O "maior incentivo" para Dinho Ouro Preto se livrar das drogas, segundo o próprio
Por Gustavo Maiato
Postado em 30 de setembro de 2025
Em entrevista ao podcast Desculpincomodar, Dinho Ouro Preto falou abertamente sobre sua relação com drogas e como conseguiu superar o uso. O vocalista do Capital Inicial contou que precisou de acompanhamento psiquiátrico e, no início, teve que adotar medidas radicais para não se expor a tentações.
"Eu fiz um tratamento com a psiquiatra que é minha psiquiatra até hoje. Num primeiro momento, no começo, foi difícil. Eu não podia ficar no camarim, exatamente como você descreveu. Eu tinha que descer do palco e ir direto pro carro", disse.
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Dinho revelou que, mesmo sem usar, ainda sentia os efeitos da euforia pós-show: "Eu nunca fui de cheirar todo dia, nunca fiz isso na minha vida, mas era sempre na mesma situação: depois dos shows. Durante uma época, eu continuava sentindo os efeitos daquela euforia."
Dinho Ouro Preto e as drogas
O ponto de virada, no entanto, não veio de livros de autoajuda ou conselhos externos, mas da lembrança amarga do dia seguinte. "Eu lembro também com um gosto amargo na boca do pós, de quando acabava. Como diz a música do Eric Clapton: 'you want to go down to the ground' (Obs: trata-se de verso de "Cocaine"). Só eu lembrar de quanto é desagradável a sensação da ressaca, do quanto aquilo me fazia mal… a ressaca me destruía durante dias. Esse é o maior incentivo para mim: só eu lembrar disso."

O cantor explicou que o processo levou alguns meses e contou com medicação e acompanhamento médico, mas hoje garante não sentir falta: "Eu não tenho a menor vontade. Hoje eu frequento o camarim numa boa. Acho que eu poderia ver na minha frente que não tenho a mais remota vontade."
Confira a entrevista completa abaixo.

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