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Underground Metal Fest: quem não foi perdeu um evento histórico

Resenha - Underground Metal Fest (Grêmio dos Ferroviários, Fortaleza, 16/11/2013)

Por Leonardo M. Brauna
Postado em 25 de novembro de 2013

Tudo começaria com a visita de M: PIRE OF EVIL, ONSLAUGHT E ARTILLERY acompanhados dos grandes nomes nacionais, ANTHARES, ATTOMICA e ainda as atrações locais, CARCARA e FACADA. Problemas de saúde com um dos integrantes do ARTILLERY e assuntos referentes ao lançamento do novo álbum do ONSLAUGHT, fizeram essas duas adiar a sua turnê sul-americana que passaria por Fortaleza, São Paulo e Porto Alegre. Empenhada numa solução a ‘Underground Produções’ tratou rapidamente de sanar o problema para não ter de cancelar o festival. Numa manobra ousada, que para muitos apenas não salvou, como multiplicou a expectativa, ‘Fabrício Moreira’ (proprietário) chamou nada menos que, MX, TAURUS e SEXTRASH para a consolidação desse evento. Mesmo com outras pessoas não apostando no sucesso, presenciamos naquela passagem de sábado para domingo, um marco histórico no underground cearense.

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Pessoas de estados vizinhos e de outras regiões se fizeram presentes e se juntaram aos cearenses. Dentre os "nativos", personalidades importantes da cena local como, LORD SILVIO (BEOWULF), LUIZ LEMOS (GS TRUDS), Lucas Powerhead (True’s Metal F.C.), GEORGE FRIZZO (S.O.H.), ELINEUDO MORAIS (FLAGELO), JERÔNIMO PIRES (AGONY, Programa Blitz Metal), ANDERSON FROTA (ASMODEUS), TALES GROO (DARKSIDE), Waldo Silva (Bar Woodstock), Doge Lucas (Bar Rock 80) e Bremen Quixadá (personagem "folclórico" do cenário cearense) se faziam presentes no meio da festa. A ocasião foi oportuna também para o reencontro de muitas pessoas e o surgimento de várias "estórias" que, se acrescentariam a partir daquele momento, a "lendas" (lê-se crônicas de Lucas Powerhead).

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Os shows começaram com CARCARA, o trio formado por RAFAEL DILACERADOR (guitarra/vocal), CLEITON NECROSÁDIC (baixo) e PAULO SODOMIZER (bateria) começou agitar a galera com as músicas que os levaram à grande status no ceará – dentre o repertório já conhecido de seus fãs, as canções ‘Comandante do Caos e Tríade da Destruição’ foram tocadas e farão parte do seu próximo lançamento. O set dos cearenses seguiu com mais sete cacetadas que serviu para deixar bem aquecido o público inflamado.

Durante o intervalo quando estava em uma boa conversa com LORD SILVIO e LUIZ LEMOS, aproxima atração já começava a destruição com ritmo ultra veloz – era o ‘crust/hardcore’ da banda FACADA esmagando os P.A.s com levadas de ‘Podem Vir’, ‘Tu Vai Cair’ e ‘Socorro’ – só pra começar. A pancadaria contínua do novo batera DAVID KOLLIAS não deixou quebrar espaço, mesmo sem o baixo de CARLOS JAMES, que contundido limitou-se apenas em vociferar os temas. A banda não se intimidou e manteve o seu repertório de mais de vinte pedradas com grande determinação.

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Já era tempo de tomar um refrigerante com algum petisco à venda no local da festa, enquanto o MX (primeiros visitantes) aprontava os seus instrumentos. O público sempre participante aplaudia e acompanhava todas as músicas comandadas pelo baterista/vocalista, ALEXANDRE CUNHA que exibia uma fantástica performance tanto nas pisadas, como na comunicação com a platéia. De acordo com vários depoimentos, a apresentação do MX foi a melhor (entre as bandas nacionais) pela presença de palco dos músicos e pela energia dos riffs. Ainda sobrou tempo para o convidado DIEGO NOGUEIRA subir e cantar o clássico ‘Dirty Bitch’.

Por falar em DIEGO, o ANTHARES mostrou garra em seguida com os clássicos que compõem ‘No Limite da Força’, disco de 1987 e com mais quatro canções que farão parte do próximo álbum. ‘Vingança’ teve uma puxada ativa dos presentes, que mostraram para os músicos que a banda nunca esteve "adormecida" no Nordeste. Em troca do carinho, o grupo brindou o seu público com o hino ‘No limite da Força’ cantado por seu vocalista original, HENRIQUE POÇO – imagine a loucura que foi. A esta altura os que estavam dentro do ‘Grêmio dos Ferroviários’, já se sentiam glorificados por fazer parte de um fato histórico.

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O show do ATTOMICA também foi um dos mais esperados, pois o thrash metal da banda paulista é muito cultuado em Fortaleza. A turma de ANDRÉ ROD (baixista) fez um set focado mais nas canções do último lançamento, ‘4’ de 2012, mas também, e com moral, presenteou os fãs com clássicos como, ‘Marching Over Blood’, ‘Limits os Insanity’ e ‘Deathraser’. O vocal ALEX RANGEL mostrou sua capacidade em palco e foi muito ovacionado – o mesmo com o guitarrista JONAS KAGGIO, supremo nas seis cordas.

As primeiras bandas de Fortaleza sempre tiveram uma influência descrita à cena de Belo Horizonte. Nos lares de quase todos headbangers dos anos oitenta se podia encontrar um LP da primeira coletânea, ‘Warfare Noise’. Receber em solo cearense um representante daquela cena e, ainda mais sendo o SEXTRASH foi outro sonho realizado. A thrasheira beirando o death metal dos mineiros continua mais potente que nunca, destaque para seu vocalista, DOOM e o substituto de D.D. CRAZY, LUCIANO SIQUEIRA (PENTACROSTIC). O show foi marcado por grande agitação proveniente de clássicos como, ‘Psychoneurosis’ do primeiro álbum, ‘Sexual Carnage’.

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A felicidade dos mais antigos se completou quando TAURUS surgiu no palco. A formação quase clássica (o baixista JEAN não está na banda) pôs todo mundo para cantar as canções que viraram hinos nas vozes dos headbangers – os seminais levaram de ‘Signo de Taurus’ e ‘Mundo em Alerta’ até as novas como, ‘Fissura’. O público jovem com o público mais maduro dividia o mesmo espaço, sempre absorvendo os riffs dos "pioneiros" do ‘speed meta’ brasileiro. Rodas e corpos voando por cima da galera era o que não faltava. Mais uma linha na história do metal cearense se escrevia ali, mas com a próxima atração um capítulo inteiro estava para sair.

Em cada intervalo de set o locutor Vangleuson pronunciava os agradecimentos da festa que ia dos apoiadores, Gino Productions, Jazigo Distro, MVCS Prod/distro, Lux Ferre Prod/distro e dentre eles a representação do Whiplash.Net e Roadie Cew que cobria o evento. No meio daquela madrugada quente, as cortinas se abrem revelando o número mais aguardado – M: PIRE OF EVIL! Os ingleses trouxeram para fortaleza um show que engloba as suas músicas autorais e grandes clássicos do VENOM. A entrada com ‘Demone’ não causou grande impressão, mas via-se que a banda estava com sangue no olho. A maioria dos presentes, evidentemente, estava aguardando os clássicos do VENOM – foi quando depois de uma breve saudação de TONY DOLAN, JEFF DUNN enlouquece todo mundo com os primeiros riffs de ‘Die Hard’ – e assim também com outros petardos como, ‘Welcome to Hell’ e ‘Black Metal’. As rodas eram constantes, mas infelizmente a coisa esfriava com canções da própria banda, mesmo músicas como, ‘Metal Messiah’ e ‘Hellspawn’ que são de grande peso e velocidade, pareceu não anular a ansiedade do público em querer ouvir ‘Countess Bathory’ e ‘In League With Satan’ – tanto é que, quando executadas, um enorme coro se levantou e fez ecoar por toda a casa. Sem dúvida nenhuma, o show mais esperado cumpriu o seu papel que durou até o amanhecer do dia. Vale ressaltar que TONY DOLAN, JEFF DUNN e MARC JACKSON transmitiram muita simpatia e simplicidade às pessoas. Mesmo antes de seu set, o trio se envolveu no meio da galera distribuindo autógrafos, tirando fotos e conversando com quem chegasse, dando exemplo de humildade e respeito aos fãs – dferente daqueles que cobram absurdos em ‘meet and greet’ (vide a produção de um tal ‘Justin’ que cobrou R$ 2.800,00 por um clik!).

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Infelizmente o público que não apostou perdeu um evento histórico (o melhor de 2013 no Ceará, na opinião deste simplório redator), apesar da presença razoável, quem estava lá dentro pôde se orgulhar da participação, e segundo o produtor ‘Fabrício’, já podemos contar com uma segunda edição – talvez assim os que não puderam (ou não quiseram) estar no primeiro, possam conferir o massacre do segundo. Parabéns a todas as pessoas envolvidas: produção, bandas, apoiadores e ao redator Daniel Tavares (Whiplash.Net, Roadie Crew) que muito ajudou na divulgação, mas que não pôde se fazer presente no festival por razões familiares.

Set list – M: PIRE OF EVIL:

Demone;
Die Hard;
Waking up Dead;
Don’t Burn the Witch;
Blackned are the Priests;
Carnivorous;
Temples of Ice;
Hell to the Holy;
Welcome to Hell;
Metal Messiah;
HellSpaw;
Black Metal;
Witching Hour;
Countess Bathory;
Leave me in Hell;
In League With Satan.

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Sobre Leonardo M. Brauna

Leonardo M. Brauna é cearense de Maracanaú e desde adolescente vive a cultura do Rock/Metal. Além do Whiplash, o redator escreve para a revista Roadie Crew e é assessor de imprensa da Roadie Metal. A sua dedicação se define na busca constante por boas novidades e tesouros ainda obscuros.
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