Medina cita atrações que não deram lucro no Rock in Rio; "nome importante da história do Rock"
Por Bruce William
Postado em 15 de janeiro de 2025
Em entrevista ao G1, Roberto Medina, criador do Rock in Rio, falou sobre as escolhas de artistas para o festival, incluindo nomes que nem sempre resultam em lucro imediato, mas têm grande relevância histórica. Medina explicou que, apesar das críticas à repetição de atrações, muitos fatores influenciam o line-up. "A indústria musical precisa criar bandas que possam preencher essa vontade de renovação. Em 1985, era muito fácil. Ninguém tinha vindo ao Brasil. Hoje, há uma grande demanda em cima das mesmas bandas", afirmou.

Medina revelou que algumas escolhas, como Neil Young e The Who, foram feitas pela importância histórica dos artistas, mesmo sem a expectativa de retorno financeiro. "Não faziam sentido para vender ingressos, mas meu pensamento não é extrativista. O Who, por exemplo, era uma banda cara e eu sabia que não faria sentido... mas eles são um nome importante da história do Rock." Apesar disso, Medina também admitiu arrependimentos, como no caso de Prince: "Era um talento gigantesco, mas uma pessoa muito difícil. Não acho que valeu a pena para mim, mas valeu para o público, porque ele era um monstro no palco."
Sobre o Guns N’ Roses, Medina foi direto ao afirmar que a banda ainda atrai multidões, mesmo com críticas sobre a voz de Axl Rose. "Ele é uma entidade na história da música, assim como Frank Sinatra. O Sinatra, mesmo sem a extensão de voz de antes, lotava estádios porque era uma parte da história. O Axl Rose é assim também. Se eu trouxer de novo o Guns, vão dizer que ele não tem mais voz, mas vai lotar outra vez."
O criador do Rock in Rio também elogiou os Rolling Stones como um fenômeno único. "O Jagger continua correndo e cantando igual. É um mistério." Para Medina, o festival vai além de números e artistas específicos: é sobre celebrar a música e a experiência vivida pelo público.
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