Infector Cell: entrevista com o vocalista Allan
Por Pierre Cortes
Fonte: Site oficial da banda
Postado em 04 de novembro de 2017
O Infector Cell, grupo de Cotia/São Paulo, pratica um Death/Thrash Metal bastante vigoroso. "Cultura Suicida", seu primeiro Full-length, foi lançado recentemente e teve uma excelente repercussão no meio Underground.
Realizamos uma conversa rápida com o vocalista Allan Pereira, que nos relatou a respeito da trajetória do grupo, o recente álbum lançado e outras curiosidades.
Confiram!
Como foi que a banda se originou?
Allan: O ano era 2006. O Fagner, guitarra da banda, e o Guilherme, ex-baixista, estavam tentando montar o Infector Cell e então me convidaram. Junto com o Vitor, ex-baterista, começamos a história da banda. Hoje o grupo é formada por: Allan – vocal, Fagner – guitarra, Auro – Baixo, Fernando – Batera.
Como surgiu a ideia do nome?
Allan: A ideia do nome surgiu de uma conversa entre o Fagner e o Guilherme. O nome da banda deveria ser algo visceral, como uma doença cruel que não é descoberta logo no início, sem possibilidade de ter um tratamento eficaz e sem paliativos, então chegaram ao nome Infector Cell, com referências ao câncer. A partir disso fazemos antologias com a nossa sociedade que se tornou totalmente incentivadora de maus hábitos. É só ler um jornal ou acompanhar alguma mídia que você vai perceber que estamos no meio de pessoas irrelevantes e que tem atitudes que repudiamos.
Quais as principais influências musicais da banda?
Allan: Cannibal Corpse, Napalm Death, Aborted, RDP, Exodus, Slayer...
Em 2017 vocês lançaram "Cultura Suicida", o primeiro Full-length. Como ocorreu o processo de gravação, as escolhas das músicas e a distribuição?
Allan: Depois da demo "Welcome to Brutal Reality" de 2008 e o EP "Frontal Attack" de 2013, finalmente, depois de muita luta lançamos o "Cultura Suicida", que foi gravado no estúdio Casa Negra juntamente com o Augusto Lopes, que fez um trampo brutal com a banda. O álbum também conta com a participação do Vitor Rodrigues do Voodoopriest na música "Corrupção Passiva". Escolhemos 10 músicas e em meio a composição do álbum tivemos uma troca de integrantes: saiu o Guilherme e o Auro assumiu o baixo da banda e fez sua contribuição. A distribuição ficou por conta do grupo e de alguns selos. Junto com grande ajuda do irmão Luis Louzada do selo Violent Records, esse lançamento foi viável. Agora a banda conta com a assessoria da MS Agency.
Comente sobre a arte gráfica da capa. Qual a idéia que vocês quiseram passar?
Allan: A arte da capa foi feita pelo Márcio Aranha e ficou muito foda. Retrata bem o que o álbum quer passar: corrupção, distorção de fatos, alienação, exploração, um povo que nega as origens e uma constituição e cultura suicida que gera revolta e todo esse caos que vivemos desde o descobrimento até os dias atuais.
As letras de vocês abordam o caos e a corrupção social. Comente sobre o processo de criação das letras.
Allan: As letras, em sua maioria, são minhas e algumas são minhas em parceria com o guitarrista Fagner e abordam, em geral, o lado brutal, insano e hipócrita da humanidade. As letras falam da realidade como ela é, sem massagem.
O Infector Cell tem tido uma rotina bastante intensa de shows em diversos locais. Fale um pouco sobre isso.
Allan: Vem sendo muito proveitoso para banda, estamos conhecendo novos lugares e bangers e levando o som do Infector Cell cada vez mais longe. O corre é grande, pois temos que adaptar a agenda do grupo com o trampo de nós 4, mas vale muito a pena carregar a bandeira da banda e do nosso Underground.
Porque cantar em português?
Allan: As letras foram pensadas muito na nossa realidade nacional, então resolvemos deixar em português para expor toda a brutalidade na nossa língua.
O Infector Cell lançou e agora está relançando uma marca de cerveja. Conte para nós como isso aconteceu?
Allan: A segunda remessa foi lançada em Setembro de 2017 e a cerveja é feita por um camarada da banda, o Wellington, que tem uma cervejaria artesanal chamada Baldur Bier. Para uma banda de bebuns, nada melhor do que a breja da própria banda – kkkk.
Para finalizar mande um recado para os bangers fãs do Infector Cell.
Allan: O Infector Cell agradece a todos que sempre apoiaram a banda. Continuem colando em shows e fortalecendo o cenário Underground. Nos vemos na estrada!!!! Para maiores informações, acessem nosso site.
https://www.infectorcell.com.br/
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



Steve Morse diz que alguns membros do Deep Purple ficaram felizes com sua saída
O melhor compositor de letras de todos os tempos, segundo Axl Rose do Guns N' Roses
Bruce Dickinson revela os três vocalistas que criaram o estilo heavy metal de cantar
A melhor música do Pink Floyd para Rob Halford, que lamenta muitos não compreenderem a letra
Blackberry Smoke confirma quatro shows no Brasil em 2026
Steve Harris admite que sempre foi "acumulador" de coisas do Maiden, e isso salvou novo livro
Jane's Addiction anuncia que membros fizeram as pazes e comunica fim das atividades
Será que ele curtiu? O dia que Adrian Smith tocou na guitarra de Kirk Hammett
O álbum que, para Geddy Lee, marcou o fim de uma era no Rush; "era esquisito demais"
A lendária banda de rock que Robert Plant considera muito "chata, óbvia e triste"
Após assassinato do diretor, Spinal Tap suspende último filme
Moonspell celebrará 30 anos de "Wolfheart" com show especial no Brasil
A banda que Slash considera o auge do heavy metal; "obrigatória em qualquer coleção"
Regis Tadeu coloca Deep Purple no grupo de boybands ao lado do Angra
O riff caótico do Metallica que foi criado por Jason Newsted
Regis Tadeu diz que evangélicos são pouco ecléticos e diz que ouve black metal
West Ham: o time do coração de Steve Harris
Neil Peart: o emocionante texto de Mike Portnoy sobre o ídolo

Três bandas de heavy metal que não possuem nenhum membro fundador em suas formações
Afinal de contas, o que é um riff?
Quando o católico pai de Tom Araya descobriu que o Slayer era satanista
Corey Taylor, do Slipknot, não tem a cara limpa por baixo da máscara
Sepultura: Andreas Kisser comenta os primórdios da banda
O guitarrista preferido de Mark Knopfler, do Dire Straits, e que David Gilmour também idolatra



