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Jack Endino: comentários de estrelas sobre a polêmica

Por Breno Airan
Fonte: Rock na Velha
Postado em 28 de janeiro de 2013

Quando criança, em contato primeiro com o Rock N’ Roll, o guitarrista do SEPULTURA, ANDREAS KISSER, afirmou que, ao escutar bandas como IRON MAIDEN e KISS, o que importava era o ritmo.

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Só depois ele teve um contato mais apurado com a língua inglesa e pôde, assim, entender do que as letras se tratavam.

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Segundo ele, em entrevista ao portal G1, "o lance de cantar em inglês não é somente do brasileiro" e citou grupos como o SCORPIONS, da Alemanha, e o LOUDNESS, do Japão.

Kisser só entrou no debate porque seu grupo foi citado pelo produtor estadunidense Jack Endino, o qual criticou bandas brasileiras que primam por cantar em inglês.

Mais tarde, após uma chuva de críticas à sua posição e à maneira como falou, ele pediu desculpas. Confira no link abaixo:

Para o guitarrista do Sepultura, "o inglês se tornou a língua do Rock".

"E", concordando neste ponto com Endino, "realmente o inglês tem que ser compreensível, com o cuidado de saber a gramática para não achar que está falando uma coisa e passando outra. Tem muito rap americano que eles nem entendem, cheio de gíria e duplo sentido. No final, é o ritmo que importa".

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O vocalista do ALMAH e ex-ANGRA, EDU FALASCHI, também deixou seu apontamento: "Bandas gigantes também tinham inglês ‘ruim’ aos ouvidos dos EUA. Por exemplo, o Scorpions, alemão, no início era motivo de piada por causa do sotaque germânico do Klaus Meine; o A-há, norueguês, cantou em inglês errado ‘take on me, take me on’. Kurt Cobain, americano, cantava em inglês tão ‘arrastado’ que nem os próprios entendiam suas palavras". Um detalhe interessante é que Endino foi produtor do debut do NIRVANA, o Bleach, em 1989.

Outro vocalista que não deixou por menos foi o do KRISIUN, ALEX CAMARGO. "Esse cidadão foi arrogante e preconceituoso ao tentar chamar atenção com uma opinião descabida sobre algo que, pelo jeito, não conhece", pontua.

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Sobre Breno Airan

Acima de tudo, um forte. Ser roqueiro no Nordeste é estar cercado de olhares de soslaio. Mas ele sabe ser simpático. Começou a escutar Heavy Metal ainda na barriga da mãe. A seu pai, uma verdadeira enciclopédia do estilo, deve tudo. Aos 14 anos, pediu para uma tia R$ 12 de presente de Natal, foi a uma loja de CDs usados e catou logo o "Rust in Peace", do Megadeth - em perfeito estado, inclusive. Daí por diante, a paixão só vem aumentando. É editor do blog Rock na Velha, integrante do blog Combe do Iommi e colaborador da revista alagoana Rock Meeting. Ainda tem tempo para ser jornalista e de tocar baixo em sua banda de Hard Rock, a Azul Manteiga.
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