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Elton John: filme descortina as várias fases da vida do cantor

Por Dostoievsky Andrade
Fonte: Blog Questão Musical
Postado em 11 de junho de 2019

A vida de um astro pop da envergadura de Elton John tem na essência de seu talento, excentricidade e singularidade como músico, o caldo necessário para que sua cinebiografia assumisse o script de uma estrutura narrativa plástica, um standard pactuado com o próprio cinebiografado para que o painel de sua vida fosse construída sob os alicerces do politicamente correto.

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O mais surpreendente de Rocketman, a biografia de Elton John produzida pelo próprio cantor, foi revelar na tela quem realmente estava por trás das inúmeras fantasias que o cantor vestia para ocultar os dramas de seu vazio emocional e a busca por alternativas nefastas que o levaram a várias flutuações em sua carreira e também na vida pessoal.

O filme de Dexter Fletcher(assumiu Bohemian Rhapsody depois da treta com Bryan Singer) é de uma honestidade escavante no sentido de retratar um artista que se emoldurou de excentricidades, e canalizou para a música e na dedicação espartana para a produção de conteúdo musical. Neste contexto, o filme deixa claro os motivos que tornaram Elton um cara incomum e ao mesmo tempo tão trivialmente humano.

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O mote inicial de engenhosa criatividade com Elton(Taron Egerton) vestido de demônio(uma alegoria perfeita para destacar seu estado de espírito torvo e pungente), remete a entrada para mais um show-espetáculo de sua consagrada carreira, mas na verdade, Elton adentra em uma reunião de um grupo de apoio listando uma galeria de vícios, coisinhas do tipo: sexo, cocaína, anfetamina e... Neste tom confessional o filme descortina em flashbacks as várias fases da vida do cantor.

Sob a dinâmica de um musical as cenas seguintes destinam às atenções para a infância e juventude de Elton, centro nevrálgico de toda sua carência, privações sentimentais e do auto-exílio imposto pela incompreensão, confusão existencial e introversão de anos de bulling, rejeição paternal e indiferença da mãe. No meio deste cenário de isolamento e de sombra, canalizar seu único talento(pianista virtuoso) para a musica, foi a forma libertadora de encarar tanta opressão.

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A partir do preâmbulo narrativo, toda a resposta aos desfechos dramáticos de sua trajetória tem nas letras de Bernie Taupin a sincronia perfeita com o roteiro que emociona ainda mais quando estas passagens são cantadas pelo elenco. A fórmula banal de produzir uma cinebiografia de apelo, com uma figura tão solar como Elton estabelecendo um rumo de se auto-aclamar mesmo revelando um lado declinante e a capacidade de superar, tem em Rocketman elementos que fogem muito desta armadilha.

O roteirista Lee Hall conseguiu captar exatamente a proposta de Elton em desnudar sua história de vida para incluir fragmentos de fantasia e delírio, o que otimiza ainda mais a lógica alegórica do filme, e que se encaixa em simetria com um musical de uma celebridade do rock que ascende em pleno e festivo anos 70. A sinceridade com que a história demarca a vida do astro sem blindagem desvelando sobre sua homossexualidade, vícios em drogas e álcool em excesso, relação familiar e profissional tem na franqueza do roteiro seu maior trunfo ao se comparar com a biografia asséptica de Freddy Mercury em Bohemian Rhapsody.

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Outro ponto importante neste contexto comparativo com outras obras cinebiográficas de astros da música, é não demarcar cronologicamente os fatos da biografia e se apegar ao que as letras das lindas músicas de Elton representam para aquele momento da narrativa, configurando neste mosaico poético sequencias que imprimem uma estética fabulosa de harmonia quase circense como se vê nas cenas do show em Troubadour e no mergulho no fundo da piscina, uma parábola evidente da queda ao fundo do poço.

É bem evidente que o roteiro expressa muito do apelativo modelo de que para instigar a criação artística é indispensável viver o infortúnio sentimental, e que para estabelecer a conexão com uma manifestação artística concreta é preciso caminhar pelo incomum beirando ao bizarro. Neste sentido, o ser artista impresso no filme tem na história de Elton o gancho subversivo para diferencia-lo, a ponto de tornar uma figura singular.

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Rocketman consegue também sair da rota dos musicais clássicos e também não se molda aos dramas com música. O enredo vai perpassando para várias sequencias criativas envolvendo o contexto musical com canções e coreografia, passando pela interpretação dramática da letra em congruência com a cena(a exemplo da emocionante cena com a canção I Want Love e Don’t Let the Sun Go Down On Me) e na fantasia mítica flutuando com a realidade factual.

Muito do impacto sobressaltante de Rocketman deve-se a interpretação magistral de Taron Egerton que se entrega com uma sujeição tão desmedida, que é patente na performance visceral,sua absoluta outorga para que a persona de Elton pudesse invadi-lo. Assume com encanto e similaridade assombrosa os detalhes posturais, sorriso, jeito de andar, falar, se expressar e cantar. Consegue ainda impressionar nas cenas dramáticas, catárticas e intimistas sem resvalar para a caricatura tão facilmente sedutora para uma figura como Elton com seu apanágio cafona. Jamie Bell como o parceiro musical Bernie também se destaca pela interpretação terna. Por outro lado, destoa demais a figura caricaturíssima de Richard Madden interpretando o empresário e amante de Elton e os pais que assumem um peso muito maniqueísta na relação com o cantor .

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A edição e montagem também são uma marca exitosa do filme por escapar do percurso esquemático e guiar o destino da história com truques rítmicos que remetem ao conceito de passagem do tempo com planos espetaculares como o piano giratório ao som Pinball Wizard ou as orgias coloridas kitsch que reporta a estética pop dos anos 70 que tem na iluminação e direção de arte a atmosfera ideal para o estilo cafona da obra em sua perspectiva excêntrica.

A grande mágica do espetáculo policromático de Rocketman no meio de seu compasso fabuloso é encontrar no centro do amálgama lendário de Elton sua desconstrução como um mito artístico para atestar o quanto sua vida se ressignifica de forma a se conciliar com seus próprios fantasmas. Com o desfecho otimista representado pela canção I’m Still Standing( ainda estou de pé) Elton deixa a mensagem de que sua trajetória foi tão ordinária quanto a de qualquer pessoa, não obstante sua extraordinária fantasia artística ter conduzido-o ao olimpo estrelar dos grandes nomes da arte ocidental deste século.

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