Cannibal Corpse quer seguir os passos dos Rolling Stones, segundo Paul Mazurkiewicz
Por Emanuel Seagal
Postado em 20 de dezembro de 2021
Em entrevista com Shawn Ratches, do Laughingmonkeymusic, Paul Mazurkiewicz, baterista do Cannibal Corpse, falou sobre a longevidade da banda, citando a falta de shows causada pela pandemia do coronavírus. Ele disse que não podia se dar ao luxo de praticar somente quando estivesse perto dos seus próximos shows, pois "conforme o tempo passa é mais difícil fazer isso".
Cannibal Corpse - Mais Novidades
"Enquanto estivermos saudáveis, quem sabe quanto tempo podemos aguentar? Quando comecei eu nunca teria pensado que ainda estaria fazendo isso aos 53 anos. Então, quanto tempo podemos continuar? Você só precisa olhar para isso, neste momento, dia a dia. Você nunca sabe. Se você se mantiver saudável, ativo e continuar fazendo o que você faz, só vai se resumir a uma coisa, o fator saúde. Todo mundo sabe, quanto mais você envelhece, qualquer coisa pode dar errado a qualquer momento, seja uma doença ou um ferimento, ou o que quer que seja que faça você dizer 'Não posso mais fazer isso, independente do quanto eu pratique e faça a coisa certa, não importa'. Portanto, temos que viver um dia por vez nesse momento. Não há como negar, estamos mais perto do fim de nossa carreira do que no início. Podemos continuar mais 30 anos? Bem, eu duvido muito. Eu teria 83 anos fazendo isso, e isso seria incrível, mas eu quase teria que pensar que seria um pouco impossível. Acho que é possível, quem sabe? Nós não sabemos. Ninguém o fez nesse sentido, de forma extrema", comentou.
Ele acrescentou: "Quando você tinha Charlie Watts (baterista do The Rolling Stones) ainda fazendo isso aos 80 anos, foi incrível. Então, o fato de ele ainda tocar bateria e estar no palco aos 80 anos é incrível. Acabei de conhecer Carmine Appice outro dia, e ele tem 75 anos, e ainda está lá tocando e fazendo suas coisas, embora não seja death metal extremo, mas ainda assim ele está tocando bateria. Então, você nunca sabe. Você vive dia após dia. Contanto que estejamos saudáveis e nos sentindo bem e tudo esteja indo bem dessa forma, então quem pode dizer que não podemos durar mais 20 anos."
Assista a entrevista completa no player abaixo.
O 15º álbum de estúdio do Cannibal Corpse, "Violence Unimagined", foi lançado em abril pela Metal Blade Records.
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



O guitarrista preferido de Mark Knopfler, do Dire Straits, e que David Gilmour também idolatra
A "melhor banda de rock'n'roll em disco", segundo Bono, do U2
O subestimado guitarrista base considerado "um dos maiores de todos" por Dave Mustaine
As 5 melhores bandas de rock dos últimos 25 anos, segundo André Barcinski
Nicko McBrain compartilha lembranças do último show com o Iron Maiden, em São Paulo
Nick Holmes diz que há muito lixo no nu metal, mas elogia duas bandas do estilo
Jinjer, In Flames e Killswitch Engage confirmados no Bangers Open Air, afirma jornalista
Perda de visão faz Ian Gillan considerar possibilidade de aposentadoria
A canção proto-punk dos Beatles em que Paul McCartney quis soar como Jimi Hendrix
Filho de Steve Harris é forçado a parar de tocar devido a problema de saúde
O clássico riff do AC/DC que Malcolm Young achou que era uma merda, a princípio
Os três álbuns mais essenciais da história, segundo Dave Grohl
A lenda do rock que Axl Rose odeia: "Ele é só um maldito viciado com uma esposa viciada"
Danilo Gentili detona Chaves Metaleiro e o acusa de não devolver o dinheiro
O álbum que David Gilmour admite ter "copiado" de forma implacável
R.E.M. é dona da faixa que mais faz o homem chorar
Quem são os "sultões do swing" que dão nome ao maior clássico do Dire Straits?
Mustaine diz que doença de Bruce Dickinson fez Megadeth trocar de baterista e guitarrista
Os 10 melhores álbuns da história do death metal, em lista da Metal Hammer
Como George "Corpsegrinder", do Cannibal Corpse, entrou no mundo do metal extremo
George "Corpsegrinder" Fisher, do Cannibal Corpse, não gosta de violência
Utilidade pública: músicas para incomodar vizinhos que ouvem sertanejo no último volume



