Triumph
Por Allan Jones
Postado em 06 de abril de 2006
Quando se fala do Triumph, a primeira imagem que se vem à mente é a de uma arena lotada... e realmente, este Power Trio Canadense ficou famoso por levar multidões aos seus shows. Junto a outras bandas como Boston, Journey e Cheap Trick, fizeram parte do movimento de bandas do rock arena, chamado hoje em dia de AOR.
Formado em 75 por Rik Emmett (guitar, vocals), Gil Moore (drums) e Mike Levine (bass, keyboards), esses Canadenses chegaram a rivalizar com o Rush no começo de carreira (coisa da mídia). Tempos depois, o próprio público perceberia que isso não fazia sentido.
O primeiro disco deles chamou-se "Rock n’roll Machine", e trazia como destaque as faixas "Takes Time" e "Rocky Mountain Way".
"Just a Game" (79) foi o segundo álbum e trazia o clássico "Lay it on the Line".
Até aí, a banda era apenas uma promessa, mas em 1980 eles mostraram todo seu potencial com o disco "Progressions of Power". Impressionaram não só os Canadenses e Americanos, mas todo o mundo com um rock n’roll vigoroso com pitadas de progressivo e hard rock.
"Allied Forces" foi lançado e ganhou a América. O álbum conquistou rapidamente o disco de ouro na terra do Tio Sam, com a ajuda do hit "Fight the good fight".
Nesta fase, o Triumph começava se mostrar cada vez mais pesado. O disco "Never Surrender" (82) rendeu mais um álbum de ouro nos EUA e Canadá.
As turnês da banda continuavam indo bem. Um fato importante a ser mencionado é que nos shows ao vivo, a banda utilizava um guitarrista convidado: Rick Santers. Os shows da banda tinham muito efeitos pirotécnicos, sendo um espetáculo para quem assistia.
"Thunder Seven" (84), "Stages" (85) e "The Sport of Kings" (86) marcaram o declínio da banda em termos técnicos e de vendagem.
"Surveillance" veio para redimir a banda das falhas anteriores. O álbum é um retorno às raízes e visava apagar o fiasco comercial que haviam sido os lançamentos anteriores. Boas canções como "Never say Never" e "All over Again" marcavam a despedida do guitarrista e vocalista Rik Emmet, que seria substituído por Phil Xenides.
Phil substituiu Rik apenas na guitarra. Os vocais agora passariam a ficar a cargo de Gil Moore, que já fazia esporádicas performances ao microfone. Este novo line-up estreiaria com o disco "Edge of Excess" que despertaria a curiosidade de todos que queriam ver como se sairia Gil como o vocalista oficial.
O álbum dividiu opiniões. De um lado os que aprovavam a força de vontade do baterista e do outro os que achavam que ele não tinha condições para tal. Destaques do disco vão para "Child of the City" e "Somewhere Tonight".
Cedendo às críticas negativas, em 1995 eles lançariam "In the Beggining", que contaria com a volta de Rik Emmet. O disco foi classificado como um renascimento da banda. A incrível canção "Blinding Light Show / Moon Child" demonstrava que o trio não estava para brincadeiras.
Após este álbum, a banda começou a fazer alguns shows e colocou o Triumph no seu devido lugar, entre os grandes do rock n’roll.
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



O primeiro tecladista estrela do rock nacional: "A Gloria Pires ficou encantada"
Axl Rose ouviu pedido de faixa "esquecida" no show de Floripa e contou história no microfone
A melhor música dos Beatles, segundo o Ultimate Classic Rock
A banda desconhecida que influenciou o metal moderno e só lançou dois discos
Nicko McBrain revela se vai tocar bateria no próximo álbum do Iron Maiden
Documentário de Paul McCartney, "Man on the Run" estreia no streaming em breve
Slash quebra silêncio sobre surto de Axl Rose em Buenos Aires e defende baterista
O convite era só para Slash e Duff, mas virou uma homenagem do Guns N' Roses ao Sabbath e Ozzy
"Um cantor muito bom"; o vocalista grunge que James Hetfield queria emular
Regis Tadeu explica por que não vai ao show do AC/DC no Brasil: "Eu estou fora"
Organização confirma data do Monsters of Rock Brasil 2026
Janela de transferências do metal: A epopeia do Trivium em busca de um novo baterista
Os 11 melhores discos de rock progressivo dos anos 1970, segundo a Loudwire
O que realmente fez Bill Ward sair do Black Sabbath após "Heaven & Hell", segundo Dio
"Suas calças fediam"; Linda Ronstadt diz que The Doors foi destruída por Jim Morrison
Os dez mandamentos do Pink Floyd na estrada
As bandas que são maiores que o Oasis, segundo o vocalista Liam Gallagher
Zakk Wylde: "Black Sabbath com o Dio não é Black Sabbath"

Pattie Boyd: o infernal triângulo com George Harrison e Eric Clapton
Black Sabbath: os vocalistas misteriosos da banda



