Finis Africae: álbum de 1987 lançado em streaming
Por André Nascimento
Postado em 29 de setembro de 2021
A cult band brasiliense FINIS AFRICAE teve seu primeiro álbum homônimo, que foi originalmente lançado pela Emi Odeon em 1987, foi lançado na última sexta-feira (24/09) nas plataformas de streaming pela Universal Music.
Produzido por Mayrton Bahia, que se notabilizou por ter produzido a maioria dos álbuns da LEGIÃO URBANA, o álbum traz os hits "Armadilha" e "Máquinas" e nesse lançamento em streaming, que ganhou nova remasterização, traz duas bônus tracks: "Inferno", uma faixa que foi lançada somente no K7; e o remix de "Armadilha".
Com influências de PÓS-PUNK, FUNK e REGGAE, a FINIS AFRICAE surgiu em 1984 com a seguinte formação: Rodrigo Leitão nos vocais, Alexandre Saffi na guitarra, Neto Pavanelli no baixo e Ronaldo Pereira na bateria. No ano seguinte, já com José Flores na guitarra, a banda gravou duas faixas ("Ética" e "Van Gogh") para a coletânea "Rumores", que foi lançada pelo Sebo do Disco. Em 1986 gravam com o novo vocalista Eduardo de Moraes um EP de seis faixas, que foi lançado novamente lançado pelo Sebo do Disco e trazia seu maior hit "Armadilha". Com a ajuda do amigo Renato Russo conseguem um contrato na EMI para lançar seu primeiro álbum homônimo, que traz a já citada "Armadilha", "Máquinas"e "Deus Ateu" e na época a banda fez uma turnê nacional, participou de programas como Chacrinha e Fantástico, e mesmo obtendo uma vendagem superior a 50 mil cópias, a banda foi desligada da Emi Odeon. Seguiram tocando com uma formação diferente, que trazia Cesar Ninne (guitarra, ex-COQUETEL MOLOTOV, e que até então era músico de apoio da banda em shows), Roberto Medeiros (baixo) e Mac Gregor (teclados) até meados de 1990, quando os remanescentes Eduardo de Moraes e Ronaldo Pereira decidiram um ponto final nas atividades da banda. O vocalista foi morar na Europa e o baterista se tornou dono do estúdio Groove, que se tornou um point de bandas da cena carioca nos anos noventa e foi empresário de bandas como PLANET HEMP e AUTORAMAS. No final dos anos noventa, com o revival de bandas dos anos oitenta, a FINIS AFRICAE volta tocar com a sua derradeira formação e gravaram um álbum ao vivo em Brasília, que foi lançado pela banda em 2002, e a banda seguiu tocando até meados dos anos 2000. Em 2017, sem o baterista (e fundador) Ronaldo Pereira, o vocalista Eduardo de Moraes decidiu reativar a FINIS AFRICAE para fazer uma série de shows alusiva aos 30 anos do primeiro álbum com uma formação que manteve o guitarrista Cesar Ninne e trouxe Nelson Milesi (guitarrista, que foi do KONGO nos anos oitenta), Tony Miranda (baixo) e Robson Riva (bateria).
No ano passado a FINIS AFRICAE lançou os singles "Abrolhos" e "Santa Júlia", e planeja lançar em 2022 um EP com músicas inéditas. Abaixo um vídeo que traz a banda se apresentando na edição 2020 do Caxias Music Festival.
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