RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas


Outras Matérias em Destaque

Quando Steven Tyler teve a chance de ser John Lennon, apesar de por apenas um breve instante

Decepcionado com o rock ao vivo, Roger Daltrey levou o The Who a voltar à estrada

A experiência assustadora que o vocalista do Offspring viveu no Brasil

O dia que músicos dos Titãs falaram mal de Lulu Santos e foram pegos no flagra

A música do Pantera inspirada em talaricagem praticada por Phil Anselmo

A música que Jimmy Page chamou de "a essência do cool" e que mudou sua vida

Os cinco melhores discos de pop/rock dos anos 90, segundo lista da ShowBizz publicada em 1999

A banda "acima e além de tudo na música ao longo de 200 anos", segundo Gene Simmons

O disco que Axl Rose levaria para uma ilha deserta (na esperança de ser resgatado)

As 50 maiores power ballads de acordo com o Ultimate Classic Rock

A curiosa estratégia de Zakk Wylde para não soar como Yngwie Malmsteen e Van Halen

A empolgada análise do primeiro disco dos Raimundos publicada nas páginas da ShowBizz

A banda de rock nacional dos 1980 que não trocou de formação e Paulo Ricardo adora

Kiss fez o show mais barulhento que Joey Ramone assistiu

Eric Clapton não queria incluir cover de Bob Marley em álbum


Manifesto 2025

Rock: Por que sermos mais cães de guarda que qualquer outra coisa?

Por Rodrigo Contrera
Postado em 18 de janeiro de 2018

Nestes dois anos em que contribuo no Whiplash, aprendi a descobrir meu lugar. Um lugar pequeno, como um articulista instável, que domina apenas alguns assuntos, mas que teima em adentrar em outros. Com bastante cuidado.

Ocorre que neste ambiente há, como sempre, aqueles donos do pedaço. Desde o João, que é dono do site, até o Bruce e o Igor, que escrevem mais para ele. Mas tem também as referências que aparecem de vez em quando, como o Marcos De Ros, o Nacho falecido Belgrande, o Billo Bíscaro, e diversos outros, que possuem canais de Youtube. Isso sem citar diversos outros.

Ocorre que fui contatado por uma grande banda para vislumbrar a possibilidade de criar conteúdos para ela. E isso fez com que refletisse no meio. Com que visse algumas referências aqui e acolá, e com que refletisse a respeito.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 1

Isso não me é incomum. Trabalhar em ramos ou setores mais localizados. Não na grande imprensa. Não nos grandes sites. Trabalhar em meios menores, com marcas menores, com alcances menores - muito embora até elevados. Conhecer empresas de grande porte, mas com baixa presença pública.

Nesses setores, eu sempre notei certo provincianismo de forma geral. Uma queda de qualidade no âmbito mais geral, uma assunção de parâmetros de crítica mais localizados, um provincianismo, quero dizer. Pois é o que sinto aqui, neste mercado.

Não é estranho pensar assim, nem errado. Aqui as bandas de maior peso são mesmo assim localizadas. Pode-se esperar uma visão mais ampla de um Rolling Stones. Ou até mesmo de um AC/DC. Mas são nichos de mercado. Não são bandas de música. São bandas de rock. Ou de blues. Ou de heavy metal. Segmentos de mercado.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 2

Imagine pensar em bandas ainda mais localizadas, embora de alcance mundial. Como um Testament. Ou um Sepultura. Ou um Avenged Sevenfold. Pode-se levar a sério essas bandas. Mas musicalmente elas são limitadas. Escolheram sê-lo. Não fazem parte do primeiro time musical em nenhum lugar.

É curioso pensar assim. É curioso saber-se limitado e perceber que a limitação faz parte do negócio. De que adiantaria falar de Cecil Taylor para um fã de rock? Não faria sentido, afinal. Ocorre que o Lou Reed se motivava com ele. De que adiantaria falar de Anthony Braxton, para quem acha que é Tony Braxton, a cantora?

O que me incomoda, porém, nesse provincianismo é geralmente a limitação dos comentários. São gente menos preparada, em geral. Que comete erros crassos de português, mas que deixa passar. Que não burila demais o texto. São gente mais atenta às particularidades do mercado. Gente que prefere acertar no ano de um determinado LP a acertar num vislumbre de estilo entre bandas de gêneros diferentes.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 3

Gente que no fundo prefere resguardar sua posição a inovar de forma mais ampla. Gente que prefere ficar na sua, falando errado, a tentar inovar no estilo de algo que tenha maior ambição. Ninguém aqui quer ser Rubem Braga. Ninguém lia Paulo Francis. Não tinha importância. Melhor ouvir Seventh son of a seventh son.

Curioso perceber isso, agora. Curioso, sim, e um pouco decepcionante. Mas é aquele negócio. Cada um escolhe o seu mundo. Há mundos menores, e nem por isso tão chatos. E melhor cada um ficar mesmo com a sua turma. Não há nada de ruim nisso, afinal.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 4
Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps


Stamp


publicidadeThiago Feltes Marques | Marcelo Matos Medeiros | Glasir Machado Lima Neto | Felipe Pablo Lescura | Efrem Maranhao Filho | Geraldo Fonseca | Gustavo Anunciação Lenza | Richard Malheiros | Vinicius Maciel | Adriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacher | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Henrique Haag Ribacki | Jorge Alexandre Nogueira Santos | Jose Patrick de Souza | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Leonardo Felipe Amorim | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcos Donizeti Dos Santos | Marcus Vieira | Mauricio Nuno Santos | Maurício Gioachini | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre Rodrigo Contrera

Rodrigo Contrera, 48 anos, separado, é jornalista, estudioso de política, Filosofia, rock e religião, sendo formado em Jornalismo, Filosofia e com pós (sem defesa de tese) em Ciência Política. Nasceu no Chile, viu o golpe de 1973, começou a gostar realmente de rock e de heavy metal com o Iron Maiden, e hoje tem um gosto bastante eclético e mutante. Gosta mais de ouvir do que de falar, mas escreve muito - para se comunicar. A maioria dos seus textos no Whiplash são convites disfarçados para ler as histórias de outros fãs, assim como para ter acesso a viagens internas nesse universo chamado rock. Gosta muito ainda do Iron Maiden, mas suas preferências são o rock instrumental, o Motörhead, e coisas velhas-novas. Tem autorização do filho do Lemmy para "tocar" uma peça com base em sua autobiografia, e está aos poucos levando o projeto adiante.
Mais matérias de Rodrigo Contrera.

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIE NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS