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Queensryche: apresentação no Monsters foi uma decepção

Resenha - Queensryche (Monsters of Rock, Arena Anhembi, São Paulo, 20/10/2013)

Por Pedro Zambarda de Araújo
Postado em 23 de outubro de 2013

O show do "Queensryche de Geoff Tate" às 15h do dia 20 de outubro, um domingo, pode ser definido com uma palavra: Decepção. Não pelo setlist, que manteve os grandes sucessos da banda criadora do metal progressivo. As falhas foram uma soma de regulagem ruim de som com a ausência de membros clássicos do Queensryche, como o guitarrista Michael Wilton. O resultado foi uma decepção. Não dá pra fazer o Queensryche apenas com seu cantor.

Em maio de 2012, Geoff Tate chegou a ameaçar os ex-parceiros do Queensryche com armas brancas na turnê da banda pelo Brasil. Tate foi demitido e a banda seguiu com o cantor Todd La Torre. O cantor antigo conta com Randy Gane (teclado), Rudy Sarzo (baixo), Robert Sarzo (guitarra) e Simon Wright (bateria). Em abril deste ano, Tate lançou um disco chamado Frequency Unknown, que foi criticado. No show do Monsters of Rock, o vocalista cantou apenas uma música do novo material, Cold.

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A abertura foi com a clichê Best I Can, que funciona bem ao vivo com sua letra positiva e seu embalo contagiante. Tate parecia à vontade no palco, interagindo com músicos e cobrando empolgação do público. Mesmo assim, já nesta música, era possível ver que as duas guitarras da banda eram sufocadas por graves desregulados.

Another Rainy Night (Without You), Big Noize e The Mission foram tocadas com empolgação pela banda, mas, devido ao som problemático, foram pouco recebidas pelo público. Em determinado ponto do show, era possível ver muitas pessoas de braços cruzados, apenas ouvindo o som, e poucas pessoas realmente pulando empolgadas, especialmente mais longe do palco.

I Don't Believe in Love foi convidativa para fazer o público novamente vibrar, mas foi somente em Silent Lucidity, com forte apoio feminino, que o show chegou em seu clímax. Todos cantavam a letra de cor no público, contagiados pela interpretação sentimental de Geoff Tate, que continua essencial.

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Jet City Woman foi a empolgação final, com suas guitarras simples e pesadas. Empire e Eyes of a Stranger fecharam o show com apenas a parte do público na grade do Monsters of Rock realmente empolgado. Mesmo com essa pouca receptividade, Geoff Tate agradeceu o público e distribuiu beijos.

Os dois Queensryche, tanto de Tate quanto de Todd La Torre, continuam em disputa judicial pelo nome oficial. Pela apresentação no Brasil, Geoff Tate demonstra que sua demissão perante os antigos companheiros foi prejudicial. Ele faria um show melhor com uma boa regulagem sonora no Monsters of Rock? Faria. Mas, ainda assim, parece que falta um tempero especial em sua banda. Não se faz banda apenas com um vocalista de renome. Os irmãos Sarzo, no baixo e na guitarra, não bastam, mesmo Rudy tendo experiência com gigantes como Ozzy Osbourne, Quiet Riot e Whitesnake.

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Setlist do Geoff Tate's Queensryche

1. Best I Can
2. Breaking the Silence
3. Cold
4. Another Rainy Night (Without You)
5. Big Noize
6. The Mission
7. I Don't Believe in Love
8. Silent Lucidity
9. Jet City Woman
10. Empire
11. Eyes of a Stranger


Outras resenhas de Queensryche (Monsters of Rock, Arena Anhembi, São Paulo, 20/10/2013)

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Sobre Pedro Zambarda de Araújo

Nascido em 1989. Jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero, em São Paulo, Pedro foi apresentado ao heavy metal através da banda Blind Guardian, em meados de 2004. Ouve e aprecia outros estilos do rock, como o punk, o indie e vertentes mais variadas. Gosta de assistir e cobrir shows.Toca muito mal guitarra, mas aprecia vários tipos de instrumentos musicais.
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