Cannibal Corpse: baixista fala sobre a questão da censura
Por Marcos Garcia
Fonte: Blabbermouth
Postado em 27 de janeiro de 2009
A censura e a música extrema se chocaram em muitas ocasiões, e em mais que uma delas a banda de Death Metal CANNIBAL CORPSE foi a catalisadora do conflito. Falando à revista Zero Tolerance da Inglaterra, em janeiro de 2009, o baixista e membro fundador Alex Webster reflete sobre os conflitos da banda com a censura no decorrer dos anos. "Existem muitos problemas pelo mundo, e o Death Metal não é um deles", diz. "Ouvir uma banda que fala sobre coisas loucas e fudidas ou ver um filme violento não irá inspirar as pessoas do jeito que eles (N.T.: a censura) pensam. Os censores assumem que as pessoas são facilmente influenciáveis, e não creio que isso seja necessariamente verdadeiro. Eu acho que as pessoas sabem definitivamente a diferença entre uma fantasia sangrenta e louca que se vê nos filmes e a realidade".
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E se voltando para a decisão dos órgãos alemães de censura de banir alguns materiais do CANNIBAL CORPSE no início da década de noventa, Webster diz: "Alguma versão alemã do PMRC (N.T.: Parents Music Resource Center. Órgão de censura americano fundado pelas chamadas 'esposas de Washington', Tipper Gore, esposa do senador Al Gore; Susan Baker, esposa do Secretário de Tesouro James Baker; Pam Howar, esposa do corretor de imóveis de Washington Raymond Howar; e Sally Nevius, esposa do Presidente do Conselho Municipal da cidade de Washington, John Nevius), que originalmente começaram a caçar um tipo de música neo-facista, mas decidiram agir contra qualquer um que elas não gostassem, qualquer coisa questionável".
"Eu acredito que eles estavam usando leis que foram feitas para monitorar discursos políticos de ódio por qualquer coisa, mesmo que isso fosse errado... Eu diria que ter sucesso é um bom jeito de responder às pessoas que tentaram te parar... Eu acredito [que a censura] fez nossa banda maior. Foi uma verdadeira falha da parte de quem tentou nos deter - ninguém foi parado. Somos sortudos o suficiente de ter a liberdade de falar, e isso acabou vencendo em nosso caso. A censura é provavelmente vista como um esforço inútil por muitas pessoas, porque ainda estamos aqui".
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