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Para George Lynch, Dokken poderia ter sido tão grande quanto Mötley Crüe e Bon Jovi

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Postado em 27 de novembro de 2025

Quem acompanha a trajetória do Dokken sabe que a banda nunca foi um mar de rosas, especialmente tendo em vista a convivência entre Don Dokken e George Lynch. Durante entrevista ao Talkin' Bout Rock, o guitarrista voltou a atacar o cantor, com quem tem feito aparições em shows recentes, apesar dos dissabores pessoais. Para o virtuoso, a banda poderia ter sido maior se não fosse a necessidade de controle do vocalista.

"A verdade é que Don queria controlar tudo e ficar com a maior parte do dinheiro. E foi basicamente isso que aconteceu. Já disse isso muitas vezes e não estou falando de forma depreciativa. Mas, no fundo, era isso que ele estava tentando conseguir e nos deixou saber. Contratou sua própria equipe de gerenciamento, fechou contrato com uma gravadora e tentou nos demitir, mas não consegui, pois todos nós éramos donos. Então, dissolveu a banda, começou seu próprio negócio e nos processou. Nós também o processamos e o resultado final foi nada. Cada um seguiu seu próprio caminho. Mas, na verdade, todos nós perdemos."

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Foto: Reprodução - Youtube - Rhino
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Para o instrumentista, o grupo fez todos os movimentos certos para "subir de divisão" na indústria. "Todos nós fizemos coisas maravilhosas desde então, muito satisfatórias e gratificantes musicalmente. Mas renunciamos àquilo pelo que havíamos trabalhado, que era a construção da nossa carreira. Tínhamos uma incrível equipe de gerenciamento, a Q Prime - Cliff Burnstein e Peter Mensch, que empresariavam o Queensryche, o Metallica e trabalharam até mesmo com os Rolling Stones e outras bandas enormes da época. Tínhamos o poder de toda aquela máquina nos guiando. Fizemos os discos certos, na hora certa. O timing foi perfeito. Em nível comercial, tudo estava preparado para que praticamente virássemos a página.

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O que todo músico profissional do nosso nível quer é chegar ao ponto de ter poder de negociação com as gravadoras, promotores e outros, para ter influência e conseguir um bom contrato, daqueles que duram muitos e muitos anos. Aí você passa para outro nível - segurança financeira e segurança musical. Você tem um lar, está estabelecido e isso vai te sustentar pelo resto da vida. E era para isso que estávamos trabalhando, estávamos prestes a assinar o contrato com a Warner Brothers/Elektra."

Pressionado a elaborar sobre as brigas com Don, George explicou: "Durante toda a carreira da banda, enquanto estávamos juntos, eu insistia que fôssemos quatro por um, um por todos, divisão de tudo em quatro partes iguais, independentemente de quem compôs o quê, independentemente de qualquer coisa. Compus a maior parte das músicas e sofri mais por isso, se é que se pode chamar de sofrimento, mas eu cedi mais. E ainda acreditava nisso, porque achava que se obtinha os melhores resultados dessa forma, já que você deixa as pessoas se sentindo mais importantes e não as força a se sentirem compelidas a insistir só porque querem ganhar mais dinheiro. Dessa forma, você paga aos compositores mais fracos para ficarem em casa e eles recebem o mesmo que os outros. E eu achava que era uma boa ideia. Além disso, era justo. Estávamos todos na estrada há 10 anos, ralando muito.

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Todos saímos do mesmo lugar. Tocamos juntos em garagens, festas com barril de cerveja e bailes, cumprimos nossa jornada. Então, só porque um de nós tem o sobrenome mais importante, tem mais talento, um estilo mais marcante ou algo assim, o outro não deveria sofrer por isso. Sentia-me muito confortável assim, mas o Don não. Eu não tinha nenhum problema com ele, além do fato de que ele não se sentia confortável com a nossa imparcialidade, com o cumprimento do plano e do acordo que tínhamos durante aqueles 10 anos. E aí, quando chegou a hora do pagamento final, pelo qual todos nós trabalhamos, ele queria levar tudo e praticamente nos descartar. E não é assim que pessoas boas agem. Entende o que eu quero dizer? Então, perdi muito do respeito que tinha e briguei com ele por causa disso. E aqui estamos nós hoje."

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Lynch concluiu deixando claro que o talento dos envolvidos poderia ter levado a banda muito mais longe do que onde chegou. "O Dokken poderia ter sido muito maior - poderia ter chegado ao tamanho do Mötley Crüe ou do Bon Jovi, que é um nível completamente diferente. Todos nós estaríamos com a vida ganha. E isso nos foi roubado, porque Don resolveu arriscar tudo."

Tendo apenas Don da formação clássica, o Dokken segue em uma longa turnê de despedida. George aparece esporadicamente, levando o Lynch Mob como atração de abertura a tiracolo e participando do set principal nas músicas finais. O baixista Jeff Pilson toca no Foreigner, enquanto o baterista Mick Brown se aposentou anos atrás devido a problemas de saúde.

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Sobre João Renato Alves

Nascido em 1983, jornalista graduado e pós-graduado em Comunicação e Mídias Digitais. Colabora com o Whiplash desde 2002. Começou a ouvir Rock na primeira metade dos anos 1990 e nunca mais parou.
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