Enslaved: Vikings, Hip Hop e Black Metal
Por Rafael Felício Jr.
Fonte: Blabbermouth
Postado em 24 de fevereiro de 2007
Adam L., do site Deadtide.com recentemente entrevistou o guitarrista do ENSLAVED guitarist Ivar Bjørnson. Seguem alguns trechos da conversa:
Deadtide.com: O que você caracterizaria como a moral e traços característicos dos Vikings?
Ivar: "Minha interpretação é uma espécie de teoria da exploração. Você quer encontrar coisas novas e explorar, mas ao mesmo tempo ter um grande respeito pelos seus vizinhos, para que todos tenham a liberdade para fazer as mesmas coisas. É muito relacionado ao Crowleísmo, 'faça o que tu queres'. Mas eu acho que há uma diferença significante entre isto e a anarquia. 'Faça o que tu queres' não significa que você pode vomitar no sapato do seu vizinho. É algo mais no sentido de, se você quer vomitar em algum sapato, vomite no seu próprio sapato, caso você queira explorar esse conceito. Faça o que quer que você queira fazer, e siga qualquer tipo de curiosidade que você tiver. Mas (com tom de convicção) tenha a certeza de que você está deixando o caminho aberto para todos. É como os planetas, eles não se chocam uns com os outros porque eles não estão preocupados com os outros, ao contrário da vida moderna, onde o Cristianismo, Islamismo, seja lá o que for, eles se chocam entre si pois estão preocupados com o que o cara do lado está fazendo, e ninguém chega a lugar nenhum".
Deadtide.com: O que não te influencia [musicalmente falando]?
Ivar: "Eu acho que... (aponta para uma sala no corredor onde estava rolando um programa de Rap naquele momento). É. Algo assim. Essas coisas R&B, Hip-Hop, em que a música fica em segundo plano. Eu acho isso até meio desrespeitoso. Música não é o lugar para você apontar os holofotes para o preço do seu casaco. Mas, para ser honesto, isso não se limita ao Hip-Hop ou ao R&B, você encontra isso no próprio Black Metal, onde a filosofia vem em primeiro lugar e não há lugar para a música. Tudo é real quando há alguém que está sacrificando parte de si para fazê-lo".
Deadtide.com: De todos os músicos que fizeram parte na banda, qual produziu o maior impacto quando entrou ou saiu?
Ivar: "Cato, o baterista, que se tornou a força estabilizadora que precisávamos. Ele se juntou à banda em 2002 e tudo se encaixou. Tudo melhorou. ENSLAVED sempre teve uma formação caótica, procurando músicos, idas e vindas, e andando de um lado para outro, até o momento em que Cato entrou, e ele mostrou ser a peça que faltava. Ele mantém a coesão."
Leia a íntegra da entrevista no deadtide.com.
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