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Músicas imortais: "Painkiller", uma das maiores pedradas da historia
Por Mateus Ribeiro
Fonte: Sou o redator da matéria
Postado em 24 de outubro de 2019
O Judas Priest é uma das maiores bandas do planeta, e é, sem sombra de dúvidas, a que melhor encarnou o espírito daquilo que conhecemos por heavy metal.
A discografia da banda é repleta de clássicos, ficando difícil apontar qual deles é o melhor. Porém, não dá para negar que o excelente "Painkiller" é um dos maiores discos de todos os tempos. Um dos fatores para que o álbum esteja no panteão dos imortais é a faixa de abertura, que dá nome ao disco. Senhoras e senhores, vos apresento a cacetada mastodôntica chamada "Painkiller":
Conhecida por sua introdução matadora de bateria (que por sinal já vale o disco e foi um ótimo cartão de visitas por parte do estreante Scott Travis), a música é um verdadeiro chute na cara, e é seguida por riffs cortantes, vocais agressivos e uma levada que em alguns pontos se aproxima do thrash e do speed metal. O Judas Priest, que havia iniciado bem sua carreira nos anos 1970 e chegou no topo nos anos 1980, chegou na década de 1990 enfiando os pé na porta e mostrando quem é que mandava no metal.
A letra da música, tão pesada quanto sua parte instrumental, fala sobre o personagem fictício Painkiller, que estampa a capa do álbum e poderia servir facilmente de inspiração para ser o "Metal Man" em uma dessas infinitas sagas de heróis.
Por uma ironia do destino, apesar de todo o sucesso e repercussão, foi o último disco com o vocalista Rob Halford nos vocais, que saiu do grupo após a turnê de divulgação. Halford foi substituído por Tim "Ripper" Owens, mas voltaria ao grupo em 2003, e permanece até hoje, firme e forte.
"Painkiller" é uma das músicas mais características, emblemáticas e simbólicas da historia da música pesada. Poucas composições representam tão bem o espírito do heavy metal quanto "Painkiller". Por essas e por outras que se trata de uma música imortal!
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