Rolling Stones: autor afirma que Brian Jones foi assassinado
Por Fernando Portelada
Fonte: Ultimate Classic Rock
Postado em 04 de agosto de 2014
Em seu livro de 1994, "Brian Jones: Who Killed Christopher Robin?", o autor Terry Rawlings discorreu sobre as misteriosas circunstâncias que rodearam a morte do co-fundador do ROLLING STONES, e eram na verdade um encobrimento para o seu assassinato – e ele renovou essas alegações em uma recém lançada versão atualizada do livro.
O MOJO falou com Rawlings para uma matéria de capa sobre a reedição do livro e ele não mediu as palavras na entrevista, afirmando de forma clara que Jones "foi definitivamente assassinado e isso foi acobertado". Ciente de que algumas pessoas podem questionar seus achados, Rawlings adicionou. "Não é só uma teoria, isso aconteceu."
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Jones – que foi despedido do Rolling Stones algumas semanas antes – afogou-se em sua piscina em 3 de julho de 1969, seguindo uma noite onde tocou para um grupo que incluía um empreiteiro chamado Frank Thorogoood. Na edição original de "Quem Matou Christopher Robin?", Rawlings apontou Thorogood como o autor do crime, dizendo que as tensões entre Jones e seu empregado tornaram-se violentas enquanto eles nadavam juntos.
Supostamente Thorogood confessou o feito em seu leito de morte, em 1993, dizendo ao ex-agente de turnês do grupo, Tom Keylock: "Fui eu quem matou Brian. Eu simplesmente explodi."
A atualização do livro inclui achados tirados de uma vídeo entrevista com Keylock, que aparentemente admitiu que – ao contrário das afirmações de que ele estava fora da casa em uma tarefa para Keith Richards – ele estava na verdade no local onde Jones Morreu. E por mais que o próprio Keylock tenha falecido em 2009, deve se notar que Rawlings não está sozinho em suas crenças.
Na verdade, Anna Wohlin, que estava envolvida com Jones e no local onde ele se afogou, corroborou a teoria em uma entrevista em 2013 com o Daily Mail, do Reino Unido: "Eu não sei se Frank estava disposto a matar Brian." Admitiu. "Talvez estivessem brincando na piscina e isso deu errado. Mas eu sei que ele não morreu de uma morte natural. Estou certa disso."
A polícia reviu a investigação da morte de Jones em 2009, após um jornalista desenterrar centenas de documentos sobre o incidente – incluindo uma afirmação da filha de Thorogood que Richards e Mick Jagger estiveram envolvidos em uma potencial discussão violenta com Jones, sobre quem teria direito a usar o nome da banda. Ao fim, o caso permaneceu oficialmente fechado.
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