Left To Die em Brasília - resenha e vídeos do show
Resenha - Left To Die, Toinha Brasil Show (Brasília, 04/01/2025)
Por Jean Dantas
Postado em 02 de março de 2025
No último dia 4 de janeiro o Toinha Brasil Show que está localizado no Guará em Brasília e que já se tornou referência em eventos relacionados ao meio Metal trouxe o LEFT TO DIE, que se trata de mais um tributo a Banda DEATH, uma das maiores referências do Death Metal mundial.
Este quarteto conta com dois ex-integrantes que tocaram em discos clássicos do DEATH, o "Scream Bloody Gore" de 1987 e o "Leprosy" de 1988 que são Rick Rozz também ex - integrante do MASSACRE na guitarra e Terry Butler atual OBITUARY no baixo, apoiados por Matt Harvey ex EXHUMED e GRUESOME na outra guitarra e vocal e Gus Rios ex MASSACRE E GRUESOME na bateria.
Com essa formação o LEFT TO DIE veio a Brasília apresentar sua turnê Scream Bloody Leprosy Over Latin America para os fãs da saudosa Banda fundada por Chuck Schuldiner, considerado por muitos como o "Pai do Death Metal", assim o público presente teve a oportunidade de se deliciar com antigos clássicos que influenciaram toda uma geração que aprecia essa estética.
O local não estava completamente lotado, mas um bom número de pessoas compareceu, inclusive com excursão saindo de Goiânia e com o clima propício para a música extrema os hinos começaram a ser enfileirados um atrás do outro, muita energia, peso e ritmo cadenciados milimetricamente por estes músicos que detonaram o Toinha Brasil Show e sua platéia que estava ansiosa para se deleitar com aquele momento.
As guitarras de Rick e Matt muito afiadas e sincronizadas deram a medida ideal para Terry e seu baixo nervoso duelarem com a bateria de Gus que por sinal demonstrou muita presença de palco e profissionalismo juntamente com toda a Banda, o que agradou os Headbangers que ali estavam, pois a nostalgia por ouvir tantos clássicos numa só noite foi especial.
Dessa forma, a sequência de sons foi arrebatadora, e tudo se iniciou com "Leprosy" que infelizmente perdemos por estarmos ainda adentrando o local, mas a partir de "Born Dead" conseguimos acompanhar tudo, assim ainda seriam expostas "Infernal Death" e "Sacrificial", um início matador e visceral que abriram caminho para as execuções de "Forgotten Past", "Open Casket", "Primitive Ways", Choke on It" e "Torn to Pieces" que sacramentou a História da Banda homenageada.
O mosh pit foi se formando, a excitação aumentando e o cenário totalmente old school nos remetia para as décadas de 1980 e 1990, influência para a grande maioria, testemunhas que puderam desfrutar prazerosamente de cada instante e notas que se espalharam pelo recinto e abreviaram o set list que viria a seguir.
Com esse entusiasmo e o bom e velho Metal extremo levado a sério o LEFT TO DIE ainda tocou as ótimas "Regurgitated Guts", Left to Die", "Zombie Ritual", "Scream Bloody Gore" e "Pull the Plug que anestesiaram os velhos e novos admiradores desse legado em forma de composições.
Foi com essa configuração que a Banda em questão arquitetou um cenário ideal para muitos que se esforçaram para assisti - la, executando seis composições do disco "Scream Bloody Gore" e oito do "Leprosy", ou seja, um prato cheio para aqueles que não tiveram a oportunidade de ver e ouvir o DEATH original.
Creio que o estilo analisado continua fazendo a cabeça da vanguarda e dos mais jovens e espaços como este já citado anteriormente e que apoiam esta estética fortalecem a cena do Centro - Oeste e do Brasil, pois trouxe e continua trazendo grandes nomes nacionais e internacionais e o que esperamos é que o Metal e suas ramificações ecoem por muito tempo no imaginário de seus adeptos e leais admiradores, vida longa a projetos como este do LEFT TO DIE...
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