Indústria: atrizes pornô começam a seguir mesmo rumo das bandas
Por Nacho Belgrande
Fonte: Playa Del Nacho
Postado em 27 de janeiro de 2014
Por PAUL RESNIKOFF para o DIGITAL MUSIC NEWS
E você achava que super-astros da música eram os únicos dispensando suas gravadoras? Acontece que esse é um fenômeno bem maior que afeta um âmbito bem mais amplo de indústrias midiáticas. Como a pornografia, onde você pode simplesmente substituir os termos ‘selo’ por ‘estúdio’ ou ‘atravessador’ e você começará a ver algumas similaridades interessantes.
Não há um êxodo na indústria do entretenimento adulto AINDA, mas a verdade é: as super estrelas que os estúdios de pornografia criam também estão ocupadas criando seus próprios impérios independentes que são alimentados por plataformas conectadas diretamente aos fãs. O que é exatamente o problema corporativo com o qual a maioria das grandes gravadoras se depara: contas no Twitter e no Instagram, no frigir dos ovos, pertencem ao astro, não ao estúdio, e o músico com tino para negócios [ou a atriz, no caso] pode eventualmente começar a explorar um poderoso canal direto com seus admiradores.
Um grande exemplo é Stoya, um tipo de estrela do ‘pornô alternativo’ que recentemente deixou a Digital Playground e agora está dirigindo e autoviabilizando seus próprios filmes [lhe parece familiar?]. Outras parecem estar se permanecendo no circuito dos estúdios, mas demitindo seus agentes para ganhar mais. "Eu tenho um nome estabelecido, e tenho feito isso por muito tempo", disse Jesse Jane ao site CNBC. "Eu conheço os estúdios. E eu conheço o modo que essa indústria funciona. E, felizmente, eu já sou uma mulher de negócios".
Jane tem mais de 250 mil seguidores no Twitter, mais de 2.5 milhões de ‘Curtir’ no Facebook, e quase 115 mil seguidores no Instagram, o que é parte da razão pela qual ela tem tanto alcance e poder de fogo. A transição para ‘estrela pornô indie’ não está acontecendo em larga escala ainda, apesar de que, tal como na indústria musical dez anos atrás, alguns poucos grandes nomes podem dar início à fagulha que começa o incêndio.
Mas a indústria dos filmes adultos sempre foi uma indústria de vanguarda, adepta de novas tecnologias e totalmente inovadora, certo? Não exatamente: olhe mais de perto, e essa é uma indústria que também luta com uma pirataria fora de controle. E diferente de Hollywood e da indústria musical, não há plataformas bem desenvolvidas como o Netflix, Spotify ou sequer um iTunes.
Isso pode explicar porque as vendas de DVDs estão representando, cada vez mais, uma fatia menor para os performers adultos, tal como registros fonográficos estão para os músicos. "Essa indústria não gira mais em torno de fazer filmes", diz a atriz Teal Conrad no mesmo artigo. "Eu só gravo de dois a três filmes por mês, se muito. Agora o ramo está realmente ficando pessoal."
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