Humberto Gessinger explica sua opinião sobre a banda Rush e o formato power trio
Por Gustavo Maiato
Postado em 23 de dezembro de 2023
A banda Rush e os Engenheiros do Hawaii apresentam coincidências, como o fato de ambos serem um power trio nas suas formações clássicas – ou seja, com três músicos no line-up. Além disso, Humberto Gessinger e Geddy Lee são baixistas que cantam.
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Em entrevista para a Rádio Cidade, Gessinger foi convidado a refletir sobre sua opinião a respeito do Rush. Em sua resposta, o músico surpreendeu ao dizer que, na verdade, só se tornou fã dos canadenses mais tarde em sua vida.
"Algumas vezes, escrevi textos para outras pessoas. Uma vez, escrevi sobre uma coletânea que o Rush lançou. Mas nada assim oficial, sabe? Eu fui um fã tardio do Rush. Quando era adolescente, ouvia muita MPB. Agora, o Rush na época considerávamos uma segunda geração do rock progressivo, não era o filet mignon. Quando comecei a tocar baixo, em 1987, lembro de ligar a TV e ver um show do New Model Army.
Aquele cara que me fez tocar baixo, troquei minha guitarra pelo baixo. Me aproximei então do Rush, já que eu também estava tocando baixo num trio, com os Engenheiros do Hawaii. Como é que faz isso? Não é o tipo de banda que ouvi muito, foi uma coisa tardia. Depois, fiquei fascinado. Acho interessante os limites que eles se impuseram. Vivemos num mundo sem limitações e eles eram um trio. São limitações que te libertam mais do que te limitam".
Histórias curiosas de Humberto Gessinger
A vida de um rockstar pode ser repleta de glamour, mas os pedidos dos fãs muitas vezes nos surpreendem. Em uma entrevista descontraída ao Corredor 5, Humberto Gessinger, lendário integrante dos Engenheiros do Hawaii, compartilhou uma história peculiar: o dia em que lhe pediram para emergir de dentro de um gigantesco bolo de aniversário.
"Eu nunca gostei de gravar videoclipes, sempre descolavam um carro emprestado para filmar e tal. Lembro que lá atrás, quando conheci o Augustinho Licks, era aniversário de uma menina que a mãe dela tinha uma casa próxima de onde íamos tocar. Passamos o som e lembro que tinha uma guitarra nova lá, que o Augustinho tinha trazido, era uma Ibanez. Então, do nada, chegou um cara e disse que o bolo já estava chegando. Eu perguntei que bolo era esse. Aí falaram que ia vir um bolo gigante e eu ia sair de dentro do bolo! Como assim!? Falaram que era aniversário da garota e eu ia sair de dentro! Falei que não ia fazer! [risos] Tinham questões que tiravam nossos sonos na época".
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