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Dokken: "um álbum muito pesado e progressivo"

Por Victor Guilherme Chaves
Fonte: Blabbermouth
Postado em 06 de maio de 2007

Deb Rao, do KNAC.COM, conduziu recentemente um entrevista com o frontman do DOKKEN, Don Dokken. Aqui estão alguns trechos da conversa:

KNAC.COM: Me fale sobre o tempo em que vocês ficaram no estúdio gravando seu vindouro álbum "Lightning Strikes Again".

Dokken: "Nosso novo álbum será melhor do que de costume. Você só precisa escrever o que você sente. Eu não quero escrever o mesmo álbum de novo e de novo. Hoje em dia, é muito mais difícil conseguir promoção. Todo mundo faz downloads, e é um mundo completamente novo. Gravadoras não trabalham como antigamente. Agora a internet está tomando o controle".

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KNAC.COM: Qual será o estilo do novo álbum? Ele vai ter aquele som característico do Dokken antigo?

Dokken: "Ele vai ser um álbum bem pesado e progressivo. Algumas músicas calmas, outras soturnas e outras de andamento médio. São algumas das melhores músicas que eu fiz em anos. Eu não estou procurando por nenhum tipo de som em particular. Eu apenas estou escrevendo qualquer inspiração espiritual que vem até mim. Você poderia dizer que o som é muito pesado, como a música 'Kiss of Death' (do álbum 'Back for Attack')".

KNAC.COM: O que você acha do seu primeiro álbum solo, o "Up From The Ashes"? Você sente que a gravadora poderia ter feito mais para promovê-lo?

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Dokken: "Eles trabalharam muito naquele álbum e promoveram bastante também. Ele ficou muito bom. Ele foi lançado no meio do ciclo Nirvana, quando o grunge de Seattle estourou, com bandas como Stone Temple Pilots, Alice in Chains, Pearl Jam. Todas aquelas músicas vieram naquele período de um ano. Então, 'Up From The Ashes', Bon Jovi, Van Halen, todos embarcaram nesse tipo de música crua, direta, avassaladora".

KNAC.COM: Como está indo o seu novo álbum "Solitary"? Ele vai ter muitas baladas?

Dokken: "Eu não diria que 'baladas' é o termo apropriado. Será apenas um álbum mais suave. A sonoridade está em torno de violões, pianos, cítaras, percussões e orquestrações. Músicas desse tipo".

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KNAC.COM: Qual o segredo da longevidade do Dokken?

Dokken: "A lealdade dos fãs. Nós tivemos realmente muita sorte em todos estes anos. Durante nossa carreira, muitas bandas vieram e se foram. Eu acho que está tudo relacionado à música. Enquanto você conseguir fazer boa música, as pessoas comprarão. Eu acho que muitas bandas dos anos 80 e início dos anos 90 fizeram o erro de escrever o mesmo álbum de novo e de novo. Nada recente, nada novo a dizer. As pessoas ficaram cansadas disso. É por isso que eu sempre tentei mudar. O Dokken sempre está querendo crescer como banda".

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KNAC.COM: "Hell To Pay" é um trabalho muito bom do Dokken. Ele mostra como o grupo evoluiu com o passar dos anos. É o primeiro álbum com o guitarrista Jon Levin e tem aquele tipo de sonoridade moderna e estilo de guitarra inovador que sempre pôs o Dokken no auge. Como foi trabalhar com Jon no "Hell To Pay"?

Dokken: "Jon e eu nos entendemos muito bem. É irônico que ele seja um advogado. A maior parte dos caras se torna um guitarrista e depois um advogado, mas ele era um advogado e depois se tornou um guitarrista. Você conheceu ele. Ele é um cara ótimo. Ele é muito apaixonado por sua performance. Nós tínhamos uma vantagem com Jon Levin. Jon tem influência do (George) Lynch. Mas todo o drama e problemas que tivemos como uma banda se foram. Jon é nosso advogado e guitarrista. Isso é ótimo. Nós conseguimos conselho legal de graça. Não poderia ser melhor".

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KNAC.COM: Tem havido muitas reuniões de bandas dos anos 80. Mötley Crüe se reuniu. Alguns fãs do Dokken ainda estão "presos" na era George [Lynch]. O que você acha disso?

Dokken: "Todas essas bandas se dão bem. Eu nunca poderia tocar com George Lynch. Nós não nos damos bem e nunca nos demos bem. Então, do que adiantaria? Eu não tenho que fazer turnês por dinheiro. Nós fizemos nossas carreiras e nosso dinheiro. Agora nós fazemos isso por diversão e se não for divertido eu não quero fazer isso. É divertido com Jon e Barry. Mas com George e Jeff (Pilson), eles têm seus estilos musicais diferentes, e não seria divertido. Não há razão para ter George na banda. George está fora da banda há 10 anos. Nós escrevemos alguns dos melhores álbuns que nós já fizemos. Eu sei que qualquer um que ouve os álbuns do George vê que ele foi em uma direção completamente diferente e é por isso que nós não tocamos mais juntos. Ele se aproxima mais do som de Seattle, como o Tool. Isso não é o que eu faço. Então, nós não poderíamos mais fazer músicas juntos".

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KNAC.COM: Como você acha que a indústria musical mudou, com todos esses downloads que andam havendo? Está mais fácil ou mais difícil das bandas conseguirem dinheiro?

Dokken: "Está melhor para nós porque muitas pessoas não vão mais para o Napster agora. As pessoas vão ao Apple e fazem downloads de músicas por 99 'cents' cada. Há várias bandas por aí que lançaram várias porcarias de álbuns. Elas têm uma boa música que você ouve na rádio ou na MTV. É tudo lixo. Eu sei, eu comprei esses álbuns. É tudo uma armação para gastar 15 dólares em um CD só por uma música. Eu acho que isso (o download) é uma ótima idéia. Você pega a música que você gosta, faz o download e paga um dólar para a Apple ou o iTunes. Há muita politicagem envolvida nos dias de hoje. Há, atualmente, uma investigação federal sobre a influência ilegal de vendas de álbuns. Pessoas ainda andam pagando estações de rádio 'embaixo da mesa' para que toquem suas músicas".

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"Gravadoras pagam pessoas de todos os níveis para terem suas novas bandas nas rádios. Você fica se perguntando por que você ouve uma banda nova na rádio e ela não é tão boa? É esse pagamento ilegal. Algumas bandas ainda negam que fazem isso, mas é óbvio que isso continua acontecendo. Até algumas estações de rádio admitem. Há diretores de programação que ganham $100,000 por ano desse jeito".

Leia a entrevista completa (em inglês) no knac.com.

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Sobre Victor Guilherme Chaves

Victor Guilherme é carioca e viciado em filmes, desenhos, mitologia, livros variados e, principalmente, muito rock n' roll. Cresceu numa casa onde sempre ouviu Beatles, Black Sabbath, Ramones e Rick Wakeman, mas sua verdadeira paixão pelo estilo começou quando ganhou de aniversário o álbum Bark At the Moon, do Ozzy Osbourne. A partir de então, se tornou adicto por Rock clássico, Heavy Metal e, principalmente, Hard Rock. Entre suas bandas preferidas estão: Alice Cooper, Ozzy Osbourne, Twisted Sister, W.A.S.P., Whitesnake, Iron Maiden, Van Halen, Angel Witch, ZZ Top, Creedence, entre várias outras. Hoje em dia, Victor divide seu tempo entre dar atenção à sua namorada, a quem ele tanto ama; ser um estudante de Direito do IBMEC-RJ; tocar guitarra e, quando tem tempo, colaborar com o Whiplash ou postar na comunidade de sua "irmã e ovelha negra da família", a Falseplash, onde o Metal em geral é discutido por um prisma nada ortodoxo.
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