Eluveitie: resenha e galeria de fotos do show de São Paulo
Resenha - Eluveitie (Via Marquês, São Paulo, 02/02/2013)
Por Rogério Talarico
Postado em 05 de fevereiro de 2013
Que o Brasil já é destino certo de artistas internacionais, isso não é novidade. E, nos últimos anos, um dos estilos que mais tem atraído fãs por aqui – não querendo rotular, mas já rotulando - é o Folk Metal. Pelo terceiro ano consecutivo e coincidentemente no início do ano, os suíços do Eluveitie desembarcaram em São Paulo devido uma iniciativa dos fãs, em que através de um sistema de compra de cotas, conseguiram viabilizar e trazer a banda para mais um show, mostrando que o estilo realmente tem crescido por aqui.
Fotos: Leandro Anhelli
O show estava previsto para início às 20h30min, porém a banda somente subiu ao palco uma hora depois, após a apresentação de uma encenação de uma batalha Vicking, que costumeiramente tem feito parte da maioria dos shows desse estilo por aqui, e divertiu boa parte do público. Uma hora após este confronto, com o público já ansioso e inquieto para o show que estaria por vir, a banda comandada por Chrigel Glanzman no vocal subiu ao palco ao som de "Prologue", todos muito sorridentes e carismáticos com seu fiel público, que ovacionou a banda de forma impar.
Com "Helvetios", música homônima de seu ultimo lançamento do ano de 2012, a banda iniciou seu show esbanjando técnica. Prosseguiram com "Luxos", "Home" e "Santonian shores", todas na mesma ordem de seu último álbum, agradando seus fãs que esperavam ouvir petardos deste bom lançamento. Chrigel explicou então que a banda não tocaria algumas músicas de sua carreira porque sua companheira de banda, Anna Murphy (Hurdy Gurdy, Vocais) havia se ausentado da turnê, pois havia ficado doente na Argentina, fato este que entristeceu seus fãs mais fieis, mas não apagou o brilho do show.
A pesada "Meet the Enemy" deu continuidade ao show, com o público acompanhando-a com palmas. A banda então apresentou uma série de musicas mais pesadas ainda, como "Havoc", "The uprising" e "The Siege", todas acompanhadas por um grande bate cabeça feito pelo público. Após a agitada "Uxellodunon", Chrigel se despediu do público se reverenciando e desejando saúde a todos.
Ao som da instrumental "Otherword", a banda retornou ao palco, trazendo consigo dois de seus antigos sucessos "Everything Remains (as It Never Was)" e uma das mais esperadas da noite, o single "Thousandfold", ambas de seu penúltimo álbum, lançado em 2010. Chrigel então falou do amor da banda pelo Brasil e entregou um colar seu a uma fã que estava na pista, pedindo para que os brasileiros nunca se esquecessem deles. Em "Lament" e "Divico", era possível ver boa parte do público fazendo danças Celtas e cativando muito banda, ambos esboçando felicidade.
Em "Inis Mona", o gaiteiro Pade Kistler entrou com uma bandeira do Brasil presa em sua gaita de fole, e executou esta grande canção esbanjando presença de palco. Com o público ovacionando o nome de Anna Murphy – mostrando muito apreço pela integrante da banda -, a banda iniciou "Tegernakô" do álbum Spirit (2006), despedindo-se de seu fiel público após quase 2 horas de um intenso e bom show que mesmo sem um de seus integrantes conseguiu finalizar o show com a certeza do dever cumprido e garantindo a felicidade de seus fãs.
Set List:
Prologue
Helvetios
Luxtos
Home
Santonian Shores
Meet the Enemy
Neverland
Havoc
The Uprising
Hope
The Siege
Uxellodunon
Epilogue
Encore:
Otherworld
Everything Remains as It Never Was
Thousandfold
Lament
Divico
Inis Mona
Tegernakô
Agradecimentos a Damaris Hoffman pela atenção e credenciamento.
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