RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas


Outras Matérias em Destaque

Baixista do The Who lista quais foram suas melhores linhas de baixo: "Toco melhor ao vivo"

Para Tobias Forge (Ghost), Black Sabbath ia muito além do heavy metal

O baixista que foi chamado para tocar com Ozzy Osbourne e Jimmy Page ao mesmo tempo

Lisa Marie Presley foi convidada para gravar música do Megadeth, mas parceria não rolou

No início de carreira, Metallica era um "cover do Diamond Head"

Klaus Meine, do Scorpions, lamenta a perda de James Kottak; " É uma história muito triste"

O dia que centenas de coturnos de punks de SP foram embaralhados por tiras após dura

Tracii Guns aceitaria voltar ao Guns N' Roses para uma turnê? O próprio responde

O comentário que deixou Brian Johnson arrasado quando ele gravou o "Back in Black", do AC/DC

O álbum que Jimmy Page considerou que "apenas metade" dele ficou legal

Ian Anderson relembra por que recusou convite para o Jethro Tull tocar no Woodstock

O clássico do Metallica inspirado em filme que venceu o Oscar em cinco categorias

A resposta do baixista Paulo Jr sobre se chegou a pensar em deixar o Sepultura

A canção questionadora de Raul Seixas que se complementa com uma canção da Rita Lee

A canção do Deep Purple inspirada em duas canções de Jimi Hendrix


Bangers Open Air
Linkin Park

Steve Vai: O mago das cordas subiu ao palco em grande estilo

Resenha - Steve Vai (Olympia, São Paulo, 01/12/2000)

Por Paulo Haroldo
Postado em 01 de dezembro de 2000

Nota: 8 starstarstarstarstarstarstarstar

Fotos por Paulo Haroldo

Com meia hora de atraso e uma casa com pelo menos 70% de seus 4 mil lugares tomados, o mago das cordas elétricas subiu ao palco em grande estilo. Paramentado com um traje ultra-zônico – que incluía anéis "raio-laser" – Steve Vai iniciou sua apresentação mostrando por quê continua sendo um dos maiores virtuoses da guitarra, mesmo enfrentando um certo declínio na carreira. Levando-se em conta que seu disco de maior sucesso – "Passion & Warfare" - foi lançado já há 10 anos, chega a ser surpreendente que o Olympia recebesse uma audiência tão jovem.

Steve Vai - Mais Novidades

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 1

E Vai não deixou por menos. Entrou atacando com "Here I Am", um rock vigoroso extraído do cd Ultra Zone, e uma das únicas músicas executadas com vocal. Além da técnica, mostrou entusiasmo e uma grande empatia com a platéia. Daí veio "The Ultra Zone" e "Erotic Nightmares", um clássico do Passion & Warfare. Com o público em êxtase, Vai tocou a balada "Tender Surrender", dando um tempo nas pirotecnias e dedilhando uma rara seqüência de acordes. Em seguida, ligou novamente sua usina de efeitos e bendings para fazer amor com a guitarra, ao som de "Salamanders In The Sun", do álbum Flex-Able. Repetiu o feito em "Jibboom" e saiu de cena, deixando o palco para um solo à moda antiga do baterista Chris Frazier. Frazier, que tocou em P&W, foi bastante aplaudido, para tristeza dos detratores de solos de bateria.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 2

Com a volta de Vai, o retorno também dos solos cheios de efeitos e truques. Pelo telão, pode-se observar o guitarrista fazendo caras e bocas junto com os gemidos de sua Ibanez. Fez o que é possível com uma guitarra nas 5 músicas seguintes: "Windows To The Soul", "Aching Hunger", "The Blood And The Tears", "Little Alligator" e "Angel Food", esta última ao som de uma guitarra semi-acústica. Aí foi a vez do tecladista Eric Goldberg executar um solo de piano, para então Vai surpreender a todos com uma guitarra vermelha em formato de coração, com três braços. Como Vai só tem 2 braços, o terceiro braço da guitarra ficou sem uso durante a música "Fever Dreams". Detalhe: o brinquedinho apresentou defeito, obrigando Vai a usar de sua simpatia para pedir paciência ao público.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 3

Retomando sua guitarra normal (com nada menos do que 5 palhetas na "mão" do braço), durante a execução de mais duas músicas no estilo "jam-fusion" – "Voodoo Acid" e "I Would Love To" – Vai deitou o instrumento no chão e o tocou com os pés, por fim jogando sobre ele o quimono vermelho que estava usando. Após essa "reencarnação de Hendrix", chegou enfim o momento esperado por todos: o clássico-mor "For The Love Of God". Não deixa de ser um pouco estranho que o ápice de um show de rock ocorra durante uma balada, porém um show de Steve Vai está mais para um concerto, e apesar da empolgação, o público assistiu a tudo comportadamente.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 4

Mas as surpresas não haviam se esgotado, e para o bis subiu ao palco o guitarrista catarinense Sérgio Buss, amigo pessoal de Vai, e que já havia tocado com ele nos shows anteriores no Brasil, em 95 e 97. Junto com o guitarrista de apoio David Welner, representaram uma simulação do projeto G3. Começaram pela bela "Liberty" e finalizaram com "The Attitude Song" (música presente no repertório do G3 original, com Joe Satriani e Eric Johnson).

Fim de um show quase perfeito, e uma sensação de que algo continua faltando. Steve Vai sabe cativar pelo seu virtuosismo, pelo arsenal de truques e pelo domínio do espetáculo. Falta ainda cativar pela musicalidade.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 5
Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps


Stamp


publicidadeEfrem Maranhao Filho | Geraldo Fonseca | Gustavo Anunciação Lenza | Marcelo Matos Medeiros | Glasir Machado Lima Neto | Richard Malheiros | Adriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacher | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Henrique Haag Ribacki | Jorge Alexandre Nogueira Santos | Jose Patrick de Souza | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Leonardo Felipe Amorim | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcos Donizeti Dos Santos | Marcus Vieira | Mauricio Nuno Santos | Maurício Gioachini | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre Paulo Haroldo

Advogado, casado com o rock e com a mulher mais linda do mundo. Preferências musicais: Hard Rock (principalmente anos 70), Blues, Heavy Metal sem podreira, Progressivo (não confundir com ProgMetal), e todo bom rock/pop feito sem samplers, computadores e outros artifícios eletrônicos que só servem para mascarar falsos músicos.
Mais matérias de Paulo Haroldo.

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIE NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS