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L7: ainda representativo para a cena underground

Resenha - L7 (Circo Voador, Rio de Janeiro, 01/12/2018)

Por Gabriel von Borell
Postado em 05 de dezembro de 2018

Fotos: Daiana Carvalho -

25 anos depois de sua vinda para o famoso Hollywood Rock, que marcou a única passagem do Nirvana pelo Brasil, a também banda grunge norte-americana L7 voltou ao país com uma apresentação memorável no Circo Voador, no Rio de Janeiro. O show em solo carioca aconteceu no último sábado (1) e reuniu milhares de fãs ensandecidos.

A abertura do evento ficou por conta dos grupos Lâmmia e Indiscipline, que, assim como o L7, são formados só por mulheres. Pouco após às 23h, quando a casa já estava bem cheia, as fundadoras da banda lá em meados dos anos 1980, Donita Sparks (vocal e guitarra) e Suzi Gardner (guitarra e backing), surgiram no palco junto com Jennifer Finch (baixo e backing) e Demetra Plakas (bateria e backing).

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De cara, elas tocaram "Deathwish", faixa presente em seu segundo álbum de estúdio, " Smell the Magic" (1990), fazendo os fãs se agitarem muito. A plateia seguiu enlouquecida com "Andres", do disco "Hungry for Stink", de 1994, "Everglade", "Monster" e "Scrap", estas três do CD " Bricks are Heavy", lançado em 1992.

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Enquanto o L7 se mostrava bastante compenetrado com seus instrumentos, o público abria rodinhas bem pacíficas em frente ao palco ao som de "Fuel my Fire" e " One More Thing". Já os seguranças da casa suavam a camisa para controlar os fãs mais alterados, que ficavam passando por cima do público na tentativa de dar um "mosh".

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Em seguida, vieram duas canções que não estavam previstas no setlist: "Off the Wagon" e "I Need". As duas faixas do álbum "The Beauty Process: Triple Platinum" (1997) deixaram a plateia em estado de perplexidade.

Logo depois de "Slide", Donita brincou com o fato do último trabalho do L7 ter sido considerado um fracasso de vendas. "Alguém aqui conhece nosso disco 'Slap/Happy' (1999)?", perguntou a cantora, bem humorada. Na sequência, ela tocou "Crackpot Baby", música mais popular do CD em questão.

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Mais tarde, o quarteto californiano tocou o ótimo single "I Came Back to Bitch", que, lançado no início de 2018, prova que o L7 ainda tem condições de gravar um novo álbum (o que parece estar acontecendo). Na reta final da apresentação, a banda executou "Shove", "Freak Magnet" e "(Right On) Thru".

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Em "Dispatch From Mar-a-Lago", Donita alfineta, na letra, o presidente dos EUA, Donald Trump, e seu resort na Flórida. A frontwoman ainda criticou o líder da América em outros momentos do show. Para fechar o repertório antes do bis, o L7 escolheu "Shitlist", se dirigindo ao backstage com o público na mão.

No retorno ao palco, a banda executou o cover de Eddie & The Subtitles "American Society". Para voltar a fazer a plateia pegar fogo, Donita e cia tocaram seu maior clássico, "Pretend We're Dead", e a poderosa "Fast and Frightening", encerrando o show com 1h30 de duração.

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Além de protagonizar uma noite inesquecível para muita gente que jamais imaginaria ter a oportunidade de ver (ou rever, se você teve a sorte de ter estado na Praça da Apoteose ou no Estádio do Morumbi em 1993) o L7 ao vivo.

No Rio de Janeiro, o grupo de Los Angeles mostrou que continua representativo para a cena underground, que não tem medo de errar e que, principalmente, não se leva tão a sério. Tem coisa melhor?

Setlist:

1- "Deathwish"
2- "Andres"
3- "Everglade"
4- "Monster"
5- "Scrap"
6- "Fuel My Fire"
7- "One More Thing"
8- "Off the Wagon"
9- "I Need"
10- "Slide"
11- "Crackpot Baby"
12- "Must Have More"
13- "Drama"
14- "I Came Back to Bitch"
15- "Shove"
16- "Freak Magnet"
17- "(Right On) Thru"
18- "Dispatch From Mar-a-Lago"
19- "Shitlist"

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Bis:

20- "American Society" (cover de Eddie & The Subtitles)
21- "Pretend We're Dead"
22- "Fast and Frightening"

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Sobre Gabriel von Borell

Gabriel von Borell, nascido em 30/03/85, jornalista. Não vive sem música e também não se apega a rótulos musicais. Acredita que todo preconceito é burro, inclusive o musical. Escuta de tudo um pouco, considerando que um jornalista deve estar aberto pra conhecer e comentar sobre qualquer músico ou banda. Pode ser encontrado no Twitter em @gabrielborell.
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