Def Leppard: "o lado bom da pirataria musical"
Por Mateus Tozzi
Fonte: Pittsburgh Tribune-Review
Postado em 24 de julho de 2009
Rege Behe, do Pittsburgh Tribune-Review, recentemente conduziu uma entrevista com o guitarrista do DEF LEPPARD Vivian Campbell. Seguem alguns trechos da conversa.
Sobre a colaboração da banda com o superstar do country Tim McGraw no single "Nine Lives":
"Nunca houve nenhuma intenção do DEF LEPPARD se tornar country. Nem somos influenciados por isso de maneira alguma... É basicamente uma música do DEF LEPPARD com um pouco de Tim McGraw. Nós tentamos fazer isso, serei sincero quanto a isso. Nós tentamos essa façanha ao máximo. Nós mandamos essa música para uma rádio country, e eles nos mandaram de volta. Não havia jeito deles tocarem isso porque não era country."
Sobre a música country moderna:
"Eles trouxeram um monte das sensibilidades de produção da música rock dos anos 80 para as produções de Nashville. A música country moderna tem bastante do que o DEF LEPPARD estava fazendo com (o produtor) Mutt Lange de um ponto de vista de produção de 20 anos atrás - em termos de bateria realmente grande, construindo a paisagem sonora da faixa."
Sobre a habilidade da banda de durar, especialmente considerando a queda de popularidade do DEF LEPPARD nos anos noventa:
"Nós continuamos a fazer novas músicas, continuamos a fazer turnês, e sobrevivemos. Nós somos meio que verdadeiros com o que fazemos. E também, sendo o cara novo na banda por 18 anos - Steve Clark ainda estaria com a banda se estivesse vivo - é o mesmo lineup, é a mesma banda. Eu acho que isso significa alguma coisa nos dias de hoje. Há tantas bandas que estão viajando com um membro original. Algumas pessoas se importam com isso, outras não. Mas nós sempre tentamos nos manter DEF LEPPARD e a música sempre nos guiou".
Sobre como uma nova geração de fãs chegaram a "Pour Some Sugar On ME" e "Animal" por meio de downloads ilegais:
"A má notícia para a indústria musical é que essa geração não está pagando por música. A boa notícia é, para bandas mais estabilizadas como nós, a geração mais jovem está sendo exposta a nossa música, eles estão trocando arquivos entre eles, e como resultado eles estão indo aos nossos shows. Vem sendo assim pelos últimos cinco, seis, sete anos. A maior parte da nossa audiência ainda continua entre os 40 anos, nossa idade. Mas uma grande porcentagem são de jovens vindo aos shows. Este é o lado bom da pirataria musical".
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