Tony Iommi: pedindo clemência para traficantes na Indonésia
Por Bruce William
Fonte: The Sydney Morning Herald
Postado em 04 de março de 2015
O guitarrista Tony Iommi enviou ao presidente da Indonésia, Joko Widodo, um pedido de clemênca para os dois australianos, Andrew Chan e Myuran Sukumaran, que estão aguardando sua execução por tráfico de drogas na Indonésia.
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A carta de Iommi teria sido traduzida e entregue a Widodo nesta quarta-feira, 4 de março, mesma data em que ambos foram transferidos da prisão de onde estavam para outra localidade, onde devem ser executados por um pelotão de fuzilamento.
Iommi é afiliado à instituição australiana DoSomething, cujo fundador, Jon Dee, organizador, dentre outros, do projeto "Rock Aid Armenia", foi quem promoveu o envio da carta ao presidente indonésio.
Ao Presidente da Indonésia
3 de março de 2015
Excelência, estou lhe escrevendo para apelar clemência para Andrew Chan e Myuran Sukumaran.
Entendo e respeito seus esforços para combater as drogas na Indonésia, algo que todos os países tem que lidar.
De fato, eu conheço pessoalmente os impactos negativos que as drogas podem ter nas pessoas e em suas famílias. Por isto eu compreendo seus esforços neste sentido.
O sistema carcerário indonésio foi eficaz em transformar Andrew e Myuran. Apelo a você, como um homem clemente, que observe a transformação deles, que agora são dois homens renovados fazendo uma diferença positiva para a vida de seus colegas de prisão. A mudança pelo que passaram é um mérito das autoridades indonésias. Por esta razão, venho pedir que interrompa o processo de execução de Andrew e Myuran.
Por favor permita que eles possam cumprir sua sentença vivos de forma a contribuir para o bem estar da Indonésia e reparando o erro que cometeram. Espero que considere este pedido pessoal que faço.
Atenciosamente,
Tony Iommi
Guitarrista, Black Sabbath.
No começo deste mês, integrantes do Napalm Death fizeram um pedido similar a Widodo, notório apreciador de Heavy Metal (veja link abaixo). O presidente indonésio negou clemência ao brasileiro Marco Archer Cardoso Moreira, que foi executado em 17 de janeiro passado.
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