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Ceará: referência nordestina do Metal pt. II

Por Leonardo M. Brauna
Fonte: Rock Nordeste
Postado em 26 de junho de 2013

A primeira parte dessa matéria mostrou como sobrevivia o movimento underground de Fortaleza na ardorosa década de 1980, também como as bandas de metal foram se profissionalizando até conseguirem o respeito que se intensificou mais nos anos seguintes. De forma muito espontânea público e bandas faziam corajosamente a mesma caminhada sem o mínimo interesse de se mostrar para o mundo. Escolas, bares, pequenos clubes e até mesmo lojas de discos virariam "sedes" e pontos de encontros para aquela emergente cena metálica. O que antes parecia um delírio adolescente que se empolgava com a queda do regime militar e a transição da nova república, trazendo a esperança da democracia, na verdade era mesmo um grupo de jovens estudantes com um fator em comum, o gosto pela música pesada, porém com o fim da ditadura em 1985 o Brasil ainda por muito tempo viveu intensa repressão militar atingindo principalmente a classe estudantil.

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"Tempos atrás curtir rock era coisa para poucas pessoas. Eu era uma garota que andava com uma turma que gostava dessa música". Relembra a Doutora em educação brasileira, Dora Gadelha que ao lado de seu marido, Wellington Santos podem ser considerados, entre outros, os primeiros "causadores" da cultura underground cearense. Dora que hoje ministra cursos no IFCE (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará) conta que certa vez, nos primeiros anos da década de oitenta os poucos rockeiros da região foram pegos com algo bem inusitado, "Ficamos sabendo da festividade de uma rádio FM na Volta da Jurema, Beira Mar. Lá passaria um clipe do Pink Floyd e outro do Cheap Trick. Caramba! Que máximo! O grupo de pessoas que assistiu ao ‘grande evento’ virou notícia de jornal. Sim, em tempos de tão pouco para o rock, a tal festa era demais!".

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A luta de Dora e Wellington por um espaço que valorizasse o metal começou ainda na faculdade, dos alunos da universidade praticamente apenas o casal gostava de som pesado. As festas promovidas pelo movimento estudantil visando angariar verbas para a sua sustentabilidade, eram sempre com forró. Os dois jovens visionários, então, chegaram a propor para o restante do grupo algo diferente, algo desafiador, algo que desse mais significado à liberdade de expressão que começava a ganhar força. O evento proposto tinha na organização além das duas figuras, outros estudantes da UECE (Universidade Estadual do Ceará) como os músicos Lamarque Queiroz e Ricardo Pinto.

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Pessoas de fora do ‘Movimento Caminhar’, como era chamado o grupo, também prestaram apoio, Lupeu Lacerda, poeta que hoje reside em Juazeiro da Bahia, Paulo Amoreira, o P.C. – que criara o cartaz – e Milvando que trabalhou na divulgação, isso tudo na raça, feito artesanalmente com o suor na testa e sangue nas veias. Em 1985, por meio de som mecânico, isso mesmo, fita cassete, surgiu a primeira manifestação coletiva de headbangers (pelo menos é o que se tem notícia) do Ceará, Tempestade Metálica. Local escolhido, Casarão Democrata que se localizava na Avenida da Universidade, hoje sede do Partido dos Trabalhadores. De repente viam-se pessoas surgindo de todas as partes. "Foi emocionante ver os bandos de ‘camisetas pretas’ chegando das várias partes da cidade.", conta a professora. Ela relembra também que a festa conseguiu aglomerar punks e headbangers, que na época viviam em atritos devido a "diferenças" na postura de cada indivíduo. "Lembro dos punks que moravam em Caucaia, na Região Metropolitana de Fortaleza, e foram até lá a pé por falta de grana para o ônibus!", completa. A partir daí as pessoas foram se aproximando mais umas das outras.

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No ano seguinte houve a 2ª edição do Tempestade Metálica, esse, assim como o terceiro foram promovidos por Ricardo Catunda no Clube do América, Avenida Dom Manuel, em 1986. A terceira etapa da festa trouxe uma novidade, A primeira apresentação ao vivo de uma banda metal no Ceará, Asmodeus. A banda começou a dar os seus primeiros passos em 1984, no início era formada por Geraldo Magela (guitarra, vocal), Anderson Frota (baixo) e Herculano de Oliveira (bateria). O repertório era feito de músicas autorais, mas não existia muito profissionalismo dentro do trio, "Infelizmente, dado o nosso supremo amadorismo e falta de organização, hoje não dispomos de nada (material de gravação e letras) daquela época.", comenta Anderson que apesar da sua modéstia incrível entra para a história do metal cearense. "Das músicas, lembro apenas de duas: ‘Tortura Mental’ (apenas o título) e ‘Pobre Diabo’ (dessa lembro-me do riff principal porque fui eu que fiz).", acrescenta. Quando a banda foi subir no palco, Herculano não estava mais tocando, o baterista havia sido substituído por Aristides, até então, o músico que sabia algo mais que os outros dois.

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Anderson fala que a proposta do som era tocar com muita velocidade. Harmonia, arranjos e tempo de marcação não eram prioridades, porém os ensaios sempre eram regados a muita cerveja. Lá no América a banda teve uma nova experiência, e da maneira mais cruel, "No momento em que começamos a tocar foi que eu descobri para que servia um retorno, não tinha retorno no palco, e portanto, eu não ouvia nada do que estava tocando. Tinha que ficar olhando para as mãos do Magela para saber a hora de mudar a nota." Lamenta Anderson que ainda conta que para chegar ao local tiveram que colocar todo o equipamento dentro de um táxi, inclusive a bateria. Os técnicos de som, segundo ele, também não dispunham de muito conhecimento tendo em vista que a indevida plugação do baixo causou a danificação do amplificador, obrigando os mesmos encontrar um meio "não usual" para fazer funcionar o instrumento de modo que o "pobre" Anderson tivesse que ficar inerte durante o set, correndo o risco da banda perder toda a apresentação, caso ele se mexesse.

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Ao final, algo inesperado, apesar do desânimo entre os artistas e uma impressão de que tinham feito tudo errado, as pessoas estavam cada uma com o sorriso estampado no rosto e de braços abertos esperando receber a banda para comemorar. A partir de então mais um capítulo na trajetória do metal cearense seria escrito saindo de Asmodeus as primeiras linhas. E que seja eterno o seu legado!

Outra importante "semente" que deu origem a crescente árvore cearense do metal foi a Paranóia, erguida sob a tutela de Alexandre dos Santos, "o gato" (vocal), Macarrão (guitarra), Tony Cocrhane (bateria) e Júnior (baixo), esses caras simplesmente ajudaram a desestruturar o solo do América ao lado de outras nordestinas, Megahertz (PI), Sodoma (RN) e Necropolis (PB). "se não me engano a primeira banda a abrir foi a Necrópolis, depois fomos nós.", comenta Gato ao relembrar do evento. Segundo o vocalista estas foram apresentações memoráveis para todas as bandas apesar da tensão entre Punks e rockeiros. "o fato inusitado é que uma das cordas do nosso guitarrista quebrou, não sei como aconteceu, ele acabou botando fogo no cabo da guitarra e também não sei como fez isso, mas a galera foi ao delírio achando que aquilo fazia parte do show. Enfim conseguiu emendar as cordas e o show continuou!", alegra-se ao lembrar-se do episódio. De acordo com esse evento, já deu pra notar que o nome de Fortaleza conquistara reconhecimento muito além de seus limites territoriais. Semanas depois o público foi sendo acolhido por diferentes espaços, partindo do velho América outros eventos começavam a acontecer também no Restaurante Terra e Mar, C.S.U. (Centro Social Urbano) do Conjunto José Walter e também nos clubes Tiradentes e Santa Cruz. Um dos eventos que mais marcou a Paranóia foi fora desses lugares. Na Avenida Duque de Caxias havia um lugar chamado ‘Duques e Barões’, a data não é precisa, mas compreende-se entre 1988 e 1989. A banda fazia uma apresentação muito energética, isso atraia tanto os punks como os headbangers, e como eu já falei as duas partes não se encaixavam… de repente um dos bangers (que vou preservar o nome) gozando de sua embriaguez passou uma "cantada" numa moça Punk (que também guardarei seu nome) que por sua vez contou ao seu namorado. Não deu outra, o clima que já era nervoso explodiu de vez e o confronto foi direto. Talvez essa tenha sido a última "vias de fato" entre as duas vertentes em Fortaleza, até porque a partir dos anos noventa não se teve mais notícias de tais indiferenças. Paranóia então, se desfez em 1989 deixando assim como Asmodeus um grande legado também entrando para a história do metal alencarino.

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Quatro amigos, colegas da mesma escola e um gosto em comum para a música. Heavy Metal. Afrânio, Marcos, Guga e Tales Groo embalados pelo furor underground daquela cena oitentista resolvem formar uma banda. Ficou acertado entre o quarteto que Guga seria vocalista, porém o rapaz nem chegou a assumir, pois tinha que sair da banda. Tales tomou posto de guitarrista, mas no primeiro show quem tocou nas seis cordas e ainda fez vocal foi Marcos. Motivo? A falta de Guga e o despreparo de Tales em ainda não saber tocar. Afrânio certamente teria sido o baterista. O nome da banda para quem não conheceu se chamava ORPHEUS e apesar de acrescentar um valor histórico para metal cearense, durou apenas mais duas apresentações. O "pequeno" Tales em seguida chamou novamente Guga e Afrânio e com isso formaram outro grupo, o Zolthan. Gato, que além de ter feito parte da Paranóia e uma das primeiras bandas punk do estado, Repressão X, também integrou a Zolthan em 1987, Esta tinha uma linha de som mais pesado bem calcado na cena de Belo Horizonte (MG) que naquela época já mostrara para o Brasil a lendária coletânea Warfare Noise. A evolução musical da cena era inevitável, cada vez mais pessoas se juntavam para formar esse pioneirismo, outras bandas como Procriation descobria-se do "manto" e conquistava o respeito dos fãs. Em abril desse ano Procriation foi homenageada pela banda Darkside em um show realizado na Praia de Iracema, na ocasião o antigo vocalista Ricardo Leite, "O Chumbica", subiu no palco para cantar um de seus clássicos, "Belial". A mesma canção também figura no primeiro álbum da Darkside, "Eclipsed Soul" (2004), como bônus.

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De onde vinha tanto "combustível" para saciar a sede musical desses cearenses? É claro que vinha de lojas de discos e contatos diversos de várias partes do país e até do exterior, mas as novidades também entravam na "terra da luz" por meio do comércio formal. No centro de Fortaleza como em qualquer outra capital brasileira já existiam grandes ‘magazines’ que entre seus departamentos ofereciam a seção de música. Vez por outra nas prateleiras, era possível encontrar perdidos no meio de discos populares algo do Led Zeppelin, Van Halen e se fosse um pouco mais insistente, até uma "bolacha" do Iron Maiden ou AC/DC. Em algumas lojas da Rua Guilherme Rocha as pessoas até podiam se deparar com discos do Metallica ou Slayer. "Até 1984 a coisa era bastante difícil, eu curto rock desde 1977, iniciei aos nove anos graças ao meu tio que ouvia Rush, Led Zeppelin e AC/DC, na minha lembrança só vem a Tok Discos, Francinet e Rouxinal. De 1985 pra frente tudo mudou, posso até estar enganado…", comenta Bremen Quixadá, um dos primeiros headbangers de Fortaleza. Bastou a primeira loja especializada inaugurar que outras aos poucos foram surgindo e fortalecendo mais o comércio rockeiro da região. Complementando as lembranças de Bremen, conta Tony Cochrane que a sua loja, Opus Discos, abriu as portas em 1984, mais precisamente no dia 14 de maio. O espaço que ocupa algumas salas aglutinadas da Galeria Pedro Jorge, centro de Fortaleza, sempre esteve no mesmo endereço e é considerada a pioneira em seu seguimento no Ceará.

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Bem perto dali adjacente à Praça José de Alencar, em 1986 abria outro "ponto de apoio" ao heavy metal, Ricardo Catunda estava voltando de São Paulo onde tinha ido morar, na bagagem trazia vários itens necessários para abrir o seu negócio, "Voltando para morar em Fortaleza eu trouxe além da idéia já muito material (discos, camisetas, patches, botons) e já algum material importado, principalmente vinil que vendíamos as gravações em fita cassete.", recorda. Sem uma idéia para batizar o empreendimento Catunda provisoriamente chamou o "point" de Woodstock, mudando logo depois para Purgatory Discos. O estabelecimento se tornou uma espécie de Q.G. para os headbangers e não demorou muito até chamar atenções indesejadas. "A loja era ponto de encontro e chamou a atenção da população e também da policia, que fazia batidas frequentes, sendo eu chamado várias vezes à delegacia onde denunciei a extorsão que alguns policiais tentaram fazer, mas sem êxito.", conta, "Um dia na semana fazíamos muito barulho enchendo o lugar de headbangers que além de agitar o pequeno espaço, compravam bebidas na esquina e levavam pra loja. A baderna era tanta que os ônibus paravam em frente para ‘apreciar’ a nuvem negra que para eles eram loucos, filhos do demônio e drogados.", completa. Tais rótulos foram motivos de luta de nossos rapazes sendo conquistado até mesmo direito de resposta em um jornal de grande circulação no Ceará. Bremen Quixadá, Adjacy Farias, Doge Lucas, Darciso Filho, Jander, Franzé Batera, Galo, Carlão Feitosa, Regis Ribeiro e dois "molequinhos", Tales Groo e Ricardo Araújo eram alguns dos visitantes assíduos da loja que ainda recebia presença feminina como, Olindina e Jurema.

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Era uma época bem agitada e ao mesmo tempo dominada pelo espírito de amizade. Uma cena que revelou muito "romantismo" e vivacidade, um grupo de "meia dúzia" que foi se transformando em dezenas, centenas e que hoje por meio do avanço da comunicação está representado em milhares. Termino esta segunda parte com uma declaração bem definida de Bremen Quixadá em relação aqueles tempos áureos:

"… completamente romântica sem dúvidas, tenho muita saudade, não pela minha adolescência, mas pela irmandade, bastava ver um sujeito com camisa de banda e logo virava amigo de infância, tanto é que são amizades que tenho até hoje, algumas com mais de 30 anos de convivência. Era muito bom mesmo…"

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Sobre Leonardo M. Brauna

Leonardo M. Brauna é cearense de Maracanaú e desde adolescente vive a cultura do Rock/Metal. Além do Whiplash, o redator escreve para a revista Roadie Crew e é assessor de imprensa da Roadie Metal. A sua dedicação se define na busca constante por boas novidades e tesouros ainda obscuros.
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