Global Metal: debate sobre ditadura e Metal no Brasil
Fonte: Solada
Postado em 04 de fevereiro de 2009
Em resenha sobre o documentário "Global Metal" para o Solada, Filipe Sartoreto destaca um dos pontos mais relevantes levantados por Sam Dunn em sua passagem pelo Brasil e na conversa que teve com os músicos brasileiros: "teria também o Heavy Metal sido uma resposta à ditadura militar no Brasil?"
"A principal idéia defendida pelos entrevistados [de Global Metal] é a de que o Metal ganhou força no país com o fim da ditadura em 1985, servindo como uma espécie de trilha sonora para as mudanças que aconteciam no Brasil à época", lembra Sartoreto, ao mencionar as matérias do documentarista canadense com Carlos Lopes (DORSAL ATLÂNTICA), Rafael Bittencourt (ANGRA), Toninho (fã-clube do SEPULTURA), Eric de Haas (DYNAMO PRO), uma pesquisadora da UNIRIO, Max Cavalera (CAVALERA CONSPIRACY e SOULFLY), Adrian Smith e Dave Murray (IRON MAIDEN).
O autor lembra de situações do Oriente Médio e fala também que "Outro exemplo de como os headbangers de Israel vivem o que nós apenas lemos nas letras de algumas músicas é quando um produtor diz que, apesar de gostar de 'Angel Of Death' do Slayer, esta é uma música que o incomoda, pois seu pai esteve no Holocausto."
Por fim, ele afirma: "Perto da repressão sofrida pelos árabes - presos, agredidos e, às vezes, forçados a cortarem seus cabelos pela polícia da região -, parece bobagem o enorme preconceito que os fãs de Metal sofrem aqui no ocidente."
Leia a reportagem completa com o trailer de "Global Metal" no Solada.
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