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Saxon: Fortaleza finalmente começa a receber grandes bandas

Resenha - Saxon (Siará Hall, Fortaleza, 20/10/2011)

Por Leonardo Daniel Tavares da Silva
Postado em 26 de outubro de 2011

A fome dos headbanguers comedores de rapadura (classe a que orgulhosamente me incluo) por shows de música de qualidade começa aos poucos a ser saciada. Depois dos vovôs do DEEP PURPLE, dia 07, a capital alencarina teve o privilégio de receber um dos maiores expoentes do BNWOHM, a legendária banda SAXON. Dois shows imperdíveis aos quais tive a chance de assistir.

Entretanto, foi uma pena que os dois shows acontecessem no mesmo mês. Talvez a falta de tradição da cidade em receber bandas deste porte nos obrigue a tirar o pé do acelerador (uma situação momentânea, espero). Embora o show do DEEP PURPLE estivesse lotado, com pessoas de todas as gerações, o show do SAXON teve um público bem aquém do merecido. Tanto é que um dos nossos amigos ainda comprou o ingresso na bilheteria (vazia !!!) no meio da primeira música.

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Outro fator que pode ter influenciado foi o fato de que o show aconteceu em plena quinta-feira, começou cedo e, embora longo (longuíssimo, na verdade), terminou cedo. Bem, nesse caso, pouco pode ser feito. Há que se respeitar a agenda da banda (e melhor na quinta do que dia nenhum). Mas, o resultado é que, se tinha pouca gente no show do SAXON, menos ainda conferiu o show das bandas de abertura (a cearense Darkside e a paranaense Motorocker). Eu, por exemplo, não consegui chegar a tempo de vê-las no palco. Uma pena!

Bem, vamos ao Show. Quem não foi, perdeu uma excelente oportunidade.

O setlist foi o mesmo executado em Santiago dois dias antes e pode ser encontrado aqui:

http://www.setlist.fm/setlist/saxon/2011/siara-hall-fortaleza-brazil-5bd04b50.html

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Um setlist extenso (como é comum em shows do Saxon), mas de extrema qualidade. Eu confesso que até bem pouco tempo atrás não conhecia muitas daquelas músicas, mas, não houve uma só que não empolgasse. E o resto do público parecia ter a mesma opinião. Mesmo a chatinha Back in 79 funcionou muito bem ao vivo. E a música título do disco novo, Call To Arms, então? Se tocasse três vezes seguidas não seria problema. E a banda tocou muitos clássicos, pedidos aos choros por alguns, como Crusader, 747 (minha preferida), Strong Arm of The Law (outra que gosto muito), Denin and Leather (dedicada ao falecido Dio). Ao tocarem Princess of the Night (que fechou o show), ainda tive esperança que voltassem para mais um bis.

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O Sr. Sobrancelhas, Biff Byford, mostrou-se extremamente atencioso com a plateia, introduzia cada música com um breve histórico, apontava o dedo para cada um dos presentes (ou quase), e parecia não dar a mínima para o fato de que haviam talvez menos de mil pessoas o assistindo. Agiu como se estivesse em um grande festival. Talvez eles até prefiram shows assim, pois podem tocar à vontade, não tem que se preocupar com horário (de sair, por que de entrar, como ingleses que são, foram pontuais). O público correspondia entregando toda a paixão pelo Rock. E alguns objetos também (como uma camisa rasgada e ... uma calcinha!!!).

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Entretanto, tanta cortesia não evitou que Biff fosse vaiado no início do show. Isso mesmo. Vaiado. Tentando interagir com a platéia, Biff levantou uma bandeira do Fortaleza, time cearense que hoje disputa a terceira divisão do campeonato brasileiro, e iria com ela envolver a bateria de Nigel Glockler. Alguém da produção deveria tê-lo alertado sobre a rivalidade extrema entre os torcedores de Fortaleza e Ceará, pois, nesse momento, boa parte da platéia não hesitou em vaiá-lo ou gritar o nome do grande rival até que ele soltasse a bandeira. Eu estava lá, vaiando. Ele, educado como sempre, após compreender o motivo da algazarra, levou na esportiva (com o perdão do trocadilho).

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E embora ambos os guitarristas (Paul Quinn, da formação original, e Doug Scarratt) se revesassem em solos competentíssimos, quem roubou a cena foi o baixista Nibbs Carter que parecia ser a pessoa que mais estava se divertindo no show. Impressionante como no alto de seus quarenta e alguns anos (o caçula da turma) o cara balança a cabeça o tempo inteiro (como eu, de trinta e poucos, só faria há uns dez anos atrás).

Outro ponto do show que merece nota foi quando Biff recebeu e exibiu uma bandeira da Caravana de Pentecoste, pequena cidade do interior cearense. Uma grande recompensa para o esforço que devem ter tido esses fãs para comparecer ao evento. Parabéns, Pentecostenses. Vocês, em especial, mostraram que não só as capitais do Nordeste estão sedentas por shows de bandas dessa magnitude. Que venham mais shows então.

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By the way, a calcinha ficou lá na bateria. Ninguém a reinvindicou.

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Sobre Leonardo Daniel Tavares da Silva

Daniel Tavares nasceu quando as melhores bandas estavam sobre a Terra (os anos 70), não sabe tocar nenhum instrumento (com exceção de batucar os dedos na mesa do computador ou os pés no chão) e nem sabe que a próxima nota depois do Dó é o Ré, mas é consumidor voraz de música desde quando o cão era menino. Quando adolescente, voltava a pé da escola, economizando o dinheiro para comprar fitas e gravar nelas os seus discos favoritos de metal. Aprendeu a falar inglês pra saber o que o Axl Rose dizia quando sua banda era boa. Gosta de falar dos discos que escuta e procura em seus textos apoiar a cena musical de Fortaleza, cidade onde mora. É apaixonado pela Sílvia Amora (com quem casou após levar fora dela por 13 anos) e pai do João Daniel, de 1 ano (que gosta de dormir ouvindo Iron Maiden).
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