Mary's Band é punk rock brasileiro
Por Ana Therezo
Postado em 29 de outubro de 2000
Direto de Passos-MG, a "Mary´s Band" parece fazer jus aos seus antecessores famosos. De uma terra de onde já sairam ícones do thrash (leia-se Sepultura), além dos não menos famosos rapazes pop/rockers do Skank e Pato Fu; o quarteto formado por Orlando (baixo) e Gustavo Andra (guitarra), Rodrigo Mazilli (guitarra e vocal) e Terence Van Djik (bateria) fazem um som inusitado, algo bem próximo ao Offspring - punk comercial com o formato perfeito para fazer sucesso em grande escala.
Em conversa com o Whiplash!, Rodrigo conta que tiveram que abandonar tudo para se dedicar a música, depois que o interior de Minas ficou muito 'pequeno'. "Nós já éramos conhecidos em todos os lugares por lá, então mudamos para Belo Horizonte" - diz ele. E parece que funcionou. Hoje, com o CD de estréia "Tô Virado" bancado pela Sony e produzido por Henrique Portugal, as coisas parecem mais fáceis. Mas nem tudo foram flores, o primeiro trabalho (independente) - que realmente alavancou a carreira, gerou controvérsia graças a uma folhinha de maconha na capa e fez com que o nome da banda, antes "Mary's Band Juana" fosse alterado. A capa? Virou coisa do passado.
O pouco tempo de carreira (aproximados 4 anos), não parece ser problema para a banda. "Nos conhecemos desde pequenos e isso nos ajuda a melhorar", afirma Rodrigo. Aliás, a atitude positiva dele, só mostra a maturidade da banda. Sobre as letras, pode-se dizer que são simples, divertidas e mostram o cotidiano adolecente sem perder a característica rebelde do punk rock. "Tô virado" - faixa-título do CD por exemplo, conta uma noitada do baixista Orlando ao lado de Wilson Sideral (que aliás, era vizinho do rapaz em Passos).
Experiência de palco eles também tem. Durante o show do Capital Inicial, no Festival de música pop rock - promovido pela Rádio 98 FM, de Belo Horizonte, o vocalista Dinho chamou ao palco os passenses da Mary's Banda para uma participação especial. Eles tocaram "I don't care" - Ramones, "Até quando esperar" - Plebe Rude" e "Que País é este?" - Legião Urbana, para 34 mil pessoas. Isso sem contar que o quarteto já abriu o show do Green Day. Mas a grande estréia deles, com seu disco "novinho" foi na abertura do Marky Ramone and The Intruders no Ballroom (RJ).
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



System of a Down volta à América Latina em maio de 2026
O New York Times escolheu: a melhor música do ano de 2025 é de uma banda de metal
A mensagem curta e simbólica sobre o Sepultura que Iggor Cavalera compartilhou no Instagram
Frase de Fabio Lione provoca burburinho e fãs veem indireta sobre insatisfação no Angra
Ozzy Osbourne foi avisado pelos médicos que não sobreviveria se fizesse o último show
Sharon revela as últimas palavras que ouviu de Ozzy Osbourne
Axl Rose e a maior canção country que já existiu - e que veio de uma banda de rock
Sharon lembra primeira reação ao ver Ozzy Osbourne morto
Garotos Podres são indiciados e interrogados na polícia por conta de "Papai Noel Velho Batuta"
Sonia Anubis denuncia abusos no Burning Witches: "Tratam músicos como lixo; pior que a Dogma"
Alírio Netto quebra silêncio sobre Angra e fala se há planos futuros
O clássico do rock nacional cujo refrão é cantado onze vezes em quatro minutos
Os melhores álbuns de 2025, segundo João Renato Alves
Como seria o Sepultura se Max não tivesse deixado a banda, segundo ele mesmo
Gene Simmons pede desculpas após comentário sobre a morte de Ace Frehley


Charlie Brown Jr: como Chorão foi corrompido após ficar rico, segundo Tadeu Patolla
Charlie Brown Jr: Esposa diz que Champignon foi sucumbido por espíritos ruins
Dez tentativas brasileiras de assassinar o gênero rock
Bruce Dickinson: quinze álbuns fodões que todo mundo tem que ouvir
Você sabe que o rock está moderninho quando...
Enjaulados: Os crimes mais chocantes da história do rock


