Tudo no Shuffle: as 25 melhores músicas de 2018 (pt.2)
Por Guilherme Cardoso
Fonte: Tudo no Shuffle
Postado em 07 de janeiro de 2019
Parte 2 da lista de melhores músicas de 2018 do podcast Tudo no Shuffle.
15) Street Dogs - Angel's Calling
Álbum: Stand For Something Or Die For Nothing
Street Dogs fez em "Stand For Something Or Die For Nothing" um manual de como fazer punk rock. "Angel's Calling" talvez até fuja um pouco do punk rock tradicional, já que tem um certa levada de rock'n'roll e a participação de Slaine, um rapper que canta mais como um redneck do que como um rapper propriamente. Mas, ainda assim, a faixa tem alguns dos predicados mais importantes do gênero: uma letra social sobre a vida sem perspectiva da classe operária, um refrão fortíssimo e os tradicionais backing vocals de "oooh-aaah".
"O" momento: Desde quando Slaine fica cantando sozinho na metade da música até a banda reaparecer e a frase principal "Oh I hear the angels keep calling" ser cantada novamente, é emoção pura.
14) Farmer Boys - Revolt
Álbum: Born Again
O primeiro álbum do Farmer Boys em 14 anos nem foi grande coisa. Mas, pelo menos, tem "Revolt" com um riff incrível (que deveria aparecer mais vezes durante a música) e um refrão enorme com a incrível voz de Matthias Sayer, bela demais para uma banda de metal.
"O" momento: o riff principal que já faz valer a música.
13) 4BROTHERS - Everything's All Up to Me
Álbum: 4BROTHERS
Confesso que não sei quase nada sobre essa banda, apenas que eles são de Nagoya (Japão) e tem vocais masculino e feminino. "Everything's All Up to Me" é um pop punk com um ar de gravado caseiramente e um quê de música infantil dado pelos teclados e a frágil voz feminina. Por trás de um instrumental alegre, há uma letra angustiada com o seguinte refrão: "Everything's all up to me, I can't be happy I know".
Ps: na verdade, essa música está em um EP lançado em 2015 mas que foi relançado em 2018 pela gravadora norte-americana No Time Records. Como a lista já estava toda pronta quando descobri isso, preferi deixar assim mesmo por preguiça.
"O" momento: O refrão que começa com o vocal feminino cantando sozinho, dando uma sensação de solidão e vulnerabilidade, e termina com os dois vocais cantando juntos e entoando o coro "oh oh oh" como um sopro de otimismo.
12) Basement - Disconnect
Álbum: Beside Myself
Aos poucos o Basement foi ficando cada vez mais pop emo e menos post-hardcore, o que não é nem um pouco ruim, vide a excelente "Aquasun" do penúltimo álbum. E com "Disconnect", a banda inglesa fez outro belo hit, provavelmente depois de ouvirem muito Jimmy Eat World antigo. A música é um rock bem simples e direto com a velha fórmula de calmaria nos versos e barulho no refrão. Mas, o mais importante é a união de melodias acessíveis com a sensibilidade dos emos, juntando emoção e apelo popular no refrão.
"O" momento: O último refrão muito bem gravado com diferentes vocais se alternando e se atropelando.
11) We Are the Union - A Better Home
Álbum: Self Care
É raro uma banda de ska tocando em temas pesados em suas letras mas foi justamente isso que o We Are the Union fez no seu último álbum, sobretudo em "A Better Home". A música fala sobre a batalha psicológica para se manter são num mundo em que problemas como depressão e síndrome de pânico passaram a ser cada vez mais comuns. A letra oferece uma mão de empatia para os que sofrem com esses problemas e deixa uma mensagem otimista de que somos capazes de vencer esses problemas e construir uma lar melhor. Obviamente nada melhor para passar essa mensagem positiva do que um ska punk, com ótimas melodias de trompete/trombone e um vocalista bem acima da média para o gênero.
"O" momento: O segundo verso em que Reed Wolcott canta brilhantemente "But if our stubborn bone can grow new on their own/Then we can change ourselves and build a better home"
10) Bird Streets - Direction
Álbum: Bird Streets
Bird Streets foi feito para os saudosistas de bandas dos anos 90 como Fastball, Semisonic, Everclear e Third Eye Blind. "Direction" usa a receita perfeita desenvolvida na década de 90 para misturar rock e pop em uma música: guitarras gostosas, um solo simples mas de muito bom gosto e melodias ensolaradas entoadas por uma voz tão amigável que parece que você conhece pessoalmente o cantor.
"O" momento: O final do refrão repetindo preguiçosamente "Take me home...take me home"
9) Mosida - Sinking Ships
Álbum: Clouded Crown
Acho que o quarteto norte-americano Mosida soa como eu gostaria que o Baroness ainda soasse, um misto de peso e emoção. Em 05:48, "Sinking Ships" soa como uma marcha anunciando uma tragédia. A música é guiada por uma linha de bateria pulsante enquanto os três vocalistas da banda se revezam botando seus corações para fora. Os três se unem no que parece ser o refrão, no momento mais catártico da música. As guitarras são até discretas, mas fundamentais para criar o clima pesado tanto musicalmente quanto emocionalmente de "Sinking Ships".
"O" momento: Na marca de 02:15 quando uma guitarra toca solitária uma frase melancólica e, logo em seguida, ganha a companhia do resto da banda para seguir o ritmo marchante da música.
8) Coercion - Forgive Me Not
Álbum: Veritas
"Forgive Me Not" tem todos os ingredientes da sonoridade característica do Coercion: um clima sombrio de post punk nos versos, um refrão forte de punk rock melódico, uma guitarra solo sempre presente ajudando no clima da música e um bridge agressivo meio hardcore/metal.
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"O" momento: A paradinha antes do refrão para criar uma tensão e o vocalista cantando em seguida o início do refrão "So far awaaaay".
7) Snail Mail - Pristine
Álbum: Lush
Lindsey Jordan começou a conquistar o mundo com "Pristine", uma música marcada com o selo de rock alternativo dos anos 90, Sonic Youth que o diga ao ouvir os acordes dissonantes que a guitarrista tomou emprestado. A guitarra tem um tom tão triste que parece saber que Lindsey está cantando sobre um amor frustrado e a dificuldade de superá-lo, em trechos como: "and if you do find someone better/I'll still see you in everything". E isso tudo a cantora/guitarrista compôs com apenas 19 anos (!!).
"O" momento: O clímax é o trecho que começa em 03:37 e segue até o final da música, quando a cantora parece aceitar que nunca mais conseguirá o amor da pessoa mas ainda tenta manter uma relação de amizade. A passagem culmina no momento mais animado da música em que Lindsey canta de certa forma até alegre: "We could be anything".
6) System of Hate - III Are the Cursed
Álbum: There Is No Madness Here
Snail Mail nos leva aos anos 90 e System of Hate, aos anos 80. "III Are the Cursed" tem aquela combinação happy-sad ou luz-trevas. De um lado, letras e instrumental sombrios de post punk com um pouco de industrial e, do outro, um belo ritmo dançante e um refrão repetitivo que não larga o ouvinte. O teclado e a guitarra dão o clima de post punk à música, enquanto a cozinha (baixo+bateria) dão a levada agitada da música.
"O" momento: A introdução da música que vai aos poucos incorporando elementosum por um: primeiro só os teclados, depois bateria, baixo, guitarra e por fim os vocais.
Tudo no Shuffle - As melhores músicas de 2018
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