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RPM: nostalgia, gritos e uma bela apresentação após 8 anos

Resenha - RPM (Virada Cultural, São Paulo, 17/04/2011)

Por Sérgio Fernandes
Postado em 19 de abril de 2011

Certa vez um grande amigo me disse que considera Paulo Ricardo o Bon Jovi brasileiro... Quem esteve em algum dos shows do próprio Bon Jovi em sua ultima passagem pelo Brasil e também pôde conferir o show que marcou a volta do RPM, depois de quase 8 anos de hiato, talvez comece a concordar com essa afirmação. Pelo menos a histeria e o frenesi que os dois vocalistas causam no público feminino são realmente muito parecidos...

Comparações de lado, àqueles que estavam no palco Júlio Prestes, montado para alguns dos shows da Virada Cultural 2011, por volta das 18horas, puderam conferir um grande espetáculo de uma dos grupos mais emblemáticas do rock nacional.

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Assim que a banda finalmente apareceu o público, já impaciente pelo atraso de cerca de 20 minutos, foi à loucura: gritos de "lindo", "gostoso" e outros adjetivos eram proferidos pelas moças, enquanto os rapazes se limitavam a aplaudir e gritar "RPM!!" ou um "até que enfim ... ". Todos os integrantes mostravam muita empolgação por estarem novamente dividindo o mesmo palco.

Para começar, "Vida real", a famosa música de abertura daquele programa lá... Impossível negar que a banda acertou em cheio ao escolher essa canção para abrir o show, pois logo nos primeiros acordes o público já estava nas mãos de Paulo Ricardo (voz e baixo), Luis Schiavon (teclados), Fernando Deluqui (guitarra) e PA (bateria e vocal). "Rainha" veio logo depois e conseguiu manter a empolgação de boa parte dos presentes. Porém, "Crepúsculo", música inédita que estará no próximo álbum da banda, esfriou um pouco os ânimos.

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Para animar os espectadores novamente, Bon Jo... digo, Paulo Ricardo diz que a próxima música é uma homenagem às noites paulistanas: "Louras geladas" fez a alegria daqueles que queriam ouvir os velhos clássicos da banda. Continuando com as homenagens, "A cruz e a espada", canção que conta com os vocais de Renato Russo e "Exagerado", clássico de Cazuza, relembraram dois dos grandes compositores do rock brasileiro.

Para deixar o público (e a própria banda) respirar um pouco, Luis Schiavon ganha o destaque das luzes no palco e começa a tocar a introdução de "London, London". Com alguns problemas técnicos na iluminação e no áudio, Paulo Ricardo só consegue começar a cantar já no meio da execução. Mesmo assim, uma bela apresentação, com muito sentimento e emoção por parte dos dois músicos, mostrando que, talvez, as mágoas do passado realmente foram esquecidas e que essa reunião pode trazer bons frutos.

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"Juvenília" e "Liberdade/guerra-fria" foram as canções seguintes. Nesse momento o público parecia sentir que o show estava chegando ao fim e que os maiores sucessos do grupo estavam próximos de serem executados...

Na mosca! Schiavon ganha destaque novamente e começa a (maravilhosa) introdução de "Revoluções por minuto" levando todo o público a loucura e fazendo todos pularem e cantarem a (também maravilhosa) letra dessa canção que da nome ao primeiro e mais famoso álbum da banda. Belíssima execução de todo o grupo, com um ótimo solo de Deluqui e os famosos gritinhos do nosso Bon Jo... (caramba, desculpa de novo) PAULO RICARDO... ! os famososo gritinhos de Paulo Ricardo que, com certeza, influenciaram Frank Aguiar...

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Sem tempo para descansar a banda emenda outro grande hino de sua carreira: "Alvorada voraz". Outra canção que apresenta toda a competência do RPM, mostrando que essa banda, que sempre foi muito lembrada pelo sucesso que fazia com o público feminino, conta, sim, com músicos excelentes e que Paulo Ricardo e Luis Schiavon são uma das melhores duplas de compositores do rock nacional.

"Radio pirata" foi a próxima música e manteve a empolgação de todo o público e do próprio RPM. No meio da execução, o vocalista/baixista/galã aproveitou para apresentar todos os membros da banda e brincar tocando trechos de alguns clássicos absolutos do rock como "Light my fire", "You can’t always get what you want", "All you need is Love" e a simpática "Use somebody", do Kings of Leon, que ainda não é um clássico absoluto, mas agradou os presentes.

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Boa parte do público já se mostrava tão satisfeito com o show que começou a ir embora, se esquecendo que o maior sucesso da banda ainda não havia sido tocado. Mas foi só começarem a soar as primeiras notas de "Olhar 43" que todos foram à loucura novamente e, mesmo aqueles mais contidos, pulavam e cantavam a plenos pulmões. Agora sim, fim de show. E que show...!

Mais uma vez a organização da Virada Cultural acertou em cheio na escolha das atrações e proporcionou shows históricos como a união do Sepultura com a Orquestra experimental de repertório em frente à Estação da Luz, o show dos ícones do horror/punk, Misfits e esse belíssimo reencontro de uma das grandes bandas do pop/rock nacional. Agora é esperar pra ver se Paulo Ricardo (acertei!), Luis Schiavon, Fernando Deluqui e PA mantém a banda por mais do que alguns meses...!

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RPM – Virada Cultural – 17/04/2011

Set List

1. Vida real
2. Rainha
3. Crepúsculo
4. Louras geladas
5. A cruz e a espada
6. Exagerado
7. London, london
8. Juvenília
9. Liberdade/guerra-fria
10. Revoluções por minuto
11. Alvorada voraz
12. Rádio pirata ("Light my fire", "You can’t always get...", "All you need is love…", Use somebody")
13. Olhar 43

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Sobre Sérgio Fernandes

Paulistano desde abril de 1988, Sérgio Fernandes é baterista da banda CARAPUÇA (www.youtube.com/tvcarapuca), diretor de imagem e produtor multimídia do portal Terra e formado em Rádio e TV pela UNISA em São Paulo no ano de 2009. Ouve rock desde pequeno por influência de seus pais. Entre suas bandas preferidas estão Sepultura, Rolling Stones, Rancid, Muse, Fresno, Slayer e qualquer outra que toque algo que lhe agradar os ouvidos, nunca se fechando a gêneros e estilo, mantendo a mente aberta a novas experiências sonoras. E-mail para críticas e sugestões: [email protected].
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