Braza, Francisco e El Hombre: resenha e fotos de shows no Rio
Resenha - Braza, Francisco, el Hombre (Circo Voador, Rio de Janeiro, 15/12/2018)
Por Gabriel von Borell
Postado em 19 de dezembro de 2018
No último sábado (15), os grupos Francisco, el Hombre e Braza se apresentaram juntos no Circo Voador, no Rio de Janeiro, com o projeto Francisca, la Braza, que celebra a amizade das duas bandas e a paixão de ambas pela música.
Esta parceria recentemente rendeu o single "Batida do Amor", que ganhou clipe no início do mês. A noite foi uma verdadeira festa, em que não era permitido qualquer tipo de preconceito, fosse o de raça, gênero, orientação sexual, religião etc.
Com a casa cheia, subiram ao palco os cariocas Danilo Cutrim (vocal e guitarra), Vitor Isensee (guitarra e teclados) e Nicolas Christ (bateria) para animar a todos com hits dos dois discos na carreira do Braza, como "Segue o Baile", "Ela Me Chamou pra Dançar um Ragga", "Tijolo por Tijolo" e "Embrasa".
Também não faltaram as canções do EP lançado em março passado. Os fãs vibraram ao som da faixa-título "Liquidificador", "Chama", "Fé no Afeto" e "Sob o Céu". Após um intervalo demorado, mas que não desanimou a plateia, entraram no palco os paulistas do Francisco, el Hombre.
O grupo, formado por Mateo Piracés-Ugarte (vocal e violão), Sebastián Piracés-Ugarte (vocal, percussão e bateria), Juliana Strassacapa (vocal e percussão), Andrei Martinez Kozyreff (guitarra) e Rafael Gomes (baixo e vocal de apoio), lançou em 2016 o seu álbum de estreia, o elogiadíssimo "Soltasbruxa".
Considerada uma das mais criativas e originais atualmente na cena nacional, com uma pitada latina irresistível, a banda não deixou ninguém parado com sucessos como "Calor da Rua", "Bolso Nada" (com críticas ao nosso presidente eleito, Jair Bolsonaro), "Não Vou Descansar" e "Como Una Flor".
Agitados e interativos, a todo o momento os músicos solicitavam a ajuda dos fãs: fosse numa coreografia para a música nova, abertura de roda (algumas vezes), divisão da plateia para brincadeiras ou mãos dadas no alto com desconhecidos. Sempre com muita, mas muita, animação.
Em "Triste, Louca ou Má", Juliana pediu para que todas as mulheres chegassem mais para frente do palco e cantou especialmente para elas, ressaltando a força feminina e seu poder na sociedade atual.
Para encerrar a apresentação com bastante energia, os integrantes do Francisco, el Hombre tocaram "Tá com Dólar, Tá com Deus", transformando o Circo Voador num grande baile da felicidade.
Dessa forma, se encerrava a última apresentação do "Soltasbruxa" em 2018. Para o ano que vem, os músicos prometeram resistir ainda mais e pediram aos fãs para que permaneçam fortes. A arte e a cultura sobreviverão.
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



Festival Sonic Temple anuncia 140 shows em 5 palcos para 2026
O primeiro tecladista estrela do rock nacional: "A Gloria Pires ficou encantada"
Axl Rose ouviu pedido de faixa "esquecida" no show de Floripa e contou história no microfone
O único guitarrista que, para Lindsey Buckingham, "ninguém sequer chega perto"
Nicko McBrain revela se vai tocar bateria no próximo álbum do Iron Maiden
O álbum "esquecido" do Iron Maiden nascido de um período sombrio de Steve Harris
Fabio Lione e Luca Turilli anunciam reunião no Rhapsody with Choir & Orchestra
Documentário de Paul McCartney, "Man on the Run" estreia no streaming em breve
Guns N' Roses homenageia seleção brasileira de 1970 em cartaz do show de São Paulo
O álbum do Rush que Geddy Lee disse ser "impossível de gostar"
A banda de rock clássico que mudou a vida de Eddie Vedder de vez; "alma, rebeldia, agressão"
A pior música do pior disco do Kiss, segundo o Heavy Consequence
Os 11 melhores discos de rock progressivo dos anos 1970, segundo a Loudwire
O disco de prog que Ian Anderson disse que ninguém igualou; "único e original"
Johnny Ramone: "Não era bom abrir o show do Black Sabbath"
O poderoso riff do Led escrito por John Paul Jones e que mudou a vida de Charles Gavin
B. B. King e o álbum de Rock que o saudoso bluesman considerava ter "mudado o mundo"


Exodus - sempre uma das melhores experiências do ano
Behemoth e Deicide - um espetáculo inigualável do metal extremo
Anette Olzon apresentou no Brasil músicas dos álbuns "Dark Passion Play" e "Imaginaerum"
Imminence - público apaixonado enche a casa numa quinta-feira
Rock, Memória e Emoção - Nenhum de Nós Encanta Jumirim/SP
Ultraje a Rigor Invade Cerquilho e Reafirma o Poder do Rock Nacional
Deicide e Kataklysm: invocando o próprio Satã no meio da pista



