Marky Ramone: Alma lavada e coração puro após show
Resenha - Marky Ramone (Clash Club, São Paulo, 22/11/2014)
Por Héber Bensi
Postado em 02 de dezembro de 2014
Os Ramones sempre fizeram parte da minha vida. Lembro-me quando ouvi um disco deles pela primeira vez. Era o ano de 2001 e eu tinha 14 anos. O disco era o ao vivo ''Loco Live''. E isso mudou tudo na minha vida. Ramones acendeu uma chama na minha adolescência, me influenciou muito a tocar guitarra e a escrever os meus livros, textos e poemas, anos depois. Não teria virado escritor sem os Ramones. Foram grande influência artística quando eu era um adolescente começando na minha arte. Não foi apenas música, as músicas dos Ramones estiveram sempre presentes em mim, alegraram muitos e muitos dias, foram desde sempre a trilha sonora dos meus anos, sorrisos, tristezas, derrotas e vitórias.
Marky Ramone, o baterista dos Ramones iria tocar em São Paulo, dia 22 de Novembro. Comprei o ingresso assim que soube. Não podia perder. Ver alguém dos Ramones tocar é sempre mágico, já que nunca tive oportunidade de ver a banda, que acabou em 1996, e eu era muito novo na época.
O local do show era o Clash Club, na Barra Funda. No sábado, dia 22, cheguei cedo ao local, umas 16:00 horas, e o local abriria apenas umas 18:00. Tudo bem. Em show de rock and roll sempre faço amigos e converso com muita gente. Tempo passa rápido na fila.
Aberto o Clash Club, animei com o local que era bem bonito. O problema ficava por conta da cerveja. 10 reais a lata de Budweiser. Cara demais.Essas casas de shows paulistanas andam enfiando a faca. Mas comprei algumas fichas, e tirando isso o resto foi uma diversão maravilhosa.
As bandas que abriram o show foram o Toyshop e Zumbis do Espaço. Os dois shows foram legais, gostei bastante.
Era a hora de um Ramone subir no palco, o que não era pouca coisa. O local, cheio, estava repleto de fãs dos Ramones, esperando ser anunciado o 1-2-3-4 e o começo da celebração do Punk Rock.
A primeira música foi Rockway Beach", e a primeira parte foi só de clássicos, como "Teenage lobotomy", "Psycho Therapy", "Do You Wanna Dance?", "I Don' t Care" e "Sheena Is a punk rocker" , "Havanna Affair", "Commando", "I Wanna Be Well", "Beat On The Brat", "Now I Wanna Sniff Some Glue", uma atras da outra, sem parar.
Mesclando músicas de toda carreira da banda, Marky Ramone e seus amigos dispararam hinos como "I Believe in Miracles" "Pet Semetary", "Chinese Rocks","I Wanna Be Sedated", fazendo abrir várias rodas na plateia. Foi um dos shows em que vi maior energia do público.
Os músicos acompanhando Marky era competentes, assim como o vocalista, que segurou bem a missão, sem tentar imitar, apenas prestando tributo ao grande Joey Ramone e levando a música dos Ramones à frente.
Depois de 1 hora e quinze minutos de clássicos e clássicos dos Ramones , o show estava terminando com ‘’What a wonderful world’’ gravada por Joey Ramone em seu disco solo. A lendária BLITZKRIEG BOP encerrava a noite.
Era a hora de ir pro terminal Barra Funda e voltar pra São Roque. Mais um show que ficará marcado na minha memória. A alma estava lavada, e o coração puro, como se fosse adolescente de novo.
Gabba Gabba Hey!
Outras resenhas de Marky Ramone (Clash Club, São Paulo, 22/11/2014)
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



Iron Maiden vem ao Brasil em outubro de 2026, diz jornalista
A melhor banda ao vivo de todos os tempos, segundo Corey Taylor do Slipknot
A opinião de Ronnie James Dio sobre Bruce Dickinson e o Iron Maiden
Megadeth anuncia show em país onde nunca tocou
Será mesmo que Max Cavalera está "patinando no Roots"?
Guns N' Roses teve o maior público do ano em shows no Allianz Parque
Ouça "Body Down", primeira música do projeto Stanley Simmons
Avenged Sevenfold lança single inédito para o novo jogo da franquia Call of Duty
Graspop Metal Meeting terá 128 bandas em 4 dias de shows na edição de 2026 do festival
Régis Tadeu explica o que está por trás da aposentadoria do Whitesnake
Viúva de Canisso acusa Raimundos de interromper repasses previstos em contrato
Os dois bateristas que George Martin dizia que Ringo Starr não conseguiria igualar
A obra-prima do Dream Theater que mescla influências de Radiohead a Pantera
A canção dos Rolling Stones que, para George Harrison, era impossível superar
Ouça "Nothin'" e "Atlas", novas músicas do Guns N' Roses
Max Cavalera revela como "selou a paz" com Tom Araya, vocalista do Slayer
Horrorizado, Jason Newsted diz que aprendeu com o Guns N' Roses o que não quer ser na vida
O hit de Raul Seixas que é versão de Beatles e diretor vetou expressão estranha na letra


A melhor banda ao vivo que Joey Ramone viu na vida; "explodiu minha cabeça"
A banda que foi "os Beatles" da geração de Seattle, segundo Eddie Vedder
A melhor banda ao vivo de todos os tempos, segundo o lendário Joey Ramone
10 álbuns incríveis dos anos 90 de bandas dos anos 80, segundo Metal Injection
Quando os Ramones viraram arma cultural na Guerra Fria
Metallica: Quem viu pela TV viu um show completamente diferente
Maximus Festival: Marilyn Manson, a idade é implacável!



