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Resenha - Lollapalooza (Autódromo de Interlagos, São Paulo, 25/03/2017)

Por Leonardo Daniel Tavares da Silva
Postado em 01 de abril de 2017

Com o nome já firmado como o representante paulista entre os maiores festivais de rock do Brasil, rivalizando fortemente com o carioca Rock In Rio, a edição brasileira do LOLLAPALOOZA, cria de Perry Farrell, do JANE'S ADDICTION, nos agora já longínquos anos 90, movimentou a cidade de São Paulo muito mais do que a loucura célere a qual os habitantes da capital paulista já estão habituados. 100 mil pessoas, segundo a organização, compareceram no sábado para ver o METALLICA, mas também bandas e DJs cujo som diverge completamente dos mestres do Thrash Metal da Bay Area, como CHAINSMOKERS, JALOO e THE XX. No domingo, um número um pouco menor, mas ainda assombroso, 90 mil pessoas se dirigiram ao Autódromo de Interlagos para ver os STROKES e uma outra cacetada de bandas indie, mas também os oitentistas DURAN DURAN. Estivemos no festival, cujo nome significa "uma extraordinária ou incomum coisa, pessoa, ou evento; um exemplo excepcional ou circunstância" e contamos a partir desta matéria tudo o que pudemos observar.

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Foto: Divulgação Lollapalooza - Marcelo Rossi

Obviamente, por questões que vão do trânsito da maior metrópole do Brasil a conflito de horários, não conseguimos ver todos os shows. É verdade até que, na ânsia de ver o maior número de artistas, vimos poucos shows completos. Além disso, assim como todo mundo que compareceu ao festival, nosso físico foi absolutamente testado, tanto nas distâncias que separavam um palco do outro (nem eram tão distantes, mas com um fluxo enorme de pessoas indo de um lado pro outro e em meio à inclemência do Sol que mais parecia o Sol de Fortaleza, cada deslocamento era uma aventura. E as filas, às vezes mais inclementes que o Sol, também tomavam também um tempo considerável. A ideia das pulseiras cashless em teoria seria uma boa ideia, mas por vários fatores não funcionaram como esperado. Alguns cronogramas e conflitos de horários também não ajudavam. JALOO, um dos artistas mais incensados (injustamente, pensamos) nos últimos tempos foi escalado para um horário muito cedo. THE XX e TOVE LO, uma banda e uma cantora que, em teoria, compartilham do mesmo público, acabaram se apresentando praticamente ao mesmo tempo. Independente de tudo isso, o saldo do festival foi extremamente positivo, com muitos artistas estreando em terras brasileiras e fãs já pensando no que desejam para o line up da edição 2018.

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Claro que contaremos cada minuto da apresentação do METALLICA. Óbvio. Não há questão quanto a isso. Tanto que dedicaremos uma matéria exclusivamente sobre o show do quarteto James, Lars, Kirk e Rob. Por enquanto, fique aqui com as primeiras bandas de sábado. E sobre o THE OUTS, primeira banda do palco Onix (eram quatro no festival, Onix, Skol, Axe e Perry), leia a resenha do competentíssimo colega Marcos Bragatto no link abaixo.

http://www.rockemgeral.com.br/2017/03/31/guinada/

SURICATO

O som da SURICATO, a segunda banda a se apresentar no palco SKOL (a primeira foi a DR. PHAEBES), estava muito bom, mesmo pra quem assistia o show no gramado, nas laterais, ou ainda no acesso à área dos palcos. Rodrigo Suricato e a banda que atende pelo seu próprio apelido tocaram canções de seus dois álbuns, principalmente do último, "Sol-Te", como a pegajosa "Diante de Qualquer Nariz" mas também entregaram versões de clássicos do folk e blues, como "Blowing In The Wind", de BOB DYLAN, e "In My Time of Dying", de BLIND WILLIE JOHNSON. Suricato dedicou a sua versão rápida e pesada da canção que também ficou conhecida na voz de Robert Plant (com o LED ZEPPELIN) a CHUCK BERRY, falecido esta semana. "Sem o Chuck Berry" o rock não existiria, afirmou o novo vocalista do BARÃO VERMELHO. A canção também teve duelo de guitarras, assim como outras tocadas pela banda. Vocês podem até pensar que as canções do SURICATO são calminhas, mas ao vivo o show é fenomenal. A banda ainda lançou música nova, "Admirável Estranho", e gravou clipe para outra ("Eu Não Amo Todo Dia"). Pelas imagens já divulgadas não necessariamente será um clipe ao vivo, mas gravado com o festival como pano de fundo. Só deveriam voltar a investir mais no djeridoo, instrumento que marcou a sua participação no reality show global.

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Fotos: Divulgação Lollapalooza - Camila Cara/Marcelo Rossi

Setlist

1. Inseparáveis
2. Tatua
3. Diante de Qualquer Nariz
4. Conceitos e Nomes
5. Admirável Estranho
6. Bom Começo
7. Blowin' in the Wind (Bob Dylan cover)
8. Um Tanto
9. Trem
10. Eu Não Amo Todo Dia
11. In My Time of Dying (Blind Willie Johnson cover)
12. Talvez

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GLASS ANIMALS

A gritaria já era grande, quando Dave Bayley desceu do palco Onix e cantou no pit uma das canções hipnóticas do GLASS ANIMALS. Os fãs se deliciaram e dançaram ao som de canções como "Black Mambo" e "Season 2 Episode 3" (a saber, a terceira canção do segundo álbum, "How to be a human being"). A banda faz um tipo diferente de rock, apostando em melodias criadas com minimalismo e no carisma e interpretação de seu vocalista. "Gooey" até tem um solo de guitarra, mas Bayley canta pulando, gesticulando o tempo inteiro, tem a guitarra presa aos ombros, mas na maior parte do tempo apenas gesticula de braços abertos e bem longe das seis cordas. Drew MacFarlane e Edmond Irwin-Singer, guitarrista/tecladista e baixista/tecladista, respectivamente, criam climas às vezes interessantes, mas muitas vezes infantis demais. Às vezes só o baterista toca alguma coisa, mas, mesmo assim, não faz mais que batidas simples e repetitivas. E enquanto Dave pula, o público o acompanha. A guitarra, minimalista, quando usada até faz um som interessante. E pra terminar o show, em "Pork Soda", um abacaxi foi seu instrumento. E se outros jogam palhetas, foi o abacaxi que ele jogou. É possível identificar qualidades, muitas, nas composições do GLASS ANIMALS, mas, precisava mesmo de quatro pessoas para tocar o que eles tocam? Essa é a música dos anos 2020? Medo.

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Fotos: Divulgação Lollapalooza - Marcelo Rossi

Setlist

1. [Premade Sandwiches]
2. Life Itself
3. Black Mambo
4. Hazey
5. Poplar St
6. The Other Side of Paradise
7. Season 2 Episode 3
8. Toes
9. Cane Shuga
10. Youth
11. Gooey
12. Pools
13. Pork Soda

CAGE THE ELEPHANT

Um palco SKOL já lotado recebeu o CAGE THE ELEPHANT, que se apresentou pela terceira vez no festival. Os morros transformaram-se em uma espécie de camarote. Mathew Schultz já começa o show desprezando o palco enorme. Preferia cantar na pontinha, bem próximo ao público, coisa que o guitarrista Brad Schultz também logo fez. O mar de mãos batendo palmas em "In One Ear" era algo bonito de se ver. E logo Mathew acabou pulando em meio ao público para ser agarrado loucamente. Estava na cara, desde o início, que ele faria isso. No show, canções dos quatro álbuns, especialmente do último, "Tell Me I'm Pretty", de 2015, como "Too Late To Say Goodbye", que aparenta ser setentista, e Cold Cold Cold, que lembra algo dos STONES. O próprio timbre de Mathew lembra Mick Jagger, Iggy Pop, mas também, talvez pelo timbre de voz, Mark Arm, do MUDHONEY. Já em "Mess Around", era vocalista no chão e guitarrista no chão. Próximo ao fim do show, ainda rolou a controversa homenagem que alguns quiseram ouvir como direcionada ao festival ("olê, olê, olê, olê, Lolla, Lolla"), outros afirmaram que tinha o ex-presidente Lula como destinatário ("olê, olê, olê, olê, Lula, Lula") .

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Fotos: Divulgação Lollapalooza - Camila Cara/Marcelo Rossi

Setlist

1-Cry Baby
2-In One Ear
3-Spidderhead
4-Too Late To Say Goodbye
5- Cold Cold Cold
6-Trouble
7-Ain't No Rest For The Wicked
8-Mess Around
9-Punchin'bag
10-Telescope
11-It's Just Forever
12-Come A Little Closer
13- Cigarrete Daydreams
14-Shake Me Down
15-Teeth

TEGAN AND SARA

Muitos gritos receberam a bela balada "Back In Your Head", das gêmeas canadenses TEGAN AND SARA. "io amo o Brasil", disse Tegan, arriscado no português. "Estamos muito empolgadas por estar no Brasil pela primeira vez. Mesmo se vier uma pessoa, nós gostamos", completou a sua irmã. O som das meninas é basicamente pop, mas a banda de apoio, um tecladista, uma baixista/tecladista e um baterista deixam o som ao vivo mais para o Synth Pop. As gêmeas, que vieram do punk (ou light punk, como elas preferem dizer), dividem os vocais. Tegan, da voz mais doce faz vocais em algumas, enquanto Sara faz os backing vocais. Depois invertem.

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Fotos: Divulgação Lollapalooza - Mila Maluhy/Marcelo Rossi

Não há muito peso e há sim, muita eletrônica, mas as gêmeas canadenses têm seu nicho e boas composições. Talvez se incluissem mais guitarras, ou quem sabe violões, o seu som seria mais interessante, mesmo que jamais voltassem ao punk que fizeram questão de, há tempos, abandonar. Ativistas LGBT, as gêmeas também dedicaram uma canção, "U-Turn", a GEORGE MICHAEL, falecido no ano passado.

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Setlist

1. Back in Your Head
2. I Couldn't Be Your Friend
3. How Come You Don't Want Me
4. Drove Me Wild
5. Goodbye, Goodbye
6. Stop Desire
7. Shock to Your System
8. Alligator
9. Northshore
10. Living Room
11. Nineteen
12. U-Turn
13. Boyfriend
14. Closer

THE 1975

O LOLLA é um festival de escolhas. Existem sempre pelo menos três atrações se apresentando ao mesmo tempo nos quatro palcos do festival, Onix, Perry, Skol e Axe. E muitas vezes, a escolha do que assistir ou não nem é algo plenamente consciente. Muitas vezes, a quantidade de pessoas indo e vindo de um palco a outro, a quantidade de pessoas que já estão no palco supostamente escolhido, o cansaço para enfrentar a caminhada, ou até mesmo porque um show (ao qual apenas daríamos uma simples olhada) acaba se mostrando bem melhor que o esperado. Esse conjunto de fatores, especialmente o último, evitou que chegássemos ao Palco Onix para conferir o show do THE 1975. A banda, cujo som não tem quase nada de setentista (o funkeado em algumas canções talvez), mas com os dois pés nos anos 80, tem canções interessantes como "Loving Someone" e "Somebody Else". Fica aqui o setlist.

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1. The 1975
2. Love Me
3. UGH!
4. Heart Out
5. A Change of Heart
6. Loving Someone
7. She's American
8. Somebody Else
9. Girls
10. Sex
11. If I Believe You
12. Chocolate
13. The Sound

RANCID

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Io io io, o RANCID está pela primeira vez em um palco brasileiro com "Radio", seguida do sucesso "Roots Radicals". À sua frente, todo mundo cantando e pulando. Por trás, a capa do álbum "...And Out Come the Wolves". Com "Journey to the End of the East Bay", "Nego num guenta", tem que entrar na roda. Deixa casa, carro, mulher, IPTU e vai pra roda. Até aqui, todas as canções cantadas por Tim Armstrong. "Como vocês estão?", disse. É tão bom estar aqui. Essa canção é sobre uma estória real, sobre não desistir em tempo de dificuldade, disse antes de uma das canções que se enfileiravam rapidamente no show quase sem parada. Lars Frederiksen, o outro guitarrista e compositor também cantou algumas. "Levou 25 anos para estarmos no Brasil", ele relembra, "obrigado por continuarem aqui". E falou dos colegas do METALLICA. Isso importa, fazendo o trocadilho com o clássico do Black Album, antes de "Last One To Die".

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Não havia nenhuma roda grande de punk, mas várias rodas se formavam ao mesmo tempo na área em frente ao Palco Skol. Lars, bem mais falante que TIM, também avisou que acabaram um novo álbum, mas iam cantar uma canção do "Let's Go" por que era do mesmo produtor, Brett Gurewitz, do BAD RELIGION, mas não esqueceram de incluir também o primeiro álbum, com "The Bottle". E de vez em quando se via alguém surfando.

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Tim também comentou: "essa canção é sobre o que aconteceu uma noite e a encrenca em que nos metemos" antes de mandar ver em "Olympia WA". Já em "Honor Is All We Know" quem se destaca bastante é o baixista, Matt Freeman, que arrasa no baixo e até canta. Cada canção é muito rápida, o show, propriamente dito, é muito rápido. Claro. É Punk. Já tinham tocado 17 e ainda tinha show pela frente. "Fall Back Down" chega forte com o Ska, com destaque para o tecladista que acompanha o quarteto. Ainda no ska, quando chegou a hora do sucesso máximo do RANCID, "Time Bomb", não se via ninguém parado. E já que não dava para stage dive, algumas pessoas jogavam camisas pretas para o alto, sem querer saber onde elas iriam parar.

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A última canção, "Ruby Soho", foi dedicada a Lemmy, do MOTORHEAD. Lars e Tim acabam descendo pra junto do público da grade, que pode cantar no microfone de TIM. Ao fim de uma hora de show a sensação é que ele não devia acabar, foram só 20 canções, talvez o maior setlist da noite, talvez do festival.

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Fotos Rancid: Divulgação Lollapalooza - Marcelo Rossi/Camila Cara

Setlist

01 - Radio
02 - Roots Radicals
03 - Journey to the End of the East Bay
04 - Maxwell Murder
05 - The 11th Hour
06 - East Bay Night
07 - Last One to Die
08 - Dead Bodies
09 - Salvation
10 - Bloodclot
11 - Old Friend
12 - The Bottle
13 - St. Mary
14 - Tenderloin
15 - Olympia WA
16 - Honor Is All We Know
17 - It’s Quite Alright
18 - Fall Back Down
19 - Time Bomb
20 - Ruby Soho

THE XX

O trio THE XX fez um dos shows mais aguardados do festival. O trio inglês, retornando ao Brasil, emocionou os fãs com as canções de seus três álbuns, focando principalmente no recém-lançado "I See You". Também saíram emocionados. O som da banda é uma prova de que a EDM pode ter alma. A voz grave de Oliver Sim contrasta com a doce de Romy Madley Croft da mesma forma que seus instrumentos, baixo e guitarra, respectivamente. E os climas criados por Jamie XX não atrapalham. É a dance music colocada à serviço do rock (e não o contrário, como muitos outros artistas fizeram nesta edição mesmo do LOLLAPALOOZA) As canções mais esperadas ficaram para o final: "On Hold", primeiro single do disco novo e com sample descarado e embaralhado de HALL AND OATES e "Intro", que, apesar do nome, vale como música completa não só pela extensão, mas pelas palhetadas de Romy, e "Angels", temas de minissérie da Globo.

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Fotos: Breno Galtier / Camila Cara / Marcelo Rossi

1. Say Something Loving
2. Crystalised
3. Islands
4. Lips
5. Sunset
6. Performance (apenas Romy)
7. Infinity
8. VCR
9. I Dare You
10. Dangerous
11. Fiction
12. Shelter
13. Loud Places (Jamie XX cover)
14. On Hold
15. Intro
16. Angels

TOVE LO

A sueca TOVE LO já começou o show com uma de suas melhores canções, "True Disaster". Uma grata surpresa, uma vez que a moça não tem cantado a canção nos últimos shows. Embora faça parte de um mundo bem mais pop, a banda de apoio (destaque para o guitarrista/tecladista/baterista que inclusive dividiu com ela o microfone em uma das canções), assim como em outros artistas do mesmo naipe, torna o som de canções como "Influence" bem mais orgânico e gostoso de ouvir. E claro que teve o momento strip tease em "Talking Body" (não que precisasse, a vestimenta da moça escondia tanto quanto o comercial da Elave) e o sucesso "Habbits (Stay High)". "Tenho que ficar chapada o tempo todo pra te tirar da minha cabeça", diz a letra. O som é pop, mas a atitude, para o bem e para o mal, é rock puro. E é por isso que, para o bem e para o mal, encerra esta primeira parte da série de matérias sobre o LOLLAPALOOZA 2017 no Whiplash.net.

Fotos: Divulgação Lollapalooza - Mila Maluhy/ Marcelo Rossi

Setlist

1. True Disaster
2. Lady Wood
3. Influence
4. Moments
5. Thousand Miles
6. Vibes
7. Talking Body
8. Keep It Simple
9. WTF Love Is
10. Flashes
11. Cool Girl
12. Habits (Stay High)

Aguarde, em breve vamos contar, com detalhes não vistos na TV, como foi o show do METALLICA.

Agradecimentos:
Time 4 Fun, especialmente Costábile Salzano Jr. e Gustavo Martines Mayer, pela atenção e credenciamento.
Marcelo Rossi, Camila Cara, Mila Maluhy e Breno Galtier, pelas imagens que ilustram esta matéria.

Comente: Fora Metallica e Rancid, qual seu outro show preferido no Lolla?

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Sobre Leonardo Daniel Tavares da Silva

Daniel Tavares nasceu quando as melhores bandas estavam sobre a Terra (os anos 70), não sabe tocar nenhum instrumento (com exceção de batucar os dedos na mesa do computador ou os pés no chão) e nem sabe que a próxima nota depois do Dó é o Ré, mas é consumidor voraz de música desde quando o cão era menino. Quando adolescente, voltava a pé da escola, economizando o dinheiro para comprar fitas e gravar nelas os seus discos favoritos de metal. Aprendeu a falar inglês pra saber o que o Axl Rose dizia quando sua banda era boa. Gosta de falar dos discos que escuta e procura em seus textos apoiar a cena musical de Fortaleza, cidade onde mora. É apaixonado pela Sílvia Amora (com quem casou após levar fora dela por 13 anos) e pai do João Daniel, de 1 ano (que gosta de dormir ouvindo Iron Maiden).
Mais matérias de Leonardo Daniel Tavares da Silva.

 
 
 
 

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