Creedence Clearwater Revisited: Resenha e fotos do show em Porto Alegre
Resenha - Creedence Clearwater Revisited (Aud. Araújo Vianna, Porto Alegre, 26/10/2019)
Por Luciano Schneider
Postado em 03 de novembro de 2019
Fotos por Liny Oliveira
http://www.facebook.com/photoslinyoliveira
Toda jornada tem seu final. Para o baixista Stu Cook e o baterista Doug Clifford, chegou o momento de aproveitar um merecido descanso, após uma parceria musical que durou mais de meio século. No entanto, ainda deram aos fãs uma chance de dar adeus, com uma turnê de despedida de seu projeto, o Creedence Clearwater Revisited.
Creedence C. Revival - + Novidades
Tendo se conhecido na década de 1950, quando ainda eram estudantes de segundo grau, Cook e Clifford se juntaram a outros dois colegas, Tom e John Fogerty para formar o que viria a ser o Creedence Clearwater Revival. Alcançaram o sucesso nos anos 60, mas tensões internas entre os músicos fizeram a banda acabar animosamente em 1972. Após mais de 20 anos trabalhando em diversos projetos, o baixista e baterista decidiram formar o Creedence Clearwater Revisited, com o objetivo de tocar os sucessos de sua antiga banda.

Essa longa história se reflete no público da banda. O que se viu no auditório Araújo Viana foi um encontro de gerações. Um grande público mais velho, muitos acompanhados de seus filhos, felizes por poderem acompanhar essa banda que fez história e se tornou parte dela.

E a banda não decepcionou. Começando o show com a bela Born On The Bayou, mostraram que continuam com o fôlego intacto. Stu Cook e Doug Clifford se cercaram de excelentes músicos, com destaque para a guitarra de Kurt Griffey e os vocais de Dan McGuiness, que tem uma excelente voz.

Com esse time, o que se seguiu foi um festival de hits que emocionou o público presente. Desde os sucessos mais dançantes da banda, como Hey Tonight e Green River, até as músicas mais emocionantes, como Midnight Special e Long As I Can See The Light, nenhuma ficou de fora. O clima de despedida estava no ar, e Cook chamou Clifford, de trás de sua bateria, para falar da trajetória que passaram juntos, ao longo de impressionantes 55 anos de parceria!

Antes do final do show ainda houve tempo para uma longa versão de Heard It Through The Grapevine, com longos solos de guitarra e baixo, e mais dois megahits: Bad Moon Rising e Proud Mary. Após Fortunate Son, saem do palco, mas logo voltam para o bis, colocando todos pra cantar com Have You Ever Seen The Rain. Após mais algumas músicas e um discurso de agradecimento aos fãs, encerraram o show com a animada Up Around The Bend.

E assim chegou ao final esse belo show e essa grande banda. Dessa vez com alegria e paz, ao invés das brigas que acabaram com o Revival, tantas décadas atrás. Sei que alguns fãs sonhavam com uma reunião com John Fogerty, mas a cabeça dura do guitarrista tornou isso impossível. No entanto, posso dizer que quem assistiu a esse show há de concordar que ele não fez falta alguma!






















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