Avril Lavigne: 100 minutos de show impecável em São Paulo
Resenha - Avril Lavigne (Citibank Hall, São Paulo, 29/04/2014)
Por Monica Prado
Postado em 07 de maio de 2014
Mais de uma década depois que Avril Lavigne emergiu em Ontário, ela ainda é a princesa do pop punk. Com cinco álbuns e sucessos marcantes, a bela loura, com seu delineador nos olhos – que deve conter alguma magia negra que a deixa mais bela com o passar dos anos - mostrou que gosta do que faz, e sabe fazer muito bem, ela canta com uma naturalidade incrível, e sua beleza estonteante deixou o público mais ávido por Avril na noite fria na capital paulista.
Fotos: Divulgação T4F
Cem minutos de um show impecável fizeram os fãs cantar muito as 18 faixas apresentadas. O set list teve maior visita do último álbum ‘Avril Lavigne’ com 6 faixas executadas. Os álbuns do início de sua carreira ‘Let go’ e ‘Under My Skin’ também fizeram a festa da galera, contribuindo com 4 faixas cada um. Do terceiro e quarto álbum, ‘The Best Damn Thing’ e ‘Goodbye Lullaby’ só 2 faixas de cada entraram no repertório.
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A primeira faixa ‘Bad Girl’ contou com a imagem do cantor Marilyn Manson no telão, que a acompanha nos vocais, e faz um som barulhento. Na sequência ‘Here’s to Never’ e a excelente ‘What the Hell’, fez a garotada soltar a voz.
Ao cantar ‘Smile’, ela diz que ‘nós somos o motivo dela sorrir’ e, em seguida, manda ‘Rock N Roll’, onde o clipe em que ela se veste um traje militar punk e interage com Danica McKellar é exibido. A letra, também, conta uma história sobre rebelião: "e se você e eu acabamos de colocar um dedo médio para o céu/Deixe que eles saibam que ainda somos rock ' n' roll’
Depois de ‘I Always Get What I Want’, ela troca a camiseta punk pelo modelito - tutu de ballet negro e chifrinhos de diabo na cabeça – e volta ao palco pronta para ‘Give You What You Want’ e ‘When you’re gone’.
A atmosfera estava elétrica com os gritos dos fãs - adolescentes na grande maioria - mas também os pais que os acompanhavam e adultos que ainda curtem (e muito) o som dela.
Avril Lavigne parece que se orgulha da sua rebeldia, já que ela conseguiu transformá-la na ferramenta do seu trabalho, que hoje lhe rende o posto de uma das jovens mais ricas do mundo, segundo a revista Forbes. Mas ela não é mais tão rebelde, está mais madura, apesar de apenas 29 anos e casada pela segunda vez, ela mostra que tem total controle de tudo que envolve seu nome (músicas, perfume, roupas), e tem um grande cuidado com isso. Pode-se ver durante o show ela, elegantemente, olhar para a mesa de som e gesticular pedindo que aumentassem o som de seu microfone. Ela tem tudo sob controle.
Lavigne encontrou inspiração na instabilidade da juventude para criar seus dois primeiros álbuns e eles dominaram a sequência do show com ‘Nobody’s Home’, ‘I’m with you’, ‘Complicated’, ‘Things I’ll Never Say’, ‘Don’t Tell Me’, ‘My Happy Ending’, ‘He Wasn’t’ e ‘Sk8er Boi’.
Agora, vestindo um blazer colorido e uma tiara com um laço dourado, ela volta para mostrar a deliciosa e açucarada ‘Hello Kitty’, finalizando com ‘Girlfriend’. A experiência de ver Avril ao vivo é infinitamente melhor do que apenas ouvi-la cantar. Este show provou isso. A garota canadense não se deixou consumir pela fama, nem pela indústria. Ela faz tudo do seu jeito, consegue imprimir sua marca, e o público adora.
Line up:
Avril Lavigne – vocais
Jim McGorman - guitarra
Rodney Howard - bateria
Al Berry - baixo
Stephen Anthony Ferlazzo Jr - teclado
Steve Fekete - guitarra
Set List:
Bad Girl
Here's to Never Growing Up
What the Hell
Smile
Rock N Roll
I Always Get What I Want
Give You What You Like
When You're Gone
Nobody's Home
I'm With You
Complicated
Things I'll Never Say
Don't Tell Me
My Happy Ending
He Wasn't
Sk8er Boi
Encore:
Hello Kitty
Girlfriend
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