-prima, sabe do que estou falando. Se ainda não ouviu, aperte o play o quanto antes.
Músicas Imortais
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