Yes: como foi a apresentação da banda em Curitiba
Resenha - Yes (Teatro Guaíra, Curitiba, 21/03/2013)
Por Rafael Mocochinski Freitas
Postado em 28 de maio de 2013
O show começou as 21:15 em ponto, sem nenhum segundo de atraso. Foi no Guaírão, auditório principal e foi uma das escalas do Yes para a turnê "Spring Tour 2013", em que o Yes está tocando três dos seus mais famosos álbuns: "Going For The One", "The Yes Album" e "Close To The Edge".
O show começou com um pequeno vídeo sobre a banda, em que mostrava um pouco dos seus primórdios. Mostrou os antigos músicos de outras formações como Rick Wakeman, Peter Banks, Tony Kaye, Bill Bruford e outros.
No pequeno vídeo, mostrou também algumas das fotos tiradas nos outros shows da mesma turnê. Após o vídeo, a banda subiu no palco, arrancando calorosos aplausos da platéia.
O clássico Close To The Edge, com seus 18 minutos foi a primeira música a ser tocada. Logo no começo percebi que a produção do show estava perfeita e que os efeitos de luz estavam muito bons. A voz do Jon Davison é praticamente igual a do antigo vocalista, Jon Anderson. Aguda e muito bem conservada.
Após o término de Close To The Edge, seguindo a ordem do álbum, veio And You And I e Siberian Kathru.
Os três clássicos do Close To The Edge foram muito aplaudidas, aliás todas as músicas a platéia aplaudiu em pé.
Era hora de Going For The One. Como falar em português com a platéia no Brasil é um clássico, com o Yes não foi diferente. Jon Davison mostrou um sotaque muito bacana e falou "meus queridos e queridas de Curitiba, Brasil. Vocês vão cantar comigo?" O magnífico álbum teve todas as suas músicas tocadas no show, mas a que mais me fascinou do "Going For The One" foi "Awaken". Muito bonita a música, foi um dos pontos altos do show.
Depois de "Awaken" acabar, o guitarrista, Steve Howe foi descansar e a banda tocou uma pequena música, lembrando muito Pink Floyd. Depois de terminar o intervalo, era hora de "Yours Is No Disgrace", seguida de mais um pequeno intervalo.
Outro ponto alto do show, o solo magnífico de violão "Clap". Logo no começo do solo, a platéia acompanhava calorosamente o solo com palmas. O solo, que me lembrou de João Gilberto, foi um dos melhores que eu já escutei. No fim, a platéia explodiu em aplausos.
Após terminar "Clap" veio, pra mim, a melhor do Yes. "Starship Trooper". O clássico de dez minutos foi o ponto alto do show para mim. Muito bem executada.
"All Good People" era a próxima. Mais um clássico excepcional do Yes, junto com um vídeo passando no telão se tornou uma das melhores partes do show. No começo em que é só o vocal do Jon, impressionou pela voz do vovô estar muito bem conservada e aguda, como de costume do Yes. As duas últimas foram A Venture e Perpetual Change.
Acabou Perpetual Change, a platéia aplaudia calorosamente o quinteto britânico quando tudo se escurece e eles deixam o palco. Logo depois eles voltam para o palco do tipo "ei, voltamos". Era a hora de um encore pra lá de especial. O clássico máximo do Yes: "Roundabout", do álbum "Fragile" (1971).
Logo o começo da música já deixou a platéia de pé. Muitos cantavam junto, era um dos momentos máximos do show.
Acabou Roundabout, a platéia aplaudia calorosamente. O show foi um sucesso e Jon Davison termina com um "obrigado".
Sobre a banda, acho que Chris Squire merece um parágrafo a parte. Super megalomaníaco, em uma hora pegou um baixo de nem um, nem dois mas três braços. Um triple neck. Seus solos dava pra sentir tremer o teatro. Outro ponto interessante de Squire é que Howe usou um "pequeno" amplificador numa banqueta, enquanto Squire usava cinco caixas. Três para baixo e dava pra ver claramente duas "Marshall" clássicas para guitarra. Nem quero imaginar o preço de todo o resto do equipamento dele.
Enfim, ótimo show, ótima banda!
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



Site cita Alírio Netto como novo vocal do Angra mas depois apaga matéria
O que pode ter motivado a saída abrupta de Fabio Lione do Angra?
5 fortes candidatos a assumir os vocais do Angra após a saída de Fabio Lione
Poucas horas após deixar o Arch Enemy, Alissa White-Gluz lança primeira música de álbum solo
A maior canção já escrita de todos os tempos, segundo o lendário Bob Dylan
James Hetfield não ficou feliz com o visual adotado pelo Metallica nos anos 90
Arch Enemy anuncia a saída da vocalista Alissa White-Gluz
As duas preocupações de Rafael Bittencourt com o anúncio do show da formação "Rebirth"
As três linhas de baixo favoritas de Flea, do Red Hot Chili Peppers
Fabio Lione e Angra comunicam fim da parceria
Imprensa internacional repercute saída de Fabio Lione do Angra e destaca surpresa
O cantor "sensacional" que Robert Plant sabe que poderia tê-lo substituído no Led Zeppelin
Os 3 clássicos dos anos 1980 que você não precisa sentir culpa por amar
A melhor banda de rock de todos os tempos, segundo Bono do U2
Rick Wakeman passa por cirurgia para implante de válvula no cérebro
"A maior peça do rock progressivo de todos os tempos", segundo Steve Lukather, do Toto
A música do Yes que Mike Portnoy precisou aprender e foi seu maior desafio
Os 11 álbuns prog preferidos de Geoff Downes, tecladista do Yes e Asia
Metallica: Quem viu pela TV viu um show completamente diferente
Maximus Festival: Marilyn Manson, a idade é implacável!


