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Andreas Kisser: "Os maiores arranjos de guitarra parte II"

Por Emanuel Seagal
Fonte: Yahoo!
Postado em 31 de janeiro de 2011

Andreas Kisser, guitarrista do SEPULTURA, escreveu um novo texto em sua coluna no Yahoo!. Confira alguns trechos abaixo.

"A minha coluna da semana passada foi bem polêmica, como já era de se esperar, afinal qualquer lista de qualquer coisa nunca vai ser unânime. Muita gente reclamou de falta de critério na elaboração da minha lista e várias pessoas confundiram os "riffs" de guitarra e os solos com os arranjos. Mas é isso que é positivo e saudável, abre uma discussão e, no final, o que vale é aquilo que você realmente gosta, aquilo que você curte, que te pira a cabeça e a alma.

Deixa eu explicar o que eu entendo como "arranjo". Arranjo é o que faz a música ser interessante, ser rica, é o que dá conteúdo, abrilhanta e destaca uma melodia que, sozinha, seria ignorada. Arranjo é aquilo que dá à música uma característica única, uma assinatura, não importando se a melodia é simples ou complicada. Um exemplo: a melodia da nona sinfonia de Beethoven, a "Ode to Joy", que é muito simples – mas que talvez seja a melodia mais conhecida no mundo, junto com " Uma Pequena Seresta Noturna", de Mozart – já foi arranjada de várias maneiras diferentes.

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Beethoven nos apresentou esta melodia na forma de uma sinfonia com grande coral, magestosa, grandiosa, monumental. Outro arranjo da mesma melodia é o de Richie Blackmore – lendário guitarrista do Deep Purple e do Rainbow - que fazia este tema com a sua banda ao vivo, neste caso a Rainbow, que registrou esta versão em estúdio no disco "Difficult to Cure". Ele preservou a melodia tão conhecida mas "vestiu-a" com outra "roupa", ou seja, arranjou de forma diferente, e ela ficou mais moderna, com instrumentos elétricos juntados ao peso da bateria. Ficou fantástica, acho que até o Ludwig Van ficaria orgulhoso:

1- Richie Blackmore – "Beethoven 9th"

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Além de Richie Blackmore, é claro que ficaram faltando grandes nomes e grandes arranjos na minha lista da semana passada, por isso eu resolvi dar uma sequência nesta lista para deixá-la um pouquinho mais justa, se é que isso é possível. No fim das contas, escutar os mestres acaba sendo um estudo mais específico da genialidade e da criatividade destes grandes guitarristas. A gente sempre aprende algo novo com eles. Segue a lista:

2 – David Gilmour – "Wish you Were Here"

Mr. Gilmour poderia ser comparado com algum mestre da pintura mundial, Salvador Dali ou Monet por exemplo, seus solos são inconfundíveis e seus arranjos te levam a lugares maravilhosos. Esta música é uma das mais conhecidas do Pink Floyd e umas das preferidas pelos músicos para se tocar. Ela mostra toda a suavidade do violão, solos memoráveis e muito bom gosto.

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3 – Brian May – "Bohemian Rapsody"

"A" obra prima do rock and roll, um monstro criado pelo gigante britânico Queen. Brian May toca guitarra como ninguém e neste opus ele mostra toda sua genialidade.

Um arranjo magistral, onde a guitarra substitui os sons de cellos, violinos, trompas ou clarinetes. No auge deste épico, quando a guitarra toma conta, soando como uma guitarra mesmo, entra o riff de que ainda agita qualquer cabeça que estiver escutando (é o riff da célebre cena do filme "Quanto Mais Idiota Melhor", quando todos estão no carro, ouvindo esta parte da música, agitando em uníssono) energia pura, guitarra pura!"

Confira a matéria na íntegra no link abaixo.

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Sobre Emanuel Seagal

Descobriu o metal com Iron Maiden e Black Sabbath até chegar ao metal extremo e se apaixonar pelo doom metal. Considera Empyrium e X Japan as melhores bandas do mundo, Foi um dos coordenadores do finado SkyHell Webzine, escreveu para outros veículos no Brasil e exterior, e sempre esteve envolvido com metal, seja com eventos, bandas, gravadoras ou imprensa. Escreve para o Whiplash! desde 2005 mas ainda não entendeu a birra dos leitores com as notícias do Metallica. @emanuel_seagal no Instagram.
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