Bob Daisley e Lee Kerslake rebatem Sharon Osbourne, empresária de Ozzy Osbourne
Por Igor Miranda
Postado em 16 de julho de 2019
O baixista Bob Daisley e o baterista Lee Kerslake responderam às recentes afirmações de Sharon Osbourne a respeito de suas posições na banda de Ozzy Osbourne. Em entrevista ao Celebrity Access Encore, a empresária e esposa do Madman disse que seu projeto após a saída do Black Sabbath nunca foi pensado como um grupo, mas, sim, como uma carreira solo.
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"Nunca, nunca, nunca. O baixista, Bob Daisley, tem dito isso ao longo dos anos. Ele é um p*rra que tocou em dois dos maiores discos do estilo e nunca superou o fato de que não queríamos usá-lo mais. Foi realmente como: 'adeus, até mais'. Ele nunca superou isso", disse Sharon, na ocasião.
Por meio do Facebook, Bob Daisley respondeu de forma resumida e preferiu não entrar na polêmica. "Tenho que dizer que estou realmente comovido e impressionado com as mensagens de apoio dos fãs. É bom saber que muitas pessoas valiosas sabem tanto sobre minha história e estão cientes da verdade. Gostaria de agradecer a cada um de vocês. Eu li todas as mensagens", afirmou o baixista.
Já o baterista Lee Kerslake falou de forma direta sobre o assunto. Em entrevista ao canal de YouTube "The Metal Voice", o músico disse que não teria tocado com Ozzy Osbourne se não fosse uma banda - por isso, ele afirma que essa era a intenção do projeto.
"Para começar, Sharon não era nossa empresária no começo. O filho de Don Arden, David, era o empresário e perguntou como chamaríamos a banda. Bob Daisley sugeriu Ozzy Osbourne's Blizzard of Ozz e ficou assim. Todos concordaram, até Sharon chegar e se tornar a empresária. Lembro que passamos um tempo procurando nome para a banda", disse Kerslake.
"Além disso, eu não teria tocado com Ozzy se não fosse uma banda. Eu não estava sem trabalho. Eu estava em carreira solo quando recebi uma ligação dizendo que eu deveria me juntar à banda, então, fizemos uma audição. Depois que deu certo, eu disse que se é uma banda, eu estava dentro. Ozzy falou que a banda nunca iria se separar. Eu só precisava que Ozzy, o vocalista, em suas palavras, falasse que éramos uma banda. Foi quando começamos a trabalhar juntos", completou o músico.
As críticas de Sharon
Além de ter dito que Ozzy Osbourne não estava formando uma banda e, sim, uma carreira solo, Sharon Osbourne fez críticas diretas a Bob Daisley, que tocou com o Madman em diferentes momentos da carreira. Ela destacou que Daisley processou o cantor por três vezes - e nunca conseguiu vencer um caso.
"Jogado fora da corte por três vezes. Ele tentou mudar a história e isso não vai se encaixar. Nunca foi uma banda. Não tem jeito. Era Ozzy Osbourne", disse.
Ela também falou sobre a decisão em remover o baixo de Bob Daisley e a bateria de Lee Kerslake do relançamento dos dois primeiros álbuns solo de Ozzy Osbourne, "Blizzard Of Ozz" and "Diary Of A Madman". Em 2002, os discos foram relançados com Robert Trujillo e Mike Bordin assumindo as posições de Daisley e Kerslake, respectivamente.
Com relação a esse assunto, Sharon admitiu ser uma "vadia ruim" e que só fez isso para ensinar uma lição para Bob Daisley.
No ano passado, Sharon e Ozzy anunciaram que Bob Daisley poderia voltar a receber direitos autorais das músicas que co-escreveu nos dois primeiros álbuns do Madman. Agora, Daisley tem contrato assinado com a Blizzard Music Limited, empresa gerenciada por Sharon e Ozzy.
A ação mais recente de Bob Daisley contra Ozzy Osbourne, cobrando direitos autorais, foi indeferida pela justiça em 2017. O músico alegava que recebia direitos autorais de publicação e performance das músicas, mas não recebia as chamadas "taxas de sincronização", que compositores ganham quando uma canção é tocada em um anúncio de TV ou filme, por exemplo. Ele acreditava ter perdido US$ 2 milhões com base em uma auditoria feita em seu pedido.
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