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Porcupine Tree: resenha e fotos do show de Steven Wilson em SP

Resenha - Steven Wilson (Teatro Bradesco, São Paulo, 20/05/2013)

Por Diego Camara
Postado em 21 de maio de 2013

Um show para nenhum fã do progressivo botar defeito. Isto foi a passagem do inglês Steven Wilson por terras brasileiras. Com uma toada própria e um estilo inconfundível, o líder do Porcupine Tree mostrou porque sua carreira solo também é um grande sucesso e como ele pode encantar o público com sua arte, única.

Às 21 horas, conforme o prometido na agenda pela produtora, todos já se encontravam dentro do Teatro Bradesco aguardando o início da apresentação de Steven Wilson. Não demorou muito e o espetáculo começou, com o som de uma das músicas do Bass Communion a apresentação foi aberta com o vídeo da arte de capa do seu último disco, "The Raven That Refused to Sing and Other Stories". Foram 20 longos minutos de música ambiente e uma tela que foi se modificando – a lua, tornando-se torta, formando um rosto macabro, etc.

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No final da música, a mudança do áudio ambiente para um tom mais sombrio deu a deixa para a entrada da banda. Um a um os integrantes subiram ao palco e foram ovacionados pelo público presente. Aos gritos, os fãs receberam o ídolo Steven Wilson, e sem espera iniciaram a abertura do show de verdade com "Luminol".

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Tudo corria bem até que Steven levantou os braços e pediu para a banda parar. Entre sorrisos meio amarelos, Steven brinca com o baterista da banda, que errou a música. "Desculpem, é a primeira vez que isso acontece", diz ele, voltando-se ao público. Resolve então "voltar no tempo" e iniciar novamente o show. Tocam novamente "Luminol", desta vez de forma impecável, causando uma grande impressão no público.

Steven Wilson parecia bastante animado. Arriscou algumas palavras em português e se saiu muito bem com elas! Além do bom e velho "obrigado", Steven ainda arriscou um "é maravilhoso tocar no Brasil" e "eu amo meus fãs brasileiros".

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Tocam então "Drive Home" e "The Pin Drop". Ambas igualmente bem executadas, demonstraram a maestria de Steven Wilson e companhia. Não é por pouco que suas músicas tem uma toada inconfundível que encanta o público.

A quarta música foi "Postcard", um som intimista deixou a plateia inteira quieta, apenas ouvindo. Steven Wilson, então, olha para a plateia e se vê aborrecido com o fato de todos estarem sentados no teatro. Convida, então, seus fãs a se levantarem e virem para frente. Pelo visto, não era apenas ele que achava que cadeiras e rock não combinam. Apesar de muitas pessoas descerem para frente do palco, a altura do teatro não prejudicou os fãs sentados nas cadeiras de trás.

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Em "The Holy Drinker", um dos pontos altos do show, a plateia até arriscou um bate cabeça dada à emoção. O público parecia, porém, no geral bastante tímido no barulho. Poucas pessoas cantavam as músicas junto com a banda e apenas batiam palmas e gritavam entre as músicas: pareciam tentar curtir o som ao máximo.

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As luzes e o áudio do teatro pareciam completar a qualidade da banda de Steven Wilson. Uma iluminação bem composta, que usava a escuridão para tratar os detalhes e o jogo de luzes deu um encanto a mais ao espetáculo. O som, por outro lado, não falhou em nenhum momento e coroou uma apresentação fantástica da banda.

Uma espécie de véu desceu sobre o palco e sobre ele foi executado o vídeo de "The Watchmaker". A música, inclusive, foi tocada inteiramente por trás deste pano. O jogo de luzes do palco criou sombras fantásticas com os movimentos de Steven Wilson. Em seu violão, o frontman dominou o palco. A música ainda contou com um emocionante solo, que se tornou "visual" pelas imagens que foram jogadas sobre o véu.

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O show – e podemos dar bastante destaque para o artigo – prosseguiu com as músicas "Index" e "Insurgentes". Muito bem executadas, também contaram com as imagens projetadas no palco. O bonito é que cada música tinha imagens que condiziam com o sentimento passado na música, tornando o show ainda mais interessante, não podendo arrancar outra coisa senão aplausos da plateia.

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Outro destaque da apresentação foi a ótima música "Harmony Korine". Extremamente bem executada, a música encantou a plateia em seus momentos mais calmos e fez o público gritar nas partes mais emocionantes. A dualidade e a variação de sentimentos parece ser algo bem presente nas músicas de Wilson, extremamente inovadoras.

"Este é o último show de uma grande turnê e continuamos nos divertindo", diz Steven Wilson para a plateia, demonstrando bastante alegria. Entre risos, pergunta aos fãs se eles tinham se esquecido do início do show e, com a resposta afirmativa, diz que "seus poderes de hipnotismo parecem estar funcionando".

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A banda então toca a longa e emocionante "Raider II". Muito bem executada, a música não poderia conter, conforme Wilson, nenhuma intervenção do público, que deveria ouvir com silêncio toda a música. Os fãs, apesar de cumprirem com sua parte na maior parte do show, acabaram no meio não se aguentando e enchendo Wilson de palmas em uma das pausas da longa música.

A banda finalizou o show com a música título do seu último álbum, "The Raven that Refused to Sing". Sem dúvidas o ponto mais alto do show, a música extremamente intimista e com um toque para lá de especial foi acompanhada por um vídeo emocionante que rolou no pano de fundo do palco. O conjunto, sem dúvidas, emocionou os fãs, que gritaram e aplaudiram firme a banda na saída do palco.

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A banda sai para o bis e então volta rapidamente. Steven pega o microfone para agradecer novamente o público. "Sabem", prossegue ele, "se eu tivesse algum hit eu deveria toca-lo agora. Porém, como eu não tenho nenhum, eu posso simplesmente tocar a maldita música que eu quiser!", arrancando aplausos da plateia. A banda então executa "Radioactive Toy", música do Porcupine Tree. Se alguém esperava uma música diferente acabou se enganando, pois a banda apenas repetiu a mesma música apresentada nos shows anteriores.

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A plateia, porém, parece ter em geral gostado da escolha de Steven Wilson, e cantou junto pela primeira vez nesta música. Mais a vontade com a canção do Porcupine do que no resto do show, os fãs aplaudiram firme no final do show, com gritos e mãos ao alto: o teatro inteiro ovacionou Wilson e companhia.

A banda agradeceu os fãs e então uma apresentação em vídeo fechou o show, com uma apresentação em desenho de todos os integrantes da banda: uma chave de ouro para um show mais que especial. A produção e todos os envolvidos estão de parabéns pois trouxeram um show fantástico. Se não for pela animação da plateia e a festa, o show valeu pela técnica apurada e por um frontman que não é por pouco que é uma das grandes figuras do progressivo da atualidade.

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Setlist:
1. Luminol
2. Drive Home
3. The Pin Drop
4. Postcard
5. The Holy Drinker
6. Deform to Form a Star
7. The Watchmaker
8. Index
9. Insurgentes
10. Harmony Korine
11. No Part of Me
12. Raider II
13. The Raven That Refused to Sing
Bis:
14. Radioactive Toy (Porcupine Tree cover)

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Sobre Diego Camara

Nascido em São Paulo em 1987, Diego Camara é jornalista, radialista e blogueiro. Seu amor pelo metal e rock começou há 6 anos. Um amante da nova geração, é um grande fã de Arjen Lucassen, Andre Matos e bandas como Nightwish, Hammerfall, Sonata Arctica, Edguy e Kamelot. Também não deixa de ter amor pelos clássicos, como Helloween, Gamma Ray e Iron Maiden e do Rock de bandas como Oasis, Queen e Kings of Leon. Atualmente seus textos podem ser lidos no blog OCrepusculo.com sobre assuntos diversos, além de planos para criação de um projeto totalmente voltado aos blogs de Rock e Metal.
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