Vivian Campbell: "me arrependo do que disse sobre Dio"
Por Samuel Coutinho
Fonte: Metal da Ilha
Postado em 31 de agosto de 2012
Nesta última quinta-feira, dia 30 de agosto, David Kelso, um DJ da rádio KRXO 107,7 FM, da Cidade de Oklahoma, Oklahoma, conduziu uma entrevista com o ex-DIO e atual guitarrista do DEF LEPPARD, Vivian Campbell. Confira uma parte de bate-papo abaixo.
Quando perguntado sobre como foi reviver o material do DIO com sua nova banda com os membros originais Vinny Appice (bateria), Jimmy Bain (baixo) e Claude Schnell (teclados), juntamente com o vocalista Andy Freeman, Vivian disse: "Andy não soa como Ronnie, ele não tem a tonalidade de Ronnie, e eu sei que existem alguns vocalista por aí que conseguem fazer o que Ronnie fazia. Muita gente me pergunta: 'Por que você não pega esse cara? Ele soa como Ronnie. Aquele cara soa exatamente como Ronnie'. Eu não quero um clone de Ronnie. Eu não quero que isso seja o ponto principal na banda. Eu quero que seja uma celebração da banda original e os álbuns originais, só isso. Andy faz do seu próprio estilo, ele acrescenta o seu próprio toque, ele é um grande vocalista e faz jus as músicas, mas ele não tenta copiar Ronnie. Como eu disse, eu quero que o foco seja na banda original e nas canções originais".
Ele continuou: "Foi uma longa caminhada, porque para mim, foi um ponto difícil na minha vida quando eu fiz os três primeiros álbuns com DIO. Foi bem repercutido que Ronnie e eu tinhamos uma relação pessoal muito controversa. Nosso relacionamento era apenas em nível musical e não em nível pessoal. Então foi difícil.
Nós todos contribuímos. Eu escrevi várias dessas canções, mas as pessoas se esquecem disso.
Eu fui demitido da banda, e por muitos anos sua ex-esposa, Wendy Dio, tentou retratar como se eu tivesse deixado a banda, que eu dei as costas para eles, mas isso não foi verdade. Ela causou uma rixa entre Ronnie e eu, e eu me arrependo muito das coisas que eu disse sobre ele. Tenho certeza que se Ronnie ainda estivesse vivo, ele iria se arrepender de várias coisas que ele disse sobre mim. Mas o fato é que foi muito difícil para mim até mesmo ouvir essas músicas há décadas, e o tempo passou, o suficiente para ser capaz de voltar atrás e refletir sobre isso e retomar as rédeas. Quero dizer, foram grandes discos, tenho orgulho deles, eu tenho muito orgulho de ter participado disso, eu estou muito orgulhoso das canções que eu escrevi e da forma como eu toquei na época. Encontro pessoas que vêm até mim e dizem, 'Cara, aquele solo em Rainbow In The Dark,' e assim por diante. Significa muito para as pessoas. Agora é um bom momento. No próximo ano, será o 30º aniversário do 'Holy Diver', e é um bom momento para voltar e abraçar isso de novo".
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