Andralls: com The Ordher e Peristaltic Movements no Rio
Resenha - Andralls, The Ordher, Peristaltic Movements (Calabouço, RJ, 14/03/2010)
Por Marcos Garcia
Postado em 18 de março de 2010
Uma noite chuvosa e quente reuniu três bandas em mais um evento no Calabouço, um point que tem ganhado expressão na Cidade Maravilhosa.
Devido à chuva torrencial que desabou na cidade, o show sofreu um bom atraso, mas a banda carioca PERISTALTIC MOVEMENTS abriu a noite. A banda é ainda bem jovem, e faz o que se pode denominar como Floridian Way of Death Metal, ou seja, Death Metal bem tradicional na linha de bandas como MORBID ANGEL, MONSTROSITY, CANNIBAL CORPSE e outras da região. Nada muito complexo, mas bem feito e competente. A banda é muito boa e homogênea, com destaque para o vocalista Vitor, que possui fôlego privilegiado. A banda só necessita mesmo de mais estrada e uma segunda guitarra para dar punch, mas fora isso, está ótima.
Depois de uma boa espera, porque a chuva parou o trânsito na Via Dutra e atrasou o grupo, THE ORDHER sobe ao palco e detona um set que, embora curto devido a alguns problemas técnicos, teve energia e punch. O estilo da banda é um Death extremo, brutal e rápido, mas a personalidade do grupo é algo sensível em cada música. Eles dispensam maiores comentários. Lançando mãos de músicas de seus dois CDs ("Weponize" e "Kill the Betrayers") eles arrasaram, levando o público a agitar, apesar do pouco espaço. Destaque para Fabiano Penna, uma instituição dentro do Metal Extremo nacional, que possui uma ótima postura e agita o tempo todo.
Fechando a noite, os Fast Thrashers do ANDRALLS fizeram a sua parte, e mostraram que o palco é seu habitat natural, em um show arrasador e cheio de energia, onde nenhum dos três parou de agitar um segundo. Bem humorados e extremamente à vontade, fruto dos anos de estrada, eles levantaram o público com músicas como "The Age of Rage" e "Crosses Shall Burn", com destaque para o batera Alexandre que estava animalesco nesta noite, mostrando técnica, garra e, antes de tudo, profunda felicidade em tocar, coisa que faz falta à muita banda por aí.
Saldo: mais um bom espaço em uma cidade que necessita de mais outros, 3 ótimos shows em uma noite, e espero outros tão bons quanto no mesmo local. Parabéns à produção do evento que soube contornar os problemas de última hora, e ao Calabouço Heavy & Rock Bar, por abrir suas portas aos estilos mais underground, e obviamente, às bandas.
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