5 músicas do Dream Theater que todo fã de heavy metal deveria ouvir ao menos uma vez
Por Mateus Ribeiro
Postado em 05 de agosto de 2025
O prog metal combina a intensidade do heavy metal com a sofisticação do rock progressivo, resultando em composições longas, dinâmicas e repletas de variações rítmicas. Os músicos do gênero costumam exibir técnica refinada e desafiam normas tradicionais da música pesada. E ninguém traduz melhor essa proposta do que o Dream Theater.
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A história da banda começou em 1985, quando três estudantes da Berklee College of Music, em Boston (EUA), resolveram formar um grupo. John Petrucci (guitarra), John Myung (baixo) e Mike Portnoy (bateria) juntaram talento e criatividade para moldar o som que se tornaria a cara do metal progressivo.
Ao longo dos anos, o Dream Theater conquistou seu lugar entre os gigantes do heavy metal, mantendo uma identidade musical única. Com poucas mudanças em sua formação, a banda construiu uma discografia sólida, marcada por álbuns que se tornaram referência no gênero, como "Images and Words" (1992), "Metropolis, Pt. II - Scenes from a Memory" (1999) e "Octavarium" (2005).
O catálogo da banda é repleto de faixas memoráveis que explicam por que o Dream Theater é tão cultuado. A seguir, falo um pouco sobre algumas dessas músicas.

Feitas as devidas apresentações, é hora da verdade. Reserve um tempo, aperte o play e confira cinco faixas do Dream Theater que todo fã de heavy metal deveria ouvir ao menos uma vez na vida.
"Pull Me Under", o hit radiofônico
Não dá para começar por outra. Faixa de abertura do clássico "Images and Words", "Pull Me Under" foi o único grande sucesso radiofônico do grupo — algo que a banda ironizou no título da coletânea "Greatest Hit (...And 21 Other Pretty Cool Songs)" (2008). Com melodia envolvente e refrão marcante, a música chegou às rádios americanas mesmo em meio ao auge do grunge.

"Another Day", a balada mais famosa do Dream Theater
Se alguém ainda duvida que o prog metal pode emocionar, "Another Day" é a prova definitiva. Dedicada ao pai de John Petrucci, a faixa — também presente em "Images and Words" — comove do começo ao fim com sua carga emocional e arranjos sofisticados.
"The Mirror", pesada e direta
O Dream Theater não vive apenas de solos épicos. "The Mirror", do álbum "Awake" (1994), traz riffs pesados que remetem ao Pantera, vocais intensos de James LaBrie e um final dramático. Uma faixa carregada de energia, que vai direto ao ponto.

A dança da eternidade: um show de técnica e refinamento musical
A instrumental "The Dance of Eternity" é uma verdadeira aula de técnica e precisão. Em pouco mais de seis minutos, a música apresenta uma sucessão de mudanças de tempo, melodias intrincadas e passagens que beiram o caos — tudo executado com maestria.
"Octavarium", uma viagem que dura quase meia hora
Encerrando a lista, uma obra que representa outro traço marcante da banda: a ambição artística. Faixa-título do oitavo disco do grupo, "Octavarium" é uma jornada musical de 24 minutos, recheada de referências e reviravoltas.
Com atmosfera cinematográfica, a música alterna momentos introspectivos com trechos que desafiam a lógica musical. Um clássico moderno que exige atenção do início ao fim.


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