Dinho Ouro Preto diz que primeiros discos da Legião são mal gravados e explica motivo
Por Gustavo Maiato
Postado em 07 de março de 2022
Ao longo das décadas de 1980 e 1990, a Legião Urbana construiu uma discografia que foi responsável por catapultar a banda ao sucesso nacional, com discos icônicos como "Dois", "Que País É Este" e "As Quatro Estações". Mas qual será a opinião do vocalista Dinho Ouro Preto, do Capital Inicial, sobre os primeiros registros da banda?
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Durante entrevista ao canal Corredor 5, no YouTube, Dinho Ouro Preto explicou que no começo da carreira do Capital Inicial a ideia era não parecer com a Legião Urbana e fazer um som mais rock. O problema era a falta de experiência dos produtores na época.
"O Capital Inicial não podia ser uma sub-Legião Urbana, queríamos um sotaque, algo singular. Em 1988, achei que o Capital podia tentar algo mais eletrônico. Isso apareceu no ‘Você Não Precisa Entender’. Poderia ter dado certo, tanto que no disco seguinte esse conceito foi executado de forma mais eficiente. No anterior, pecamos no excesso de produção e falta de guitarra e de rock. Erramos na medida, faltava amadurecimento dos produtores", refletiu.
Em outro ponto, Dinho Ouro Preto afirmou que essa história mudou a partir de "Cabeça Dinossauro", dos Titãs. Sobre a qualidade da produção da Legião Urbana, entretanto, Dinho apresenta algumas críticas.
"Quando surge o ‘Cabeça Dinossauro’, o Liminha dominou a produção dos anos 1980. Algo que soa como uma banda de rock. Nos primeiros discos da Legião, você não ouve a guitarra e o rock como eram para ser. São coisas mal gravadas. Sou o maior fã da Legião Urbana, mas acho mal gravado, principalmente porque não havia produtores melhores. Isso mudou com o Tom Capone. Eles queriam uma onda mais The Smiths ou U2 no começo. Essas eram as bandas que me vinham na cabeça. Tinha que saber gravar violões e guitarras, saber mixar e fazer isso soar como rock. Pena que não tinha isso no Brasil", disse.
Por fim, Dinho relembra a gravação do primeiro registro do Capital Inicial e como os produtores mais uma vez não contribuíram tanto. "No nosso primeiro disco, o produtor foi o Marcus Vinicius. Ele não era do rock. Fomos parar em um estúdio ligado na MPB. São caras que não conheciam, não entendiam o que era rock, muito menos punk rock!", concluiu.
Confira a entrevista completa abaixo.
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