RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas


Outras Matérias em Destaque

"Foi aí que comecei"; Slash revela o guitarrista que o fez levar o instrumento a sério

Cristina Scabbia posta exame médico e brinca: "Não é o que estão pensando, safadinhos"

"Last Rites", as derradeiras memórias de Ozzy Osbourne

No Dia do Rock, os 13 maiores rockstars de todos os tempos

Por que Anthrax não tocou "Sabbath Bloody Sabbath" em "Back to the Beginning"? Belladonna responde

Por que guitarras de Tony Iommi são mais difíceis que as de Randy Rhoads, segundo Jake E. Lee

Nikki Sixx explica ausência do Mötley Crüe na despedida de Ozzy e do Black Sabbath

Mark Knopfler revela o guitarrista que ele sempre almejou ser; "Era tudo o que eu queria"

Vivian Campbell revela opinião de Dio sobre seu solo em "Holy Diver": "Fiquei intimidado"

Dois astros do rock aparecem em lista de homens mais atraentes de todos os tempos

Os dois colossais eventos que ninguém deu bola por causa da despedida do Black Sabbath

Lars Ulrich achava que metal estava "sonolento" e "entediante" no fim dos anos 80

Os 10 maiores riffs de guitarra do rock nacional de todos os tempos

Baixistas com pegada rocker que todo iniciante ou iniciado deveria conhecer

O seleto grupo de álbuns de rock nacional considerados como obras‑primas por Regis Tadeu


Tiamat: "somos todos geniais", diz Edlund

Por
Fonte: Blabbermouth
Postado em 11 de outubro de 2006

O site NocturnalEuphony.com recentemente fez uma entrevista com o frontman do TIAMAT, Johan Edlund. Alguns trechos desse papo:

NocturnalEuphony.com: O que fez o álbum "Wildhoney" [de 1994] ser tão importante e popular durante todo esse tempo?

Johan Edlund: Ele foi lançado no momento certo. Foi um álbum seminal sob vários pontos de vista, inclusive no visual. Fizemos algo que antes não era permitido no metal e isso ajudou a criar um novo gênero. Não estou dizendo que o álbum foi perfeito, mas foi o primeiro do seu estilo. Quero dizer, quantas capas de álbuns na cor laranja com sóis não foram lançadas depois dessa? A cor laranja era um tabu na cena metálica antes de "Wildhoney". Acho que essa cor ajudou a pagar um monte de contas minhas nos últimos dez anos.

Tiamat - Mais Novidades

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 1

NocturnalEuphony.com: Com o lançamento, em 1997, de "A Deeper Kind of Slumber", vemos novos membros na formação do Tiamat. Conte-nos algo sobre esse álbum.

Johan Edlund: Acho que ficamos um pouco arrogantes. Ou talvez um pouco ambiciosos demais? Você sabe, de repente tínhamos o dinheiro e o poder para fazer qualquer coisa e, por um momento, achamos que tudo o que tocássemos viraria ouro, então pensamos em chutar o pau da barraca, tomar drogas e fazer umas músicas malucas ou do tipo "cabeça". É como se fosse o nosso Sgt. Pepper’s ou coisa parecida. E chega a ser bem legal, não é? Por exemplo, "Phantasma De Luxe"? É uma boa música, não é? Mas também há momentos em que dá pra perceber que eu realmente achava que poderia fazer esse álbum nas coxas.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 2

NocturnalEuphony.com: O som do TIAMAT esteve em constante evolução e desenvolvimento desde o início; então, em 2003, a obra-prima "Prey" foi lançada. Diga-nos como foi a composição desse álbum e qual era o seu objetivo.

Johan Edlund: Bem, há uma estória por trás dele. Na verdade, é um álbum conceitual diferente. Algo como um enigma ou coisa do tipo. Dan Brown [do livro "O Código Da Vinci"] poderia escrever um livro sobre ele: "The Prey Code". Nunca tinha trabalhado de forma tão cuidadosa com a música, as letras, o visual e o conceito e, como eu fiz a maior parte do trabalho sozinho, fiquei muito empolgado e gostei bastante do que fiz, mas provavelmente o conceito acabou ficando um pouco mais difícil de entender. Mas não queremos tornar as coisas fáceis pra ninguém. Há outras bandas fazendo isso.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 3

NocturnalEuphony.com: Você já foi chamado de gênio musical mais de uma vez. O que acha de ser chamado assim?

Johan Edlund: A imprensa abusa muito das palavras e expressões hoje em dia. Eu vejo isso da seguinte forma: todos nós somos estrelas e gênios. Eu certamente me considero um gênio musical tanto quanto Mozart ou meus vizinhos. Se eu fosse caçoar do crítico de arte Clement Greenberg, que disse que toda pintura é igual, eu diria que toda música é igual. Nada mais que isso. Tudo tem o mesmo valor e ninguém tem o direito de julgar os outros e ditar as regras. Mas, por favor, não interpretem isso fora de contexto, porque eu posso parecer um completo megalomaníaco.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 4

NocturnalEuphony.com: Sua música incorpora muita paixão e inteligência. O que te influencia a compor dessa forma?

Johan Edlund: O jeito mais esperto de mostrar um pouco de inteligência é parar de pensar. As influências são a pior parte: elas são como vírus e, se você decidir permanecer dentro de um certo estilo, você está acabado. A maior influência em meu processo de composição é a esperança de ser capaz de me olhar no espelho toda manhã sem ter que olhar nos olhos de um prostituto.

NocturnalEuphony.com: Nos últimos anos a mídia de todo o mundo se concentrou bastante em desastres, desde o 11 de setembro até o conflito em Israel. Você acha que esse foco tem algum efeito na música atual?

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 5

Johan Edlund: Sim, claro, mesmo se não quisermos. Eu não escrevo sobre esses problemas de maneira óbvia, mas certamente eles chegam a me afetar e, por fim, acabam refletindo nas músicas. Por que eu sempre acabo relendo sobre o dilúvio do Velho Testamento hoje em dia, alguns anos após o Tsunami?

É muito estranho, mas começamos uma turnê no dia exato em que aconteceu o tsunami. Sabia que tínhamos escolhido abrir os shows com a música "Vote For Love" e terminar com "Gaia", pois são nossas duas músicas mais positivas e poderíamos acrescentar toda aquela atmosfera sombria e tétrica durante o show? Mas tivemos uma sensação muito estranha ao cantarmos o último verso da noite, "when nature calls we all shall drown" ["quando a natureza chamar, todos nós nos afogaremos", verso de "Gaia", do álbum "Wildhoney"], na frente de 1.200 fãs belgas que tinham acabado de ouvir notícias sobre o tsunami.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 6

Leia a entrevista completa neste link.

Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps


Stamp


publicidadeThiago Feltes Marques | Marcelo Matos Medeiros | Glasir Machado Lima Neto | Felipe Pablo Lescura | Efrem Maranhao Filho | Geraldo Fonseca | Gustavo Anunciação Lenza | Richard Malheiros | Vinicius Maciel | Adriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacher | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Henrique Haag Ribacki | Jorge Alexandre Nogueira Santos | Jose Patrick de Souza | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Leonardo Felipe Amorim | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcos Donizeti Dos Santos | Marcus Vieira | Mauricio Nuno Santos | Maurício Gioachini | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre César Enéas Guerreiro

Nascido em 1970, formado em Letras pela USP e tradutor. Começou a gostar de metal em 1983, quando o KISS veio pela primeira vez ao Brasil. Depois vieram Iron, Scorpions, Twisted Sister... Sua paixão é a música extrema, principalmente a do Slayer e do inesquecível Death. Se encheu de orgulho quando ouviu o filho cantarolar "Smoke on the water, fire in the sky...".
Mais matérias de César Enéas Guerreiro.

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIE NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS