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Zeppelin in Concert: o maior festival do underground gaúcho

Resenha - 14º Zeppelin in Concert (Manara Bar, Porto Alegre, 14/05/2010)

Por Paulo Finatto Jr.
Postado em 28 de maio de 2010

Em sua 14ª edição, o Zeppelin in Concert, definitivamente, se consolidou como o maior festival do underground gaúcho. Na cena desde 2003, o evento manteve na versão 2010 o mesmo formato das quatro últimas edições – dois palcos com shows alternados de oito bandas, dos mais diferentes estilos dentro do heavy metal.

Fotos: Denis Azevedo

Uma realização em conjunto entre a loja que empresta o nome ao festival e a Abstratti Produtora, o Zeppelin in Concert é hoje, nitidamente, a maior referência em shows para as bandas do sul do país. O evento – que contou com um público de cerca de trezentas pessoas – trouxe bandas já consagradas no cenário gaúcho, como a TIERRAMYSTICA e a DESOLATE WAYS; gratas revelações, como a IT’S ALL RED e a ILITHYIA; e ótimas bandas covers, como a ROSENROT e a HELLWALKERS; em mais de cinco horas ininterruptas de música pesada.

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Com início pontual às 22h15, a primeira banda a subir no palco Zeppelin, localizado na pista alternativa do Manara Bar, foi a TRIBAL-CORE. Uma pena não acompanhar o show do grupo de deathcore porque, nesse horário, eu ainda estava me deslocando para o festival, juntamente com o fotógrafo Denis Azevedo, após cobrir o show de CHUCK BERRY na capital gaúcha. No entanto, não perdemos nenhum minuto da apresentação seguinte.

No palco In Concert, localizado na pista principal da casa, a banda IT’S ALL RED subiu exatamente às 22h45 para apresentar o seu death/metalcore. Com influências de diversos gêneros e com uma sonoridade bastante própria, o grupo formado por Júlio Schwan (vocal), Luiz Volkweis (guitarra/vocal), Rafael Siqueira (guitarra/vocal), Rafael Mallmann (baixo/vocal) e Renato Siqueira (bateria) surpreendeu todos os presentes. A banda, que prepara o lançamento do seu segundo álbum – intitulado "The Natural Process of..." – chamou a atenção pela animação brutal em cima do palco e pela qualidade técnica de todos os seus músicos. Difícil dizer qual música se destacou. O repertório do IT’S ALL RED, que me lembrou uma versão mais extrema do KILLSWITCH ENGAGE, mostrou (e comprovou) o porquê do grupo ser apontado como uma das maiores revelações do cenário gaúcho.

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Sem pausa para respirar, assim que terminou a apresentação do IT’S ALL RED, a banda ROSENROT já estava pronta para iniciar o seu show no espaço secundário do Manara. Uma das poucas bandas a prestar tributo aos alemães do RAMMSTEIN em todo o país, o grupo de Porto Alegre enfrentou uma série de problemas técnicos. Aislan Rocha (vocal), Luciano Tia (guitarra), Márcio R.F. (guitarra), Rodrigo Louque (baixo), Evandro Striker (sintetizador/teclado), Dani Dutra (teclado) e Rikardo Schoreder (bateria) sofreram, justamente por ser um hepteto em um palco de proporções reduzidas. Embora seja impossível reproduzir de forma idêntica o trabalho da banda alemã, o ROSENROT foi competente na sua proposta e deixou o público contente. Com um set um pouco reduzido devido a problemas com o pedal de uma das guitarras, os destaques da apresentação ficaram por conta de trinca que fechou o show: "Du Hast", "Te Quiero Puta" e "Amerika".

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Na sequência do festival, o próximo show ficou por conta da TIERRAMYSTICA, no palco principal do Manara Bar. A banda – que foi a representante gaúcha na edição brasileira do Wacken Metal Battle – mistura o seu heavy melódico/progressivo com influências da música andina. Guilherme Antoniolli (vocal), Fabiano Muller e Alexandre Tellini (guitarras), Ricardo Duran (charango/violão/ocarina/vocal), Rafel Martinelli (baixo), Luciano Thumé (teclado) e Eduardo Gomes (bateria) mostraram algumas das músicas que vão fazer parte do primeiro disco da banda, intitulado "A New Horizon". Entre as músicas próprias, destaque para "Golden Courtyard" e "New Eldorado", executadas no logo no início da apresentação. No entanto, o cover "Sign of the Cross", do AVANTASIA, levantou o público presente. Nessa música, subiram no palco os vocalistas convidados Mike Polchowicz (ex-HANGAR, VENUS ATTACK) e Dan Rubin (ex-MAGICIAN). De forma evidente, o TIERRAMYSTICA é uma banda suficientemente madura, que merece colher bons frutos com o seu primeiro álbum.

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Com um público bastante concentrado na frente do palco Zeppelin, o ILITHYIA foi a próxima banda a se apresentar no espaço alternativo da casa. O grupo formado por Cíntia Rodrigues (vocal), Diego Chiappin (guitarra), William Mangoni (guitarra), Lucas Biassusi (baixo), Krystoff Knapp (teclado) e Leonardo Benites (bateria) foi, certamente, o mais prejudicado pelos problemas técnicos que incomodaram todos os que executaram o seu repertório no ambiente menor do evento. O ILITHYA apresentou duas composições próprias de muito bom gosto, "Misfortunes" e "Rise of a Day". No entanto, os problemas com o som impediram que eles tocassem uma terceira composição própria e até mesmo de executar inteiramente "Rise of a Day". Mesmo assim, o grupo conseguiu contornar os imprevistos e ainda mandou "Pull Me Under" (DREAM THEATER), "Wish I Had an Angel" (NIGHTWISH) e "Coming Home" (STRATOVARIUS), influências evidentes do seu metal gótico/melódico. Embora tenha pouco tempo de estrada – a banda foi formada no final de 2008 – o ILITHYIA deveria investir em composições próprias e em um primeiro registro em estúdio logo.

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Com um set de aproximadamente quarenta minutos, a DESOLATE WAYS foi a próxima atração do Zeppelin in Concert. Uma das mais antigas bandas do Rio Grande do Sul, o grupo formado por Max Lima (vocal/guitarra), Eliseu Heinzenreder (guitarra), Ulisses Orix (baixo) e Igo Menegaz (bateria) aproveitou a sua terceira passagem pelo festival para divulgar o seu novo disco, intitulado "Last Moons", lançado no ano passado pela Die Hard Records. Com um repertório que contou exclusivamente com músicas próprias, a banda de Torres (RS) executou um doom metal bastante interessante, com características bastante próprias, que chega a aproximar as composições da banda à fase mais antiga do METALLICA. Além de mostrar as novas (e ótimas) "Regret" e "Immaculate", a DESOLATE WAYS, apesar do pouco tempo disponível, não deixou de fora músicas dos seus outros discos, como "Sacred Mortals" e a clássica "Drowned in Tears", que fechou a apresentação e tem, inclusive, um belo videoclipe disponível na internet.

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Por volta das 2h, a ASHES subiu no palco alternativo do Zeppelin in Concert para executar trinta minutos de um deathcore brutal. Na ativa desde 2008, Phill Barragan (vocal), André Freitas e Adriano Costa (guitarras), Dudu Paiva (baixo) e Leo Boeira (bateria) apresentaram somente músicas agressivas, dinâmicas e certeiras. Se a ASHES foi a banda menos prejudicada pelos problemas técnicos que atrapalhou quase todos os músicos no ambiente menor do Manara Bar, o grupo contou com uma intensa participação do público, que agitou do início ao fim da apresentação. O encerramento do festival ficou a cargo do HELLWALKERS – banda cover do PANTERA – formada por Scud Graven (vocal) e os conhecidos Magnus Wichmann (guitarra), Pedro Fauth (baixo) e Francis Cassol (bateria). Em grande performance, o quarteto executou de forma impecável os sucessos "Cowboys from Hell", "Domination", "I’m Broken" e "Walk".

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Depois de mais de cinco horas de show, o público que resistiu até o fim da apresentação do HELLWALKERS foi para casa satisfeito com tanto heavy metal de qualidade. Com ótimas bandas escolhidas a dedo pelo anfitrião Alexandre Thizyu Nascimento, proprietário da loja Zeppelin, o Zeppelin in Concert mostrou a sua importância para a nova consolidação do underground gaúcho. O evento, que se repete e traz novidades duas vezes por ano, ainda distribuiu diversos brindes para os headbangers presentes.

Set-lists:
Tierramystica:
1.Nueva Castilla
2.Golden Courtyard
3.New Eldorado
4.Sign of the Cross (Avantasia)
5.Celebration to the Sun
6.Spiritual Song
Ilithyia:
1.Misfortunes
2.Pull Me Under (Dream Theater)
3.Rise of a Day
4.Wish I Had an Angel (Nightwish)
5.Coming Home (Stratovarius)
Desolate Ways:
1.Senseless
2.Regret
3.Sacred Mortals
4.Blackness
5.Immaculate
6.Frozen Leaves
7.Drowned in Tears

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Sobre Paulo Finatto Jr.

Reside em Porto Alegre (RS). Nascido em 1985. Depois de três anos cursando Engenharia Química, seguiu a sua verdadeira vocação, e atualmente é aluno do curso de Jornalismo. Colorado de coração, curte heavy metal desde seus onze anos e colabora com o Whiplash! desde 2000, quando tinha apenas quinze anos. Fanático por bandas como Iron Maiden, Helloween e Nightwish, hoje tem uma visão mais eclética do mundo do rock. Foi o responsável pelo extinto site de metal brasileiro, o Brazil Metal Law, e já colaborou algumas vezes com a revista Rock Brigade.
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